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CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO

Por:   •  7/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.140 Palavras (13 Páginas)  •  300 Visualizações

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ESAMC
Engenharia de Produção/Engenharia Mecânica

CRISE DA ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRUPO 4



GUSTAVO FELIPE TEIXEIRA
RENATA NOGUEIRA FERREIRA
BRYAN LUCAS BUENO DE LIMA
FERNANDO CARLOS

Campinas/SP

2015

ESAMC
Engenharia de Produção/Engenharia Mecânica

CRISE DA ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRUPO 4


GUSTAVO FELIPE TEIXEIRA – RA: 101140984
RENATA NOGUEIRA FERREIRA – RA: 101140065
BRYAN LUCAS BUENO DE LIMA – RA: 101140727
FERNANDO CARLOS – RA: 101140746

Projeto Interdisciplinar desenvolvido à disciplina Gestão de Projetos do Curso de Engenharia de Produção/Engenharia Mecânica da ESAMC, sob orientação do Pof° Alberto Lima, como requisito parcial para obtenção de média semestral.

Campinas/SP
2015

ÍNDICE

1.        RESUMO        3

2.        INTRODUÇÃO        4

3.        CRISE DA ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO        4

3.1.        CRONOLOGIA        5

3.2.        SISTEMA CANTAREIRA E OUTROS SISTEMAS        5

3.3.        QUAIS SÃO AS CAUSAS E RESPONSÁVEIS?        6

3.4.        MEDIDAS REATIVAS        7

3.5.        O FUTURO DO RECURSO HÍDRICO        7

4.        CONCLUSÃO DO TRABALHO        8

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        8

6.        ANEXOS        9

  1. RESUMO

Este trabalho apresenta como tema a Crise da Água no Estado de São Paulo. O problema será ilustrado através de uma parte textual, que irá detalhar de forma breve, as causas, responsáveis e desdobramentos da crise; e através de dados, organizados em gráficos, que apresentarão a opinião da população envolvida direta, ou indiretamente, na questão analisada.

  1. INTRODUÇÃO

Estado mais rico da federação, São Paulo vem enfrentando, desde o início de 2014, uma crise gravíssima decorrente da falta do recurso natural mais primário ao ser humano: a Água.

A situação tornou conhecidos para toda a população, nomes e termos que nunca antes haviam sido tão conhecidos e comentados, como o principal deles: Sistema Cantareira; que é o maior sistema do Brasil, e um dos maiores do mundo, destinado a captação e tratamento de água, e utilizado para abastecer metade da população da Grande São Paulo (cerca de 9 milhões pessoas).

A crise certamente representa o papel de não apenas um vilão para a situação crítica que o estado paulista passou, está passando, e que, mesmo considerando as opiniões mais otimistas, passará por muitos anos ainda.

Esse papel de vilão tem uma faceta diversificada, heterogênea; que abrange os governantes, a população, a seca prolongada, entre outros fatores diversos. É isso que vamos verificar a seguir.

  1. CRISE DA ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO
  1. CRONOLOGIA

A rapidez com que os fatos se atropelaram quando do início da divulgação da seca que o estado de São Paulo atravessava em seus reservatórios de água, mostra, claramente, a displicência, ou melhor: a negligência do governo do Estado de São Paulo, e da empresa responsável pelo serviço de tratamento e disposição da água no estado: a Sabesp.

Início de 2014: A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) determinaram uma redução da vazão máxima de captação de água do sistema, de 31 para 27,9 m3/s, a partir de 10 de março de 2014. É o início do uso da água de outros sistemas (Guarapiranga e Alto Tietê) para o atendimento a clientes antes abastecidos pelo Sistema Cantareira.

1 de fevereiro de 2014: a Sabesp anuncia um programa de descontos, válido de fevereiro a setembro, para incentivar a redução do consumo de água de clientes atendidos pelo sistema Cantareira. Clientes que reduzirem em ao menos 20% o consumo em relação à média dos 12 meses de 2013 terão desconto de 30% na conta.

17 de março de 2014: a Sabesp inicia as obras para o uso do chamado “volume morto” nas represas de Nazaré Paulista e Joanópolis (reserva de 300 bilhões de litros de água, que fica abaixo das comportas que dão vazão ao sistema)

18 de março de 2014: o governo de São Paulo pede autorização à Agência Nacional das Águas para retirada de água do rio Paraíba do Sul, que percorre e abastece o Vale do Paraíba, mas também abastece grande parte do estado do Rio de Janeiro;

31 de março de 2014: o governo paulista anuncia a ampliação do desconto para todos os municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

21 de abril de 2014: o governador anuncia o início do uso de 500 litros/segundo da água do sistema Rio Grande para atendimento de parte da população antes atendida pelo Cantareira. É anunciado também o início da cobrança de multa de 30% para clientes que apresentarem aumento no consumo, em relação a média dos últimos doze meses;

15 de maio de 2014: Os reservatórios do Cantareira chegam ao seu pior nível desde sua criação, em 1974: 8,2 %;

24 de outubro de 2014: o nível dos reservatórios do sistema Cantareira, incluindo a primeira cota da reserva técnica, atingiu 2,9% de sua capacidade. Neste dia a Sabesp incorporou a segunda cota da reserva técnica à medição do nível dos reservatórios do sistema Cantareira. Esta segunda cota possui um volume total de 105 bilhões de litros e adicionou 10,7 pontos percentuais ao nível medido;

  1. SISTEMA CANTAREIRA E OUTROS SISTEMAS

O nível de água dos reservatórios do Sistema Cantareira ficou estável pelo sétimo dia seguido e se manteve em 19,7% nesta sexta-feira (22), segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O sistema abastece 5,4 milhões de consumidores na capital e registra 45,2 milímetros de chuva neste mês, 57,8% dos 78,2 mm esperados para maio inteiro.

Os reservatórios ainda estão em situação crítica, já que a estação chuvosa terminou com apenas a segunda cota do volume morto recuperada.

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