ATPS FUNDAMENTOS II

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP

POLO GOIÂNIA – UNIEDUCAÇÃO (7109)

CURSO: SERVIÇO SOCIAL - II

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS        

                           DO SERVIÇO SOCIAL I

ACADÊMICOS (AS):

GILSON JOSÉ SOUZA – RA:

LEILA MÁRCIA SILVA CRUZ – RA: 391132

MARIA ALICE SANTOS SOUZA – RA:

PATRÍCIA NATAL MOURA – RA: 396052

SANDRA ALVES DE OLIVEIRA RIBEIRO – RA: 396039

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS

 DO SERVIÇO SOCIAL I

Tutor (a): Cleide Aparecida dos Santos

GOIÂNIA

14 a 19/09/2012

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS

 DO SERVIÇO SOCIAL I

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Relatório parcial Nº1 – Sobre o Filme Tempos Modernos

Relatando o filme “Tempos Modernos”, com escritor, ator e diretor Charles Chaplin; conhecido no Brasil como Carlitos. O clássico retrata a transição do sistema feudal e a era da Revolução Industrial iniciada na década de 30 na Inglaterra.

 O ponto que culminou na era Moderna, foi a troca de ferramentas manuais pelas maquinas, isto é a manufatura para maquino fatura. No filme mostra fortemente como o trabalho era mecanizado, levando o trabalho escravo, sem direitos trabalhistas, como por exemplo: horário de almoço e a elevada carga horária de trabalho que chegava até 18h por dia, chegando ao estresse estremo, problemas psicológicos, o alcoolismo, doenças por exercício repetitivo e outros.

Neste mesmo momento, na década de 30, o Brasil com excesso  de mão-de-obra, que foi gerada pela  saída de um grande massa de camponeses (êxodo rural), para as grandes  cidades o que favoreceu os industriários, pois eles poderiam contratar pessoas com baixo salários, ainda exigindo uma maior demanda na produção, surgindo também a grande necessidade de  investimentos nas fabricas e lógico investimento com infra estrutura como: abertura de estradas, energia e outros

Todos com o mesmo desejo de alcançar uma nova qualidade de vida e sustentabilidade para suas famílias, relatados por aquele jovem casal e assim como no Brasil, milhares de outros pais de família hoje, com o sonho da casa própria, alimentação adequada, emprego digno que até naquele momento nada mais era do que:  um sonho bem longe, assim como o de milhares, retratado na sociedade como um todo.

Podemos observar então, neste paralelo a forte presença da burguesia (classe dominadora), em uma escala diferenciada dos trabalhadores, onde os burgueses gozavam de todas as mordomias com seu acumulo de riquezas e a classe trabalhadora (dominada) buscava meios de sobrevivência de maneira errônea, mas aos seus olhos seria a única alternativa, como o roubo, latrocínios, prostituição, saqueando comércios, restaurantes e outros.

Na época, de uma forma crítica e arrasadora, o autor, relata fatos puramente reais, ao de exprimir um governo que lutasse pela classe trabalhadora, um desejo de um Estado democrático.

A partir daqui, surgia então manifestações por um Brasil melhor, de um lado povo com seus sonhos e ideais, por outro lado o Estado e a burguesia (dono das fábricas) de uma forma agressiva e manipuladora. Manifestos que ganhavam força e direitos, impondo um novo ritmo para as manifestações dos trabalhadores, nascendo aqui movimentos trabalhistas como:

Movimento Ludismo, conhecido como “quebradores de máquinas”, eles entravam nas fábricas e quebravam máquinas e equipamentos, era uma forma de protestos.

Movimento Cartista – conhecido como “Carta do Povo”, foi um movimento mais brando na forma de atuação, eles reivindicavam por via políticas, conquistando vários direitos para a classe trabalhadora.

Como a visão da classe dominante (burguesia), era justamente: lucros, acúmulo de riqueza, controle do sistema de produção expansão dos negócios, acarretando então uma grande queda nos salários, visto que o numero de desempregados era maior que a oferta de empregos, então era aceito pelos operários qualquer oferta de salarial.

No mesmo tempo o Brasil lançou mão das políticas publicas emergenciais, problemas oriundos desse período de transição, surgindo então à necessidade de movimentos Sociais e Assistência Social no Brasil.

Com riquezas de detalhes no texto sugerido e no filme, o Estado por sua vez, pode se dizer que era um poder descentralizado, atua no controle e regulação do mercado, através da política salarial e sindical  e atuava também no movimento assistencial,  aí entra também a Igreja Católica dando ênfase ao recristianizar, formatando nas mentes das sociedades, que no que diz a respeito, o que se passava naquele momento com o cidadão era vontade Divina, ou seja seria uma forma de alienação da sociedade,

Neste mesmo momento percebemos no paralelo, a importância da intervenção do Serviço Social e a relevância junto à sociedade, com a criação e execução de política publicas para que venha minimizar esta diferença social, dentro desta percepção foi Marcada a necessidade da reconceituação do Serviço Social no Brasil, como foi visto no texto indicado. (Social e Assistência Social no Brasil)

Chegamos a conclusão que o filme, retrata a indignidade do homem ao sistema capitalista em havia uma alienação por parte da classe dominante ao proletariado, onde neste período não havia o mínimo de respeito ao ser humano, o seu trabalho era dito como trabalhadores escravo.

Relatório parcial Nº2 – Serviço Social: Identidade e Alienação.

Este relatório, e realizado através do texto de Maria Lucia Martinelli, Serviço Social: a ilusão de servir: identidade e alienação, onde a equipe analisou as questões propostas dentro desta ATPS, chegando a um consenso de que a prática do serviço social pertencia a uma classe de profissionais alienados alienantes e alienadores sendo assim os agentes sociais não tinham consciência que sem uma identidade própria assumia uma falsa, atribuída pelo fortalecimento do capitalismo.