Assedio Moral
Por: Rodolfo Abreu • 24/4/2015 • Trabalho acadêmico • 7.420 Palavras (30 Páginas) • 182 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
CAMILLA BOMFIM
DENISE LIMA
NARAIANA ALMEIDA
SANDRO BORGES
TACIANA BARBOSA
ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES
Salvador,
2010.
CAMILLA BOMFIM
DENISE LIMA
NARAIANA ALMEIDA
SANDRO BORGES
TACIANA BARBOSA
ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES
Este trabalho acadêmico destina-se ao cumprimento de créditos da disciplina de Organização, Sistemas e Métodos em Administração, da Escola de Administração de Empresas da Universidade Católica do Salvador.
Orientador: Professor Bartholomeu Rebouças.
Salvador,
2010.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. APLICABILIDADE DO TEMA AO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
3. APLICABILIDADE DO TEMA À INSTITUIÇÃO DE ENSINO - UCSAL
4. APLICABILIDADE DO TEMA AO MOMENTO ATUAL
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Conceito de Assédio Moral
5.2 Elementos Característicos do Assédio Moral
5.2.1 Abusividade da conduta intencional
5.2.2 Repetição e prolongamento
5.2.3 Ataque à dignidade do trabalhador
5.3 Modalidades
5.3.1 Vertical
5.3.2 Horizontal
5.3.3 Misto
5.4 Métodos para imobilizar a vítima de Assédio moral
5.4.1 Recusar a comunicação
5.4.2 Desqualificar
5.4.3 Destruir a auto-estima
5.4.4 Cortar as relações sociais
5.4.5 Vexar e constranger
5.5 Atitudes que não configuram o Assédio Moral
5.5.1 Assédio Sexual
5.5.2 O Estresse
5.5.3 Gestão por Injúria
5.5.4 Agressões pontuais
5.6 Efeitos do Assédio Moral
6. ADEQUAÇÃO DO TEMA AO LÓCUS BAHIA
7. OPINIÃO DA EQUIPE
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 29
10. REFERÊNCIA ELETRÔNICA 30
- INTRODUÇÃO
O Assédio Moral pode ser considerado, como um fenômeno destrutivo das relações trabalhistas. São atitudes inadequadas que envolvem relação de poder, englobando a intenção de ofender, constranger e ou diminuir o trabalhador no exercício das suas funções. Para ser configurado como Assédio Moral deve-se apresentar: abuso da conduta dolosa, repetição e prolongamento dessa conduta e o ataque a dignidade psíquica. Não sendo assim, não é considerado assedio moral.
Nos tempos atuais, o trabalho exige menos desgaste físico, devido ao desenvolvimento tecnológico, porém psicologicamente as pessoas vêm sofrendo mais, porque há menos solidariedade de todas as partes (Trabalhador X Trabalhador/ Gerencia X Trabalhador).
Agressões morais geralmente causam danos irreparáveis à saúde da vítima, pois quando a mesma é submetida a humilhações, na sua maioria manifestam doenças, originadas do estresse causado pelo grande sofrimento, incapacidade e fragilidade que o assediado é submetido. O estresse pode levar o ser humano à depressão, desequilíbrio emocional, ansiedade, que acabam desenvolvendo inúmeras doenças.
As empresas na sua maioria desprezam ou não dão importância ao ato de assédio moral aos seus colaboradores, muitas vezes justificando pelo desconhecimento ou despreparo dos mesmos. É imprescindível o conhecimento e um líder com uma gestão capaz para minimizar e coibir tal ato.
Pela lei a empresa é considerada culpada por esse tipo de violência. Afinal, é dever da organização, fiscalizar a atuação dos seus funcionários e zelar também pela qualidade do ambiente de trabalho e sem se esquecer do respeito à sua dignidade. Porém, nos tempos atuais ainda existem empresas com culturas desumanas e sem ética, onde a conduta negativa é a que predomina, visando apenas o lucro, essas organizações a cada dia acabam gerando mais cidadãos doentes.
- APLICABILIDADE DO TEMA AO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
As organizações estão investindo no capital humano, identificando o potencial de cada colaborador e alinhando às necessidades da empresa, sendo que as pessoas precisam ser respeitadas para que possam trabalhar com dignidade e perspectiva de crescimento para ambos os lados e para isso precisa estar em um ambiente tranqüilo e agradável, obtendo assim um clima favorável para seu desenvolvimento profissional.
Os danos causados pelo assédio moral ao trabalhador vitimado estão diretamente relacionados aos praticantes do abuso que geralmente são superiores dentro da organização, que se dizem administradores, gerentes ou supervisores, porém, na maioria das vezes não tem sensibilidade para lidar com pessoas, ou ainda, não tem preparo nem vontade de interagir de forma igualitária com seus subordinados, pois como o próprio nome induz os subalternos ou subordinados, são muitas vezes tratados como pessoas inferiores, o que sem dúvida não é verdade, visto que todos são iguais, cada indivíduo tem particularidades, é óbvio, mas acima de tudo, seres humanos da mesma espécie – Homo Sapiens.
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