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Conflitos nas orgnizações

Por:   •  20/9/2016  •  Ensaio  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        Introdução        

2.        CONFLITOS        

2.2        Tipos de conflitos        

3.        Solução de conflitos e seus fatores positivos e negativos        

3.2        Cultura organizacional        

3.3        Empowerment        

4.        Conclusões        

Referências        

 

  1. INTRODUÇÃO

        O presente trabalho pretende apresentar uma visão geral dos tipos de conflitos, seus pontos positivos, negativos e possíveis soluções. Como afirma Moscovici (2012, p. 212) “O conflito não é patológico nem destrutivo”. Na elaboração deste trabalho o grupo percebeu, por meio da literatura consultada, que os conflitos são inerentes ao ser humano, portanto, não há como evitá-los, e que eles são úteis para o aprimoramento nas organizações. O que seria da sociedade se todos pensassem da mesma forma? Seriamos um povo estagnado, fadado ao atraso em todas as áreas da ciência e da tecnologia.          Por isso este trabalho pretende apresentar, de forma breve, a importância dos conflitos nas organizações e suas possíveis soluções. A solução dependerá da iniciativa e intervenção do líder. Ele é o mediador que precisará apresentar alternativas aos discordantes.

  1. CONFLITOS

Divergências, entre ideias, podem colocar pessoas em posições antagônicas, contudo, esses conflitos, sejam eles simples ou complexos, são componentes necessários e inevitáveis para o trabalho grupal.  Ao analisar um indivíduo com uma jornada de trabalho de oito horas, podendo variar para mais ou para menos, que precisa relacionar-se com as pessoas do seu trabalho (grupo) e levando em consideração os problemas dentro e fora da empresa, pode-se concluir que seria impossível não haver conflitos. De acordo com Chiavenato (2010, p. 455): “O conflito é inerente à vida de cada indivíduo e faz parte inevitável da natureza humana. A palavra conflito está ligada ao desacordo, discórdia, divergência, dissonância, controvérsia ou antagonismo.”

Chiavenato afirma que o conflito existe quando uma das partes, seja indivíduo ou grupo, tenta alcançar seus próprios objetivos interligados com alguma outra parte a qual interfere na sua busca de atingir objetivos. A interferência pode ser ativa (ação que provoca obstáculos, bloqueios ou impedimentos) ou passiva (omissão). Dessa forma, o conflito não é uma simples divergência. Ele representa uma interferência ativa ou passiva, mas deliberada para impor um bloqueio sobre a tentativa da outra parte de alcançar os seus objetivos

Aceitando a teoria que evitar conflitos, no ambiente de trabalho, é impossível deve-se compreender que o antagonismo pode causar fatores positivos e negativos. Segundo Moscovici (2012, p.212) “O conflito, em si, não é patológico nem destrutivo. Pode ter consequências funcionais e disfuncionais, a depender da sua intensidade, estágio de evolução, contexto e forma como é tratado.”

Moscovici (2012, p.213) também afirma que:

 [...] o conflito tem muitas funções positivas. Ele previne a estagnação decorrente do equilíbrio constante da concordância, estimula o interesse e a curiosidade pelo desafio da oposição, descobre os problemas e demanda sua resolução. Funciona, verdadeiramente, como a raiz de mudanças pessoais, grupais e sociais.

Portanto conflitos podem favorecer a criação de novas ideias ou o seu amadurecimento, que podem vir a privilegiar o grupo ou o indivíduo. Ele não deve ser visto como algo negativo e sim como uma possibilidade de novas perspectivas seja de sucesso, lucro ou satisfação pessoal.         O conflito tem início com a subjetividade de cada pessoa, ou seja, a partir do entendimento que cada um tem da informação que recebe e como a interpreta. A interpretação vai depender do conhecimento de mundo de cada sujeito.

        

  1. Tipos de conflitos

        Existem muitos tipos de conflitos: o conflito interno e o conflito externo. O interno (intrapessoal) envolvem dilemas de ordem pessoal. O externo envolve diversos níveis, a saber: interpessoal, intragrupal, intergrupal, intraorganizacional e interorganizacional. O conflito, conforme afirma Chiavenato (2010, p.455) pode ocorrer em três níveis de gravidade, são eles:                

  1. Conflito percebido: ocorre quando as partes percebem e compreendem que o conflito existe por que sentem que seus objetivos são diferentes dos objetivos dos outros e que existem oportunidades para interferência ou bloqueio. É o chamado conflito latente, que as partes percebem que existe potencialmente.
  2. Conflito experenciado: quando o conflito provoca sentimentos de hostilidade, raiva, medo, descrédito entre uma parte e outra. É o chamado conflito velado, quando é dissimulado, oculto e não manifestado externamente com clareza.
  3. Conflito manifestado: quando o conflito é expresso através de um comportamento de interferência ativa ou passiva por pelo menos uma das partes. É o chamado conflito aberto, que se manifesta sem dissimulação.

O conflito, como já foi dito, é inevitável, portanto o administrador precisa conhecer ou procurar conhecer as possíveis soluções ou resoluções.

  1. SOLUÇÃO DE CONFLITOS E SEUS FATORES POSITIVOS E NEGATIVOS

Como foi dito anteriormente não é possível, dentro (e fora) das empresas, evitar conflitos. O que pode ser feito é criar meios de prevenção e solução, assim, será apresentado, de acordo com Moscovici, possível alternativas para solucionar os conflitos:

  1. Formar grupos homogêneos, desta maneira reforça-se um clima de segurança de acordo com os interesses da instituição. O risco seria a redução ou até a obliteração de criatividade, pois, pois novas ideias surgem cada vez menos.
  2. Intervenção do líder que venha a colocar em evidência a cooperação, o trabalho em equipe e outros valores importantes para o grupo.
  3. Criar uma atmosfera de repressão, por meio de recompensas e punições. Pode-se recompensar a concordância e a cooperação em grupo ou punir, de várias formas, as ideias que divergem com a harmonia do grupo. O fator negativo é que os sentimentos, se reprimidos, podem se tornar intensos e ser canalizados para alvos seguros, que receberão toda a carga de frustração e hostilidade, o que acabaria prejudicando a produtividade do grupo.
  4. Reconhecer e aceitar as divergências, procurar criar uma situação para a expressão aberta do conflito. As pessoas, em geral, não param para examinar suas premissas e posições, nem a dos outros.

Se alguma das alternativas for alcançada ocorre a aprendizagem sobre a natureza dos conflitos e a possibilidade de sua resolução. O fator negativo é que o líder precisa estar atento para intervir no momento certo para manter o antagonismo dentro de certas proporções e limites, caso contrário a situação pode degenerar e tornar-se incontrolável. Chiavenato (2010, p. 463) afirma que “o conflito pode gerar fatores positivos construtivos e negativos destrutivos.” São eles:

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