A Resolução de Conflitos

1. Relatar os principais aspectos da palestra, correlacionando com nossa disciplina:

1. Quais os pontos em comum?

A busca por um acordo entre as partes e a resolução do conflito. A forma de condução dos encontros é bem similar, pois prevê ouvir-se os dois lados e o incentivo do diálogo para que seja encontrado um ponto de acordo.

A parte que visa também o fortalecimento de laços, acho que tem a ver com a disciplina, uma vez que sempre que duas partes encontram pontos em comum, ou chegam a acordos, existe um fortalecimento na relação dessas pessoas, pois passam a ver que não são totalmente diferentes e nem inacessíveis. Outro ponto que vejo em comum, é que os mediadores (facilitadores), são totalmente de fora do conflito, algo sugerido como ideal em sala de aula.

1. Quais os pontos divergentes?

Acredito que diferencia-se principalmente porque os mediadores (facilitadores),  não dão sugestões de solução, apenas participam de forma a incentivar o diálogo e fazer com que as partes encontrem a solução.

Outra diferença, é que a justiça restaurativa trata de vítima, opressor e comunidade, enquanto nas organizações temos as partes envolvidas, e a própria organização.

A Justiça restaurativa, trata também de crimes, enquanto nossa disciplina está mais focada nos conflitos organizacionais.

1. Quais aspectos explicam ou complementam a gestão de conflitos?

Acredito que a estrutura do caminho para a resolução do conflito, sendo, Responsabilidade →Encontro →Diálogo →Reparação de Dano →Coesão →Cultura de paz, mostra que não importa o conflito, não basta sentar e conversar, deve-se ter uma estratégia de negociação e condução para que sejam atingidos os resultados desejados.

A utilização de um “objeto da palavra”, conforme citado, é uma forma de tornar a tempo palpável, pois cria na mente das pessoas uma restrição física às interrupções, debates descontrolados, discussões e com isso o respeito acaba se tornando natural.

1. Quais benefícios resultam dessa prática?

Uma nova forma de conciliar vítima e agressor, transformando a culpa em responsabilidade, a perseguição em encontro, a imposição em diálogo, o castigo em reparação do dano, a coerção em coesão e a cultura do medo em uma cultura de paz, conforme nos foi demonstrado na palestra.

Através desta prática, o agressor não é só punido, mas a vítima passa a ter para ele um rosto e um voz, talvez fazendo com que este agressor tome consciência do que fez. Da mesma forma, a vítima conhece o lado humano e os pontos de vista da pessoa que a agrediu.

1. Quais os pontos mais significativos para você?

Me fez ver o conflito criminal de uma forma diferente, entendendo que a punição não é o único caminho e não é suficiente. Não conhecia a justiça restaurativa, então tudo foi muito novo pra mim, mas os pontos que me chamaram a atenção é a construção de conforto e de um espaço seguro, através dos círculos de construção de paz. Acredito que esta construção de espaço seguro, nos leva também à construção de rapport, que eu considero fundamental na resolução de um conflito.

1. Elabore uma definição de Justiça Restaurativa a partir do que o palestrante apresentou, conforme a sua compreensão pessoal.

A justiça restaurativa é um processo em que as partes colaboram para a solução de um conflito criminal.

Através do diálogo, exposição das partes, do encontro das partes e da proposição da reparação do dano, é criada empatia entre as partes e a conscientização do agressor, dando a possibilidade do mesmo entender o dano que causou e quem sabe uma possibilidade para um caminho diferente.

É uma forma mais humana de se tratar a justiça criminal.

1. Cite 5 aspectos mais importantes dessa forma de resolução de ações conflituosas/delituosas, a partir do exposto pelo palestrante.

-Diálogo

-Reparação do dano

-Responsabilização

-Acompanhamento