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Crise Hídrica em São Paulo

Por:   •  7/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.541 Palavras (7 Páginas)  •  327 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

Curso de Graduação Tecnologia em Gestão pública

CLÉZIA GOMES DOS SANTOS

FUNDAMENTOS DA GESTÃO PÚBLICA:

Crise Hídrica em São Paulo

Linhares

2014

CLÉZIA GOMES DOS SANTOS

FUNDAMENTOS DA GESTÃO PÚBLICA:

Crise Hídrica em São Paulo

Trabalho Acadêmico, apresentado à Universidade Norte do Paraná – Unopar, como requisito para obtenção de Nota no curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

Linhares

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................4

3 CONCLUSÃO....................................................................................................................7

4 REFERÊNCIAS.................................................................................................................8

INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos responder questões propostas pelos professores com o objetivos de consolidar temas abordados nas disciplinas trabalhadas durante o semestre, a partir do estudo da gestão pública do estado de São Paulo e a real situação da Crise Hídrica na região.

As disciplinas abordadas serão: Fundamentos da Gestão Pública, Gestão de Pessoas, Economia no Setor Público, Ética, Política e Sociedade e Seminário I.

Será tratado os impactos econômicos para a sociedade devido a falta de água, os problemas sociais ocasionados e os problemas que isso gera para todo o país.

Falaremos sobre a Administração no setor público e privado, as ações que correspondem o processo administrativo, eficiência e eficácia entre outras coisas.

DESENVOLVIMENTO

A crise hídrica de São Paulo já afeta a economia de uma forma alarmante. A sociedade já tem sentido os problemas econômicos causados pela forte seca que assola o estado. Segundo a Federação de Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), no mês de maio deste ano já eram mais de 3 mil o número de demissões causadas pela falta de água. Esse fator ocorreu devido à queda na produção e na produtividade das indústrias, a água é um recurso essencial para quase todos os ramos de atividade, com isso as empresas não têm outra opção a não ser reduzir custos, começando pelas demissões. A Fiesp ainda alertou que esse número vem crescendo de forma alarmante. Comércios estão sendo fechados, os turistas estão fugindo e os prejuízos estão aumentando. A sociedade sente na pele os impactos deste problema que se agrava cada dia mais no estado de São Paulo.

Em Setembro só uma usina demitiu cerca de 500 funcionários, metade da quantidade total, a empresa disse que devido à estiagem houve redução de 40% na moagem prevista de 2 milhões de toneladas de cana, por esse motivo era impossível manter o quadro de colaboradores.

Esse problema afeta as contas públicas do governo, pois sem dúvida os gastos para resolver ou amenizar este problema serão muito altos, já se fala em contratações de empresas, investimentos de bilhões de reais para construção de novos reservatórios, entre outros gastos. Tudo leva a crer que as contas públicas serão afetadas de forma drástica.

O país está sofrendo com a crise de São Paulo, os estados vizinhos já estão sendo atingidos e a preocupação só aumenta com o passar do tempo, pois a crise e os prejuízos causados por ela estão se alastrando pelo país.A falta de água em São Paulo tem preocupado os órgãos públicos, pois São Paulo é um estado de grande porte econômico no Brasil e no mundo, e se essa fonte de recursos entra em crise o problema é ainda maior pois afetará todo o país, causando enormes prejuízos, atrasos em obras, demissões em massa, migrações de pessoas para outras regiões em busca de emprego, um problema social se acarretará devido à falta de água. As atividades econômicas no Brasil, em geral, necessitam do uso da água, se este recurso se esgota ou por motivo de segurança é necessário racionamento no uso, as indústrias, produtores e demais atividades que compõe a economia do país sofrem quedas nas produções, gerando problemas econômicos e sociais, visto que a demanda será maior que a oferta. Esses fatores já estão ocorrendo no estado de São Paulo e vizinhos, se nada for feito urgentemente o país sofrerá as consequências de forma ainda maior.

Essa problemática também está ligada a má gestão Pública e não só ao desperdício de água e as estiagens prolongadas. A falta de gerenciamento por falta dos governantes foi um fator primordial para essa crise que assola o estado de São Paulo e afeta o país em um todo. Falta administração com gestão de riscos e ações preventivas. Falta competência e pessoal com qualificação para exercer as atividades, é necessário o treinamento  e o acompanhamento, pois as pessoas envolvidas no processo administrativo e em outra áreas não estão preparadas. É necessário se copiar a Gestão privada nesse sentido, pois a capacitação e o acompanhamento de seus funcionários é o que promove a continuidade na melhoria da organização.

Administração é o gerenciamento de uma organização, trabalhando com e através de pessoas buscando alcançar objetivos pré-determinados levando em conta as consequências de suas decisões. O bom desempenho da administração depende de que o profissional consiga ser um bom líder, capaz de lidar com pessoas, negociando e comunicando, e também apto a tomar decisões, tendo uma visão sistêmica e global da situação que administra.

A administração pública e a privada possuem muitas semelhanças e diferenças, apesar de ambas buscarem a maximização da relação custo/benefício, quando se tratando de lucro monetário a administração privada é que domina, pois é ela quem busca interesses próprios por meio de seus representantes (empresários, proprietário e sócios), já a administração pública visa a satisfação da sociedade e não o lucro em dinheiro. Além disso, na administração pública temos um processo decisório muito diluído e de grau de formalidade elevado, propenso a inatividade, e a decisão da autoridade é insuficiente, ao contrário da privada, que possui um processo de decisão bem definido, com responsabilidades claramente distribuídas e a decisão da autoridade já é o suficiente. Na administração pública nada que não seja previamente determinado por lei pode ser feito, enquanto na privada, tudo pode ser feito, exceto se proibido por lei.

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