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A Amilase Salivar

Por:   •  17/9/2019  •  Seminário  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  408 Visualizações

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Índice

1.Introdução        2

2.Objectivos        3

2.1 Objectivo geral        3

2.2 Objectivos específicos        3

3.Principios dos métodos        4

4.Materiais e reagentes        5

5.Procedimentos        6

6.Resultados        7

7.Discussão        8

8.Conclusão        9

9.Referencias bibliográficas        10

10-Anexos        12

Respostas das questões de roteiro        12


1.Introdução

O processo da digestão se dá inicialmente na boca por acção da saliva, composta principalmente pela enzima amílase salivar ou ptialina, que hidrolisa as ligações glicosídicas do amido, resultando em maltose e outros oligossacárides.

A hidrólise do amido depende de vários factores, tais como: tempo de reacção, concentração da enzima, concentração do substracto, temperatura, pH do meio, presença de substâncias inibidoras e cofactores, isso porque a actividade da enzima depende integralmente da sua conformação nativa e quando essa e alterada a actividade enzimática altera-se também.

Factores como temperatura e pH podem provocar a perda das estruturas secundaria, terciaria e quaternária da enzima e consequentemente a sua desnaturação. O aumento da temperatura ocasiona a quebra das interacções não covalentes, assim como mudanças no pH alteram as cadeias laterais mudando o estado de ionização da enzima logo, sua função.

Nos experimentos que serão descritos a seguir, a enzima amílase salivar foi submetida a factores que podem influencia a sua actividade, como o pH do meio e a exposição a diferentes temperaturas. A variação de tais factores auxiliaram a observar a efectividade da enzima em diferentes situações.

2.Objectivos

2.1 Objectivo geral

  •  Determinar o efeito da temperatura e o pH na actividade da amílase salivar.

2.2 Objectivos específicos

  • Descrever a efectividade da enzima amílase salivar em diferentes situações de temperatura e pH do meio na qual ela se encontra inserida.
  • Verificar como a temperatura e o pH podem interferir a actividade enzimática e determinar se houve ou não actividade enzimática através da cor da reacção após cada experimento.

3.Principios dos métodos

Para analisar actividade da enzima amílase salivar é necessário ter o amido que é o substrato da enzima e reagente iodo que permite a identificação do amido na solução. Moléculas de Iodo intercalam-se nas hélices do amido. O Iodo captado apresenta coloração azul e esta característica vai desaparecendo a medida que a amílase salivar vai degradando o amido.

Durante acção da amílase sobre o amido forma -se várias intermediárias reacções  dentre os quais encontramos as dextrinas, que dependendo da sua massa molecular dá a cor acastanhada ou violeta a solução de iodo. Os produtos de digestão do amido pela α – amílase, maltose e maltotriose não apresentam coloração.

4.Materiais e reagentes

- 4 Tubos de ensaio e suporte;

- Proveta de 50ml e copo de precipitação pequeno e de 100ml;

- Pipeta, funil e papel de filtro;

- Banho – maria á 0°C, 37°C e á 100°C;

- Acido clorídrico 0.1M;

- Solução de amido á 0.5% em tampão fosfato PH 7.0 contendo 5mmolar de NaCl;

- Solução de amido 0.5% em água destilada;

- Amostra de Saliva;

- Lugol.

5.Procedimentos

1° Passo: Colocou-se uma porção de água mineral num copo e bochechou-se varias vezes de forma vigorosa com esta água de modo a obter uma solução de saliva suficientemente concentrada. Depois filtrou-se esta solução utilizando a proveta para recolher o filtrado.

2° Passo: Marcou-se os 4 tubos de ensaio do seguinte modo: A,B,C D e C1.

3° Passo: Preparou-se no tudo C1 uma mistura de 2ml de filtrado de saliva e 1ml de ácido clorídrico a 0,1 M misturou-se bem e deixou-se em repouso durante 2 minutos e retirou-se desta 1ml e adicionou-se no tubo C.

4° Passo: Colocou-se 1ml do filtrado de saliva nos tubos A,B e D. De seguida colocou-se o tubo D num copo de precipitação de 100ml que continha perdas de gelo a 0°C e deixou-se ficar lá até no fim da experiencia. Ferveu-se o conteúdo do tubo B no fogão durante 5 minutos e depois retirou-se.

5° Passo: Pegou-se nos tubos A,B e C, foram Colocados no Banho-maria a 37°C onde ficou até no fim da experiencia. Passando 10 minutos pipetou-se 3 ml da solução do amido em tampão do tudo A, 3 ml no tubo B E 3ml no tubo D (lembrando que este permanece no Banho Maria a 0°C até no fim da experiencia. Pipetou-se 3ml de solução de amido em água destilada no tubo C misturou-se os conteúdos de cada tubo por inversão r deixou-se encubar durante 15 minutos no Banho Maria.

6° Passo: Fez-se o teste de iodo com conteúdo dos tubos A,B,C, colocando 6 gotas de Lugol em cada tubo e agitando após a adição.

6.Resultados

No fim da experiencia obteve – se os seguintes resultados:

Tubo

Temperatura

pH

Resultado esperado

Resultado obtido

A

37°C

6.8

Amarelo

Amarelo

B

100°C

6.8

Azul

Azul carregado

C

37°C

1.0

Azul

Azul carregado

D

0°C

6.8

Azul

Amarelo escuro

7.Discussão

Em cada um dos tubos utilizados na experiencia houve suas diferenças seja na temperatura quanto no pH. O amido solúvel em contacto com Iodo forma uma cor azul. A medida que a molécula de amido vai sendo hidrolisada pela amílase salivar, o azul vai se tornando progressivamente incolor. Neste experimento, no tubo D, o resultado esperado foi diferente daquele obtido por ter sido realizado de maneira incorrecta o procedimento a baixa temperatura. Como consequência, a enzima hidrolisou parcialmente o amido, dando a característica da coloração.

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