A Violência contra criança e adolescente
Por: io.camila.ne • 29/5/2015 • Projeto de pesquisa • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 429 Visualizações
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SUMÁRIO[pic 14]
- INTRODUÇÃO 4
- DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 5
- FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICO 5
- JUSTIFICATIVA 5
- METODOLOGIA 6
- REVISÃO BIBLIOGRAFICA 6
- CRONOGRAMA DA PESQUISA 9
- ORÇAMENTO 9
- RESULTADOS ESPERADOS 10
- REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 explicita que é dever de todos proteger crianças e adolescentes, contra qualquer ato que venha a causar algum dano físico, moral ou psicológico, mas é sabido que milhares de crianças no Brasil sofrem com violência física, negligência, violência psicológica ou abuso sexual.
Partindo dessa situação esse projeto de pesquisa visa entender o que acontece com os menores que sofrem algum tipo de violência anteriormente citadas, e qual o apoio que recebem, seja da família, do governo ou da população em geral.
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
As populações alvos da pesquisa são as crianças e os adolescentes da cidade de Barreiras, Bahia. O projeto de pesquisa visa analisar o que acontece com os menores que sofrem algum tipo de violência e se há omissão dos órgãos sociais que deveriam promover a segurança, começando pela família, instituições e por último a sociedade em geral. Sempre considerando o porquê da situação em que a criança e o adolescente foram expostos.
3 FORMULAÇAO DOS OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Conseguir compreender como é feito o acompanhamento psicológico de reintegração da criança e o adolescente na sociedade após passar por uma situação de violência.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Obter informações sobre a quantidade de crianças e adolescentes que sofrem/sofreram algum tipo de violência;
- Procurar saber com que frequência o conselho tutelar da cidade acompanha casos de violência contra crianças e adolescentes.
- Realizar um levantamento sobre o conhecimento da sociedade em relação a ações que podem prevenir casos de violência infanto-juvenil.
4 JUSTIFICATIVA
Esse projeto justifica-se pela condição violenta em que algumas crianças e adolescentes são expostas. Dados indicam que com o passar do tempo, mais crianças foram submetidas a algum tipo de agressão, e que essa situação estende-se desde primórdios das civilizações.
Como futura profissional de Serviço Social e como cidadã, é de meu interesse o bem estar dos menores, e com essa pesquisa será possível entender qual tipo de apoio é dado às crianças e adolescentes, que são seres em formação que necessitam de atenção especial e cuidado e se esse apoio realmente dá o suporto que eles necessitam.
5 METODOLOGIA
Através de estudos anteriores sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, surgiu o desejo de aprofundar na temática de violência infanto-juvenil.
Para a pesquisa serão utilizados: Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90 atualizado com a Lei nº 12.010 de 2009; o artigo da UNICEF intitulado Violência doméstica contra crianças e adolescentes, disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_01.pdf; consulta ao livro Violência Faz Mal a Saúde do Ministério da Saúde, disponível em: http://bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/services/e-books-MS/06_0315_M.pdf#page=29; além de entrevistas com Conselheiros Tutelares, Assistentes Sociais e Psicólogos que tenham contato com crianças que sofrem/sofreram algum tipo de violência.
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- A autora Maria Cecília de Souza Minayo, no livro Violência Faz Mal à Saúde do Ministério da Saúde (2006) fala da proteção integral da criança e do adolescente, que deve ser promovida por todos, e cita a Constituição Federal de 1988.
Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à cultura, à profissionalização, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
A teoria da proteção integral parte da compreensão de que as normas que cuidam de crianças e de adolescentes devem concebê-los como cidadãos plenos, porém sujeitos à proteção prioritária, tendo em vista que são pessoas em desenvolvimento físico, psicológico e moral. Não devem, de maneira nenhuma, ser vistos como cidadãos latentes e potenciais. Sua cidadania é plena, sendo-lhes conferidos todos os direitos, inclusive o de participação política, quando se faculta, por exemplo, o voto ao adolescente de 16 anos, ou quando o artigo 53 do ECA estimula a participação de crianças e adolescentes na política estudantil, com vistas à crítica dos currículos e da organização escolar. Por conter uma idéia de cidadania plena, a teoria da proteção integral considera que deve haver prioridade no atendimento às necessidades específicas infanto-juvenis e, por isso, se organiza como um sistema em que as leis reconhecem garantias a esse segmento social, tutelando seus interesses peculiares, bem como criando instrumentos para a efetivação de seus direitos individuais frente à família, à sociedade e ao Estado.
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