Fundamentos II
Por: suzana.ludwig • 22/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.742 Palavras (7 Páginas) • 222 Visualizações
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Unidade de Ensino: Pólo Marechal Rondon
Curso: Serviço Social
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
Susana da Silva Santos Mendes – RA – 415491
Suzana Ludwig Mendonça – RA 423329
Susana Angelita da Silva Mengue – RA 409137
Titulo: Atividades Práticas Supervisionadas
Professora: Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
Porto Alegre 11 de Abril de 2014.
Etapa 1
Movimento de Reconceituação do Serviço Social
O movimento de reconceituação procura identificar no Brasil suas origens, marcas e seus movimentos ligados a igreja católica.
Pressões, desigualdades sociais de classes constituem um processo de conservação e renovação no Serviço social.
Por ter suas origens vinculadas com a igreja católica as primeiras escolas são fundadas por grupos cristãos. Nas décadas de 50, 60 e começo de 70 através de cursos, projetos e seminários as escolas de Serviço social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade.
Grandes projetos começaram com a ajuda de órgãos públicos, mas com iniciativas ainda sendo da igreja católica continuando assim ainda muito ligado a mesma.
Primeiramente o projeto foi implantado nos países da America latina revelando uma realidade subdesenvolvida e precária de infra-estrutura necessitando a ajuda e intervenção do Serviço social.
Em 1964 houve o primeiro encontro de Assistente Social no Brasil, foi a primeira manifestação grupal de críticas ao serviço social, com estes movimentos vieram dois importantes documentos, Documento de Araxá e Teresópolis ajudando ao serviço social a se adequar as tendências políticas que a ditadura tornou dominante na época.
Na década de 60 para 70 o serviço social foi muito criticado tendo crises com desenvolvimento capitalista. Logo após cortou-se as amarras criando um serviço social que luta pela libertação nacional e transformação da estrutura capitalista.
O movimento de Reconceituação muito importante graças a dedicação dos profissionais da área em busca de conhecimento, teorias e fundamentos, tendo assim uma nova visão do serviço social, abrindo caminho para novos horizontes, novas discussões, novos projetos e questionamentos forte na nossa atual situação sócio econômica.
Etapa 2
Como Documentos Alto de Boa Vista, Rio de Janeiro, 19988.
Os documentos dos seminários de Teresópolis, Araxá e Sumaré, respectivamente em 1964.1970 e 1978, representaram um marco na história do Serviço Social no Brasil. Este olhar deixa claro que este documento fomentados nestes seminários pertinentes dos primeiros, refletem às idéias e a prática do serviço social daquele momento,não podendo ser tomado como orientação quanto ao futuro,tiveram sua importância e oportunidade naqueles anos e por isso não podemos dizer que são erradas ou verdadeiras,julgando-os com os conceitos de hoje.
A idéia não era, procurar um novo serviço social nem mesmo uma ruptura do atual, mas partir do que já conhecia como bases para transformação ,o saber empírico e encontrar uma base segura e científica que existia em uma teoria específica do serviço social,ou a teoria que alcançava , neste resultado permeava uma nova visão do serviço social,ou uma teoria sob qual se alicerçava um resultado visionário desta nova visão em que o encontro de Araxá ocasionou em estudos e reflexões dos assistentes sociais em âmbito local e regional, e como” documento intermediário na fase do próprio serviço social e sua colocação na realidade brasileira,representa um retorno para futuros aprofundamentos.”
“O D A.foi inseguro nas suas formulações teóricas , sugerindo radicalmente a necessidade de representação’.Falta uma definições maia exata do que seja o serviço social.
O seminário de Araxá levantou algumas questões há muito colocadas pelos assistentes sociais:”Os assistentes sociais é arte ou ciência?”
Nos respectivos encontros foi proposta a redução de estudo de três itens:
A) Fundamentos da metodologia do serviço social.
B) Concepção científica.
C) Aplicação da metodologia do serviço social.
Num todo a estes processos de ruptura com o serviço social tradicional,paternalista com vertente dos anos 30 inerente a igreja católica em parceria com a sociedade burguesa focalizada nas obras assistencialistas com visitas domiciliares pelas damas da sociedade subliminarmente fiscalizando a classe oprimida como forma de coibir uma represália dos mesmos.
Com os novos parâmetros à partir de uma mudança de paradigma idealizada pelos congressistas a ruptura norteou a um novo caminho à romper com tais práticas conservadoras da profissão, concluindo que tais encontros de E.R. não trouxeram maior contribuição aos estudos do seminários nem obteve respostas aos questionamentos levantados em Araxá,pois entre um e outro não houve tempo para maiores estudo e experiência,reafirmando aquilo que já era aceito.Repetiu-se questionamentos anteriores ,embora com outro com outro discurso.Estes documentos contribuíram para levar os profissionais ao estudo mais detalhado e profundo dos métodos nos cursos de pós graduação,e ,retomar com mais afinco às questões de “integração”.
Passado oito anos quando realizou-se o III seminário de teorização, no Sumaré Rio de Janeiro. Já era possível constatar os problemas que os estudos de teorias realizaram a caminho da cientificidade.
Em todo este viés de teoria, ideologias inerentes a profissão, a sociedade contemporânea precisa de demandas emergentes das políticas sociais que outrora estes movimentos de reconceituação trouxeram de alguma forma mudanças positivas para a demanda.
Pensamos que não podemos sair do foco e nem das bases teóricas, mas a prática da profissão vem se moldando aos parâmetros norteados pelo contexto atual que estão inerentes a estas vertentes resultante dos congressos de Araxá, Teresópolis e Sumaré.
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