Resenha Caso Anne Riley
Por: tatiogb • 4/9/2021 • Resenha • 1.253 Palavras (6 Páginas) • 121 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO
Resenha Crítica de Caso
Ana Cláudia Alves dos Santos
Trabalho da disciplina:
Tutor:
Rio de Janeiro
2020
ANNE RILEY: DISPENSADA
Referência: SUCHER, Sandra J.; ANDREWS, Phillip. Ana Riley: dispensada. Harvard Business School Publishing, 9-612-008, 15 de setembro de 2011.
INTRODUÇÃO
O presente estudo de caso aborda a situação de Riley sobre sua experiência e expectativa frustrada em uma empresa de Private Equity. Para trabalhar nessa empresa, Riley teve que mudar completamente sua vida, e uma dessas mudanças foi sair de sua cidade e ir morar em Chicago deixando família e amigos, motivo pelo qual também rompeu um relacionamento de longa data. Porém, após cinco meses nesse emprego, houve corte de custos e Riley foi demitida, o que a fez nutrir um sentimento misto de raiva e dúvidas acerca de sua capacidade profissional.
DESENVOLVIMENTO
Anne Riley, uma jovem com carreira brilhante, foi a primeira a terminar uma faculdade em sua família, e se dedicava ao trabalho desde cedo. Com apenas 15 anos de idade já ganhava seu dinheiro, e tinha como modo de vida a concepção de que somente no trabalho seu esforço é compensado, ou seja, você recebe na medida que se esforçou para ter.
Assim que se formou, Riley foi contratada por um dos maiores bancos de investimento do mundo como analista, indo trabalhar no centro da cidade em que morava, Nova York. Porém, ainda continuava fazendo planos, se preparava para cursar MBA dentro de um período de dois anos, para então buscar trabalhar em uma grande empresa de Private Equity (PE), contudo, era um mercado com alta competitividade mesmo antes de se ter a especialização MBA.
Três anos se passaram desde que Riley começou a trabalhar no banco, quando foi convidada para trabalhar na Storrow. Anne seguiu os procedimentos de contratação, passando por todas as etapas, enfrentando um processo de entrevistas desgastantes, contudo, foi aprovada com sucesso.
Se mudou para Chicago, onde estava situada a sede da empresa, deixando para trás sua família, amigos e um relacionamento de anos. Riley havia recebido várias propostas de outras empresas, mas optou por trabalhar na Storrow, que tinha funcionários espalhados em 12 países e contratava 200 mil funcionários, o que pesou por essa decisão foi o prestígio da empresa e as pessoas que conheceu.
Passou a receber um salário compatível com o seu último emprego, o banco de investimentos, porém tinha possibilidade de ganhar bem mais com o bônus.
No ano de 2008, período em que a equipe de Riley havia entrado na empresa, houve uma queda na economia global, e os serviços estavam fracos. Começaram os cortes, o que causou uma apreensão dentro do ambiente de trabalho, ocorreram várias reuniões com alguns funcionários, reuniões essas que demoravam horas para terminar, e com portas fechadas. O clima de incerteza pairou dentro da empresa.
Mesmo diante disso, Riley ficou calma, acreditando que se não recebesse nenhum e-mail sendo convocada na sala de reunião por sua diretoria, estaria a salvo. As horas foram passando, e Anne continuou fazendo seu trabalho normalmente e com serenidade. Ao final do dia recebeu um e-mail sendo solicitada a sala de seu superior, porém este ressaltou que não tinha pressa, e que era para Riley terminar seus afazeres e só assim ir vê-lo.
Como o e-mail não apresentava nenhuma característica de urgência, Riley fez o que seu superior sugeriu, terminou seu trabalho e foi atendê-lo.
Ao chegar na sala, se sentou na cadeira, e seu chefe não lhe deu uma boa notícia, informou que precisava fazer cortes, devido a implosão da economia global e que por ela ter sido contratada a pouco tempo, afinal tinha cinco meses de casa, ainda não aprendeu todo o procedimento da empresa, então foi uma das escolhidas para reduzir os custos da empresa, e principalmente de seu setor.
O chefe de Riley afirmou que sua despensa não era por mérito ou habilidade, mas sim por estar sendo pressionado para cortar custos de taxas administrativas, e seu grupo havia sido contratado havia pouco tempo.
Por conta de seu pensamento, relatado no início deste estudo, de que era compensada por seus esforços, logo imaginou que não havia feito um bom trabalho, e esse seria o principal motivo de seu desligamento, mesmo seu chefe informando o contrário.
Seu superior informou que com ela seria feito diferente, seu plano de saúde permaneceria até o final do ano e que Riley poderia continuar usando o escritório para planejar seus futuros passos, e que também receberia o bônus referente aos cinco meses que permaneceu na empresa. Seu chefe pediu para que ela também comparecesse a uma sessão de troca de ideias, para que ela pudesse ser colocada em contato com a rede adequeda.
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