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A Alimentação das Gestantes

Por:   •  20/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.036 Palavras (13 Páginas)  •  763 Visualizações

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Alimentação das Gestantes

A gestação é um período de grande felicidade para a maioria das mulheres,e é também um período em que elas apresentam uma maior sensibilidade. Isso se deve à grande atividade hormonal que acontece no corpo durante esse período. Para muitas, pode significar também um período de elevado estresse, por esse motivo, é necessário que a mulher se mantenha atenta e cautelosa a fim de preservar sua própria saúde e o bom desenvolvimento da criança que está sendo gerada em seu ventre.

Dentre tantas coisas com as quais deve-se atentar está a “alimentação”. A gestante deve ser orientada pelos profissionais de saúde responsáveis por seu acompanhamento; ela deve estar ciente de que existem certas restrições a serem seguidas para que o seu bebê mantenha um desenvolvimento saudável e livre de complicações.

Durante toda a gravidez, a mulher deve se alimentar de maneira sadia e responsável. Dentre as orientações a que ela deve ser submetida estão inclusas as seguintes: manter um intervalo de no máximo três horas entre cada refeição, incluir no cardápio uma alimentação bastante variada e colorida, ingerir seis porções diárias de pães e cereais, de preferência integrais, cinco de frutas e três a quatro porções de legumes e verduras; além disso, carnes, leite e derivados, sempre variando para assim obter os mais variados minerais e vitaminas que mãe e bebê precisam, e ainda, beber pelo menos dois litros de água por dia.

O primeiro trimestre da gestação é marcado por um aumento da frequência cardíaca e volume do sangue da mãe, esta é uma fase importante de desenvolvimento de partes vitais do bebê, como o sistema nervoso, por exemplo. Por esse motivo, a ingestão de ferro, ácido fólico e líquidos são indispensáveis. Entretanto, esse não é o único momento em que a mãe deve preocupar-se em ingerí-los, esse hábito deve ser preservado até que a gestação termine.

A seguir, estão alguns nutrientes que contribuem para uma boa nutrição, tanto da mãe quanto do bebê, e que são necessários durante toda a gestação:

- Ferro: pode ser encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras (espinafre, por exemplo). Para facilitar sua absorção é interessante consumir na mesma refeição alimentos ricos em vitamina C (frutas cítricas e tomate). Além disso, deve-se evitar alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, pois estes diminuem a absorção do ferro.

- Ácido fólico: é encontrado em vegetais verde escuros (espinafre, couve, brócolis), cereais e frutas cítricas. O em altas temperaturas destroem o ácido fólico, o ideal é cozinhar no vapor.

- Vitamina C: pode ser encontrada em frutas como kiwi, laranja, morango, melão, melancia, e nas hortaliças (brócolis, pimentões, tomate, couve-flor). A vitamina C é um nutriente muito interessante de se ingerir a partir do segundo trimestre de gestação, pois, age na formação do colágeno – pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem, além de fortalecer o sistema imunológico da mãe.

- Vitamina B6: encontrada no trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados, leveduras. É importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e a prevenção da depressão pós-parto na mãe. (favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo).

- Magnésio: encontrado nas nozes, soja, cacau, cereais integrais, feijões e ervilhas. Esse nutriente favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo.

No terceiro trimestre, se dá início à formação óssea do bebê. Por esse motivo, faz-se necessária a inclusão de cálcio e vitamina D na dieta, (eles também auxiliam na contração muscular e nos batimentos cardíacos). Na mãe, eles mantêm as unhas fortes, os dentes sem cáries, evita a gengivite e câimbras, e também ajudam na produção de leite após o parto.

- Cálcio: pode ser encontrado em leites e derivados, bebidas de soja, tofu, gema de ovo e cereais integrais.

- Vitamina D: encontrada em leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado. O banho de sol é indispensável para que essa vitamina auxilie na fixação do cálcio nos ossos.

Além desses nutrientes já citados existem outros que são importantes, são eles:

- Carboidratos: os melhores são os de origem integral: arroz, pães, macarrão e cereais que são absorvidos mais lentamente e por isso saciam mais a mãe. Os carboidratos fornecem energia para a mãe e para o desenvolvimento do bebê.

- Proteínas: encontradas em carnes, feijão, leite e derivados. São responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da gestante e do bebê.

- Lipídeos: encontrados mais em carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão; são as gorduras que auxiliam na formação do sistema nervoso central do feto.

- Vitamina A: é encontrada no leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos. Ela ajuda no desenvolvimento celular e ósseo e na formação do broto dentário do feto, além de ajudar na imunidade da gestante.

- Niacina (Vitamina B3): é encontrada em verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados. A niacina transforma a glicose em energia, mantendo a vitalidade das células maternas e fetais e estimula o desenvolvimento cerebral do feto.

- Tiamina (B1): é encontrada em carnes, cereais integrais, frutas, ovos, legumes e leveduras. Estimula o metabolismo energético da mamãe.

Apesar de estar intimamente ligada ao bom desenvolvimento do feto, e de manter estável e dar qualidade à saúde da gestante, a alimentação pode se tornar uma vilã se nela forem inseridas de forma exacerbada alguns alimentos que podem ser extremamente nocivos á saúde de ambos, logo, tais alimentos devem ser eliminados da dieta ou serem consumidos em menores proporções. Abaixo, estarão listados alguns deles, seguidos da razão pela qual a ingestão dos mesmos exige atenção redobrada.

Carne mal passada: a proteína presente nesse alimento deve fazer parte das principais refeições da gestante, seja a das carnes brancas, seja das vermelhas. O fato de a carne ser ingerida crua ou mal passada não prejudica de diretamente o desenvolvimento do bebê; entretanto, facilita uma possível contaminação por bactérias e protozoários, e estes podem gerar patologias, como por exemplo, uma diarreia ou, pior, uma toxoplasmose, que é uma doença perigosa para o bebê. Além de carnes mal

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