GEstao Hospitalar
Por: Elisabeth Venâncio • 31/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.288 Palavras (10 Páginas) • 485 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO DA SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA 13
3 BIOSSEGURANÇA 11
4 CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS 14
INTRODUÇÃO
O sistema de Organização da saúde e epidemiologia está se desenvolvendo no Brasil cada dia mais, são praticas e ações que ao passar do ano estão sendo feitas. Se, por um lado, o uso da epidemiologia na saúde pública já trilhou em nosso país uma longa trajetória, por outro, deve existir uma preocupação de aprimorar a sua aplicação, adequando-a a uma nova realidade, em que a organização dos serviços de saúde caminha para a descentralização.
A biossegurança vem como um todo para conscientizar e mostrar principalmente os profissionais da saúde sobre segurança e ainda mais, sobre riscos e benefícios que podem se ter com essa prática.
Abordaremos principalmente, as políticas de saúde vigentes o nosso sistema de saúde o SUS, a biossegurança e tudo que estão envolvidos neste contexto.
- DESENVOLVIMENTO
2.1 SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO DA SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
O sistema de Organização da saúde e epidemiologia não é novo, ele já está sendo utilizado há muitos anos. O Estado de São Paulo, por exemplo, já em 1894 criava um sistema de acompanhamento de estatísticas vitais e, a partir dos anos 20 deste século, organizava um sistema de informação referente a doenças de notificação compulsória razoavelmente bem estruturada.
Para tanto, é indispensável à delimitação das áreas de aplicação da epidemiologia no Sistema Nacional de Saúde e, em particular, nos serviços locais de saúde. O pressuposto para atingirmos tal objetivo é o desenvolvimento e a implementação de programas de formação e capacitação de epidemiologistas.
Desde meados da década de 80, tem sido amplamente aceita a existência de quatro grandes áreas de aplicação da epidemiologia nos serviços de saúde:
Análise da situação de saúde.
Identificação de perfis e fatores de risco.
Avaliação epidemiológica de serviços.
A análise epidemiológica de indicadores demográficos e de morbimortalidade com o objetivo de elaborar os chamados “diagnósticos de saúde” é uma prática antiga em nosso meio.
Por vários motivos, nas últimas décadas essa atividade foi sendo abandonada ou expressivamente reduzida no país, com evidentes prejuízos ao adequado desempenho dos serviços de saúde.
No final do século XVIII, as ciências sociais evoluíram e permitiram a elaboração de uma teoria social da Medicina, mas cabe lembrar que a teoria miasmática era hegemônica, e que essa teoria social era tida como revolucionária, e não se esqueçam que nessa época ainda não se tinha conhecimento a respeito dos micro-organismos causadores de doenças.
John Snow foi um médico britânico e líder na adoção da anestesia e da higiene médica. Também é considerado o herói fundador da Epidemiologia através da sua investigação das epidemias de cólera de 1850, ele antecipou a demonstração da teoria microbiana, concluiu após intensas observações que se deveria rejeitar a hipótese miasmática, afirmando a transmissão de microrganismos através da água (30 anos antes de Pasteur e sem precisar hídricade microscópio), ressaltando aspectos sociais do agravo.
Stress, que pode ter como causa: excesso de trabalho, falta de trabalho (desemprego), crise financeira, crise familiar (divórcio), violência (urbana e doméstica)...
Condições precárias de moradia
Falta de lazer ou atividades prazerosas
Poluição ambiental
Poderíamos enumerar mais uma série de fatores que podem desencadear o agravo, mas acho que já podemos concluir que o processo saúde-doença merece uma explicação que contemple os aspectos sociais, econômicos, culturais, ambientais, daí a evolução multicausal, os determinantes sociais em saúde.
Os dados são importantes para determinar a situação de saúde, ou seja, para diagnóstico comunitário, são vários e de diversas fontes, por exemplo: dados populacionais (nº de habitantes, sexo, idade), dados socioeconômicos (renda, ocupação...), dados ambientais (rede de esgoto, sistema de abastecimento de água, coleta de lixo...), dados vitais (nascimentos, óbitos).
Esses dados são gerados através de pesquisas como por exemplo o Censo do IBGE, ou pelos próprios serviços de saúde, como dados de mortalidade. Eles alimentam os sistemas de informação em saúde, que, atualmente no Brasil temos cinco grandes bancos de dados administrados pelo Ministério da Saúde, são eles:
SIM – Sistema de Informação sobre mortalidade
SINASC – Sistema de Informação sobre nascidos vivos
SINAN – Sistema de Informação sobre Agravos de notificação
SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
SIH/SUS – Sistema de informações Hospitalares do SUS.
Essas ações de saúde tinham um caráter autoritário que contava com a ajuda da polícia, e um episódio marcante ficou conhecido como a REVOLTA DA VACINA. Oswaldo Cruz lançou uma campanha de vacinação contra a varíola, importante doença epidêmica da época, e o Estado adotou esta medida de controle obrigando a população a se vacinar. Esse fato gerou uma revolta na população, pois muitos não sabiam da eficácia da vacina, desconheciam seus benefícios e não que queriam se vacinar, porém eram obrigados através da força policial. Este modelo de assistência á saúde se caracterizava, então, como SANITARISMO CAMPANHISTA.
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