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Resumo O Príncipe, Capítulos 15-25

Por:   •  31/8/2022  •  Resenha  •  910 Palavras (4 Páginas)  •  287 Visualizações

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Capítulo XV. Daquelas coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados.

Maquiavel deixa exposto que apesar da bondade ser necessária dentre as características do príncipe, ela deve ser contraposta com outras características, como força e firmeza, para que juntas possam formar uma espécie de equilíbrio para a manutenção do poder.

Capítulo XVI. Da liberalidade e da parcimônia

Ser liberal em todas as demandas que são solicitadas ao príncipe não é bom, pois gastos desmedidos com pedidos supérfluos podem provocar um aumento nos impostos da população, o que, por fim, resultará na falta de popularidade do príncipe. No entanto, dar a população os despojos de batalhas não vai afetar os cofres públicos. Portanto, a parcimônia é o caminho mais eficiente, pois poupará o patrimônio para a necessidade, como auxílio numa guerra. Logo, aceitar ser visto como miserável, mesmo que desagradável, é uma das tarefas de um príncipe que deseja continuar operante.

Capítulo XVII. Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado que temido, ou antes temido que amado

Maquiavel defende o equilíbrio entre o amor e o temor, mas se for preciso escolher, é preferível o temor; já que o amor pelo governante é facilmente dissolvido por qualquer tribulação encontrada. No entanto, tem que se ter cuidado para que esse medo não se transforme em ódio, sendo preciso que o príncipe não tome os bens e as mulheres de seus súditos, ou seja, atenue o uso de seu poder.

Capítulo XVIII. De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada

Genericamente, nem sempre ser bom é a melhor estratégia para a manutenção do poder, além de que é impossível ter todas as qualidades que são esperadas de um príncipe, até por isso é preciso prudência diante de cada ação.

Capítulo XIX. De como se deva evitar o ser desprezado e odiado

Não se pode atacar moral ou financeiramente os submetidos para não ser odiado e deve-se ser firme, corajoso e magnânimo para não ser desprezado. É importante que o príncipe siga o citado acima, pois quando um indivíduo pensar em se rebelar as próprias pessoas ao seu redor lhe desencorajaram.

Também é importante criar uma instituição intermediária que receberá as críticas da população, como do Parlamento, que tira parte da carga negativa do príncipe e ajuda na manutenção do poder.

Capítulo XX. Se as fortalezas e muitas outras coisas que a cada dia são feitas pelos príncipes são úteis ou não

De forma geral, Maquiavel aponta que o armamento em territórios conquistados não é seguro, por apresentar uma “lealdade por obrigação”; já em novos governos, isso pode ser interessante para agradar a população. Também sobre novos governos: não se deve desprezar nem mesmo os opositores iniciais, já que as posições mudam facilmente no decorrer de um novo regime.

Acerca das fortalezas para ataques vindos de fora, o autor diz que podem-se instalar ou não, sendo uma decisão que ficaria “à critério” da opinião popular, também como uma forma de conseguir o apoio dos súditos. Além disso, para a manutenção do domínio também é interessante que haja algum conflito civil, para tirar a atenção total do príncipe e de uma possível rebelião contra ele.

Capítulo XXI. O que convém a um príncipe para ser estimado

Maquiavel deixa expressa algumas opiniões, como quanto aos vizinhos: é preciso definir

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