Relatorio quimica analitica tecnicas de medidas de volume, massa e temperatura
Por: Amanda Ayumi Ketayama • 31/3/2019 • Relatório de pesquisa • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 636 Visualizações
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FACULDADE DE AMERICANA
CURSO DE FARMÁCIA
AMANDA AYUMI KETAYAMA - RA: 20180729
HENRIQUE DA SILVA FARINHA - RA: 20180970
MORGANA TUCHAPSKI - RA: 20181554
SIOMARA ASSUNÇÃO SILVA - RA: 20181366
SUZI ADRIANA FELIPE DE OLIVEIRA VALLADÃO - RA: 20180845
TAMIRES BARBOSA DIAS DE ANDRADE - RA: 20180226
QUÍMICA ANALÍTICA
AULA PRÁTICA 1
TÉCNICAS DE MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA
AMERICANA
2019
INTRODUÇÃO
Para se analisar e interpretar resultados de uma experiência torna-se necessário o conhecimento na precisão das medidas. É importante saber que sucessivas medidas de uma mesma grandeza não dão resultados iguais, ainda que feitas cuidadosamente.
A exatidão de uma medida está relacionada com seu erro absoluto, isto é, com a proximidade do valor medido em relação ao valor verdadeiro da grandeza.
A precisão, por outro lado, está relacionada com a concordância das medidas entre si, ou seja, quanto maior a dispersão dos valores, menor a precisão. Esta variável pode ser expressa de várias maneiras, mas se diz que quanto maior a grandeza dos desvios, menor sua precisão. Precisão não implica obrigatoriamente exatidão, pois um conjunto de medidas pode ser preciso, mas inexato, haja vista que os valores encontrados podem ser concordantes entre si e discordantes em relação ao valor verdadeiro. Resumindo, a exatidão está relacionada com a veracidade das medidas e a precisão com sua reprodutibilidade. (BACCAN, 1979)
A imagem abaixo ilustra isso:
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Nas práticas em laboratório, são utilizados instrumentos de medidas que possuem volumes de líquidos com valores aproximados como a proveta e os béqueres em escala. Já para medidas volumétricas mais exatas utilizam-se pipetas volumétricas e graduadas.
Os aparelhos volumétricos são calibrados a temperatura padrão de 20°C, portanto não devem ser colocados para secar na estufa, pois o vidro sofre dilatação e contração, provocando assim, erro de leitura de volume.
As análises volumétricas que utilizam os aparelhos como proveta e pipeta necessitam de uma atenção especial na hora de definir o menisco. O menisco é a curva que se forma na superfície do líquido. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo. O que acontece é que as moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo de vidro, as forças intermoleculares atuantes neste caso são maiores que entre as moléculas do próprio líquido. Ou seja, o menisco é formado pela atração do líquido pelo vidro, uma forma de “querer grudar”, se não fosse por isso teríamos uma linha horizontal (reta) demarcando o volume do líquido.
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2 – OBJETIVO
O objetivo do experimento é verificar a precisão das vidrarias em relação às medidas e volumes, comparando os resultados obtidos de cada vidraria.
PARTE EXPERIMENTAL
3 – MATERIAIS
3.1 - Reagentes utilizados
• Água destilada
• Água de torneira
3.2 – Materiais
• béqueres
• Proveta
• Pêra de sucção
• Pipeta volumétrica
• Pipeta graduada
• Tubo de ensaio
• Bastão de vidro
• Termômetro
4- PROCEDIMENTO
4.1– Medidas de Temperatura
- Coloque cerca de 100 ml de água de torneira em um béquer e meça a temperatura utilizando um termômetro. Durante a medida, mantenha o bulbo do termômetro totalmente imerso na água, sem tocar as paredes do recipiente.
- Coloque, no Béquer, 3 cubos de gelo picado. Agite com um bastão de vidro e meça a temperatura da mistura da água/gelo a cada minuto, até que fique constante.
- Pese 5g de cloreto de sódio numa folha de papel manteiga. A seguir, adicione-o à mistura, sob agitação. Agite com um bastão de vidro, continue lendo a temperatura a cada 1 minuto, durante 5 minutos.
4.2– Medidas de Massa
- Pese uma proveta de 25 ml
- Adicione 100 gotas de água destilada, utilizando um conta-gotas. Pese novamente e leia o volume.
- Determine a massa e o volume de uma gota e a massa equivalente a 1 ml de água.
- Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes.
4.3– Medidas de Volume
- Pese 1 béquer de 50 ml e anote a massa
- Meça 25 ml de água neste béquer e pese-o novamente. Anote a temperatura e a massa. Faça em triplicata.
- Descarte a água. Seque o béquer com papel toalha.
- Meça 25 ml de água em uma proveta, transfira para o béquer e pese-o novamente. Anote a temperatura e a massa. Faça em triplicata.
- Descarte a água. Seque o béquer com papel toalha.
- Meça 25 ml de água em uma pipeta graduada, transfira para o béquer e pese-o novamente. Anote a temperatura e a massa. Faça em triplicata.
- Descarte a água. Seque o béquer com papel toalha.
- Meça 25 ml de água em uma pipeta volumétrica, transfira para o béquer e pese-o novamente. Anote a temperatura e a massa. Faça em triplicata.
- Utilize uma tabela de densidades da água, em várias temperaturas, para determinar a massa de 25 ml de água na temperatura em que sua experiência foi realizada. Essa será sua massa real de 25 ml de água.
- Determine a massa média, o desvio padrão e o erro relativo percentual para cada vidraria utilizada para medir a água. Compare a precisão e exatidão de cada vidraria utilizada.
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1– Medidas de Temperatura
Antes de colocar 100ml de água de torneira num béquer, mediu-se a temperatura e estava em 26ºC, depois do gelo a temperatura diminuiu para 20ºC.
Abaixo há uma tabela com as medições das temperatura feitas minuto a minuto, utilizando um termômetro:
Tempo (minuto) | Temperatura em ºC |
Antes de acrescentar o gelo, temperatura ambiente da água | 26ºC |
Ao colocar o gelo na água | 20ºC |
Após 1 minuto | 16ºC |
Após +1 minuto | 14ºC |
Após +1 minuto | 13ºC |
Após +1 minuto | 13ºC |
Após +1 minuto | 13ºC |
Ao acrescentar o cloreto de sódio | 16ºC |
Após 1 minuto | 17ºC |
Após +1 minuto | 17ºC |
Após +1 minuto | 18ºC |
Temperatura final | 18ºC |
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