Politicas publicas e direitos humanos
Por: Priscila Rodrigues • 9/12/2016 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 810 Visualizações
RESUMO RAUL
Politicas publicas e direitos humanos: Desafios à atuação do psicólogo
Objetivo do artigo é apresentar um suporte teórico-metodologico que estão voltados para atuação profissional do psicólogo nas politicas públicas com base em uma perspectiva dos direitos humanos.
Foram colocados alguns fundamentos relacionados com uma perspectiva ético-politica de psicologia de Sawaia e na psicologia histórico-cultural de Vygotski. Dentre eles se destacam que a atuação profissional do psicólogo nas politicas publicas deve
1 – Voltar-se para o rompimento dos padrões normativos e opressores da diversidade humana.
2 – Considerar a dimensão subjetiva no trabalho junto às politicas publicas.
3 – Potencializar o sujeito para superar o processo de exclusão
4 – Promover a participação social dos sujeitos na construção de políticas publicas.
Autores trazem algumas propostas em relação aos direitos humanos. Sen 2010 destaca-se que os direitos humanos não devem olhar apenas para o lado legislativo, mais dar uma visão também para a uma ética social, suponho que venha querer afirmar que se aquela lei aplicada ali é ou não justa para o âmbito social. SchererWarren 2006 traz uma questão transversalidade dos direitos humanos com a necessidade de articulação da sociedade, focando nas violações dos direitos relacionados ao racismo, homofobia, escravidão entre outros.
O presente trabalho vem mostrar que as politicas publicas são de mera importância para a promoção de garantia dos direitos humanos e que o psicólogo pode ajudar nesse processo.
SURGIMENTO DA PSI NO BRASIL
Surgiu como área de produção de conhecimento e de atuação voltada a elite do país. Porem com o desenvolvimento do capitalismo, foi preciso um novo campo de mão de obra para a psicologia, adentrando então nas escolas e para orientação do individuo para a empresa.
*No colégio implicavam estratégias de intervenção profissional destinadas a busca de um ajustamento para os alunos que não se encaixavam no padrão que era estabelecido pela escola.
O psicólogo no campo dos direitos sexuais e reprodutivos percebe-se que há uma carência de psicólogos em uma orientação sexual. A pesquisa realizada na UBS do município de Florianopolis, afirmou que a maioria dos psicólogos desconhecem a resolução nº01/99 do CFP que vem trazer a questão que os psicólogos devem estar presentes em casos de orientações sexuais. De acordo com a pesquisa feita observa-se que as famílias atendias nas UBS são apenas de heterossexuais, observamos que há uma exclusão das pessoas que não fazem parte desse tipo estabelecido para os atendimentos. Nota-se que a maioria dos psicólogos não estão prontos para atender esse tipo de demanda.
Atuação Voltada para o rompimento dos padrões normativos e opressores da diversidade humana.
Vivemos em um contexto social que estabelece normas de como o sujeito deve se portar diante do mundo, oprimindo então a sua identidade social, em relação a gêneros, classes sociais, religião sexualidade entre outros. Esse padrão normativo para os autores é um ser jovem, do gênero masculino, branco, cristão, heterossexual, físico e mentalmente perfeito, produtivo entre outros.
É possível notar que se você não pertence a esse tipo do normal, você já vem a ser oprimido pela sociedade.
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