O ENGENHEIRO DOS NOVOS TEMPOS E AS NOVAS PAUTAS EDUCACIONAIS
Por: Rita Cleia dos Santos Araujo Rita.o • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.396 Palavras (14 Páginas) • 678 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
O ENGENHEIRO DOS NOVOS TEMPOS E AS NOVAS PAUTAS EDUCACIONAIS
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PALMAS - TO
2015
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O ENGENHEIRO DOS NOVOS TEMPOS E AS NOVAS PAUTAS EDUCACIONAIS
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia da Computacão da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Homem, cultura e sociedade; Probabilidade e estatistica; Introdução a Enganharia; Ética, politica e sociedade; Introdução a Engenharia sob orientação dos professores Edson Elias de Morais; Marcelo Caldeira Viegas; Marcio Ronald Sella; Claudiney José de Souza; Tatiane Campos.
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PALMAS – TO
2015
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
- HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE...............................................................06
- PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA................................................................08
- INTRODUÇÃO A ENGENHARIA.....................................................................10
- ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE..................................................................11
CONCLUSÃO.............................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................14
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INTRODUÇÃO
O pressuposto deste trabalho é de que deve haver uma consistência entre e formação geral, formação técnica e prática profissional do engenheiro, refletida nos resultados de sua atuação, seja como profissional independente, seja como profissional ligado a uma empresa do setor de sua especialização. Engenheiros e profissionais da área tecnológica são formados para atender a demandas da sociedade onde estes conhecimentos e práticas são indispensáveis. O contexto social e econômico onde os engenheiros atuam mudou radicalmente desde a criação dos cursos destinados à sua formação, no final do século XVIII, mudança que se acelerou nos últimos decênios do século XX. Novas tecnologias, como a pesquisa operacional, a informática, as telecomunicações e as biotecnologias, não só deram origem a novas ferramentas, exigindo uma formação complementar, mas alteraram profundamente os processos de trabalho e suas representações. O mercado de trabalho estendeu-se para o setor de serviços, seja porque este foi trazido para dentro do planejamento da produção pela busca da "qualidade total", pelo uso intensivo das redes de telecomunicação e da informática e pela modularização e terceirização de parte dos sistemas de gerenciamento e produção, seja porque os serviços em geral estão cada vez mais dependentes da capacidade de formalização e organização próprias à engenharia.
Como nada é perfeito e nenhum profissional é completo ao menos quando sai da faculdade, engenheiros também precisam preencher lacunas em sua formação. Por isso é que o profissional de que estamos falando não pode parar de estudar. Claro que características pessoais também estão em jogo. Fica difícil para qualquer profissional, até para um engenheiro, chegar à cúpula de uma empresa sem vender bem seu próprio peixe ou conseguir conversar de igual para igual com quem está abaixo do organograma. A profissão moderna da engenharia inclui uma grande diversidade de conhecimentos, competências, funções exercidas e posicionamentos profissionais. Mas para o público, a figura do engenheiro encontra-se, em geral, estreitamente ligada à noção de chefia de alguma atividade técnica.
Assim, a formação dos engenheiros procurados pelas empresas aparece como um conjunto de três exigências: posse de sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos em geral; profunda capacidade de observação e de entendimento da realidade, que não é virtual e exige flexibilidade e poder de adaptação; capacidade de abstração, modelagem, que levem a resultados fáceis de serem explorados e comunicados. Estas capacidades devem ser possuídas e combinadas pelo engenheiro do terceiro milênio sob a ajuda das instituições de ensino e das empresas. Para concluir, também desejaríamos lembrar que algumas das qualidades que as empresas desejam encontrar nos engenheiros que procuram empregar não são unicamente adquiridas nas universidades e nas empresas, mas bem mais cedo, pela educação que as famílias e o ensino anterior dão aos jovens antes de eles ingressarem nas universidades.
- HOMEM CULTURA E SOCIEDADE
A globalização é um termo muito discutido e usado na atualidade para se referir as mudanças que vem ocorrendo no mundo, sejam essas mudanças tecnológicas, éticas, econômicas, sócias, etc. No caso da globalização econômica, um assunto a ser discutido é a forma como a distribuição de renda se dá de maneira desigual em todo mundo. É óbvio que a globalização envolve o problema da diversidade. Praticamente todos os estudos e interpretações sobre a sociedade global colocam esse problema. A reflexão sobre a diversidade não pode estar ausente, já que implica aspectos empíricos, metodológicos, teóricos e propriamente epistemológicos. Logo que se reconhece que a sociedade global é uma realidade em processo, que a globalização atinge as coisas, as gentes e as idéias, bem como as sociedades e as nações, as culturas e as civilizações, desde esse momento está posto o problema do contraponto globalização e diversidade, assim como diversidade e desigualdade, ou integração e antagonismo. Octavio Ianni desafia as ciências sociais a pensar o mundo globalizado. O autor diz que isto é “um desafio epistemológico novo” e que “pela primeira vez [as ciências sociais], são desafiadas a pensar o mundo como uma sociedade global” (Ianni, 2000, p. 237).
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