A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA
Por: Denize Castro • 18/4/2018 • Relatório de pesquisa • 1.168 Palavras (5 Páginas) • 822 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DENIZE DA SILVA CASTRO, 1360909
PORTFÓLIO
UTA
MÓDULO A – FASE I
MANAUS
2018
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA ERVILA SOUZA DE ASSIS
O objetivo deste texto é discutir a inclusão dos alunos com necessidades especiais em escolas regulares e se estas escolas se encontram preparadas para receber estas crianças, este diário de campo foi realizado no dia 02/04/2018 na escola Municipal Érvila Souza De Assis no Município de Iranduba Interior do Amazonas atualmente a escola oferta vagas para o ensino fundamental I, II e EJA e funciona no período matutino vespertino e noturno conta com 10 salas climatizadas, sala de professores salas de apoio pedagógico, nenhuma acessibilidade voltada para o aluno que possui necessidades especiais foi vista neste primeiro momento da visita de campo, a estrutura da escola é de dois andar mas não existe rampa para atender o aluno cadeirante, conta 15 profissionais mas nenhum possui proficiência em Libras a escola conta com 05 alunos com necessidades especiais.
Em entrevista com a coordenação da escola foi perguntado se a lei sobre inclusão estava sendo cumprida e se não qual o motivo, a diretora da escola nos informou que a lei inclusiva esta muito distante da realidade pois a primeira barreira a ser vencida é o preconceito ainda existem muitos obstáculos nesse sentido segundo ela alguns profissionais e familiares dos alunos especiais ainda estão arraigado na ideia de que o alunos com necessidades especiais não possui intelecto suficiente para estudar e muitas das vezes deixam este aluno especial separado dos demais alunos. Sob a ótica de Carvalho (2007), a luta pela inclusão escolar é uma luta pela melhoria da qualidade de acesso e oferecimento da educação para todas as crianças sem distinção de raça, cor, etnia ou necessidades especiais. Todas as crianças são especiais e suas próprias diferenças, com essa mentalidade estaríamos ao passo de concretização de uma educação inclusiva. Ainda segundo Carvalho (2007), “a escola para todos, a escola inclusiva, tem como princípio fundamental que todas as crianças devem aprender juntas sempre que possível, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças”. (p.62).
A diretora da escola nos informou que a estrutura física para alunos especiais também é um dos obstáculos a ser vencido pelo sistema de ensino Brasileiro, não há liberação de verbas para preparar a escola para esses alunos que estão sendo comtemplados pela legislação que tem por objetivo incluir, para ela há um distanciamento das leis inclusora e a realidade. Neste sentido, Minetto (2008), salienta que é necessário que haja uma adequação no
espaço escolar a fim de garantir a inclusão de crianças com necessidades especiais. Adequações essas como, estruturais, pedagógicas e curriculares. Estruturais para receber essas crianças com segurança e conforto de acordo com a sua necessidade.
A acessibilidade implantada na escola tem o poder de dar aos alunos especiais liberdade para ir e vir possibilitando a interação e integração deste aluno e promovendo um ambiente saudável dando ao aluno possibilidade de romper barreiras em contrapartida um ambiente onde não possui acessibilidade é propicio a preconceito e inibir o aluno com necessidades especiais de exercer sua autonomia e trazendo para aquele individuo dependência e exclusão.
Com base no roteiro preestabelecido perguntamos a Diretora da escola se há profissionais especializados para se trabalhar com esse público na escola, ela nos informou que não há professor de Libras que seria para trabalhar com a aluna Dayanne Morais que esta cursando o 9º ano do ensino fundamental que tem dificuldades na fala mas se destacar nas aulas por sua participação e envolvimento. Perguntamos aos professores como se da a inclusão na sala de aula, eles nos responderam que eles não sabem trabalhar com este público e não estão preparados para lidar com alunos com necessidades especiais atualmente muitos deles relatam que deveria existir pelos menos um profissional naquela escola para lidar com os alunos especiais.
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