A Engenharia Genética e Alimentos Transgênicos
Por: Paula Cristina • 23/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 4.648 Palavras (19 Páginas) • 282 Visualizações
- INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado com o objetivo de mostrar o quanto algumas pessoas estão conscientizadas e o quanto se dedicam para mudar um futuro não tão distante, através de ações que fazem toda a diferença.
O homem plantou e continua plantando o que colherá no futuro. Muitas vezes projeta-se algo sem pensar nas consequências, e, de repente, tudo vem á tona. Atualmente o meio ambiente demonstra a sua reação através de vários fatores que com o tempo vão se aglomerando cada vez mais. Sabe-se que o carnaval é uma festa na qual reúne várias pessoas de todos os lugares do mundo, onde há muitos gastos excessivos, tais como: energia, fantasias, água, etc.
Mesmo sendo uma época de muita festividade, o carnaval tras seus aspectos negativos. Um deles, e o principal é o lixo.
Hoje temos vários meios que passam várias informações com o intuito de conscientizar a todos. Ainda assim, há aspectos considerados “inimigos da sustentabilidade”. Nos carnavais, por exemplo, são usados carros ale góricos movidos a combustível, fantasias cujos materiais muitas vezes não são reciclados, entre varias outras coisas que contribuem para o aumento da poluição. Para fazer algo, deve-se ter acesso às informações, para assim realizar os meétodos sustentáveis. Então a pesquisa propõe soluções viáveis para que o carnaval vá pelo caminho ecológico, mudando detalhes e poluindo bem menos.
No decorrer do trabalho, discutem-se temas ligados: carnaval e sustentabilidade – sua história, sua evolução, curiosidades, prejuíjos, dicas, estatísticas, projetos, entre outros.
Para a realização do mesmo, foi utilizada como fonte bibliográfica a internet.
- Carnaval
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A Engenharia Genética ou tecnologia do DNA recombinante pode ser classificada como um conjunto de técnicas referentes à manipulação do DNA. A evolução dessa área permitiu ao homem um melhor manuseio do material genético, podendo, com isso, inserir genes de um indivíduo em outro completamente diferente, como também isolar, transferir e multiplicar segmentos de DNA. , com o objetivo de produzir organismos geneticamente melhorados para desempenharem suas funções e produzir substâncias úteis ao homem. Esta tecnologia tem aplicação na indústria alimentícia, no desenvolvimento de medicamentos e vacinas e na agropecuária. Sendo também utilizada: na produção de transplantes, proteínas por microorganismos, terapia gênica e animais transgênicos.
Exemplos são a produção de insulina humana através do uso modificado de bactérias e da produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse (rato cancro) para pesquisa, através de reestruturamento genético. Já que uma proteína é codificada por um segmento específico de ADN chamado gene, versões futuras podem ser modificadas mudando o ADN de um gene. Uma maneira de fazê-lo é isolando o pedaço de ADN contendo o gene, cortando-o com precisão, e reintroduzindo o gene em um segmento de ADN diferente.
Pode-se dizer também que Engenharia Genética é o termo usado para descrever algumas técnicas modernas em biologia molecular que vêm revolucionando o antigo processo da biotecnologia.
O que é biotecnologia?
A Biotecnologia envolve a manipulação do processo biológico natural de microorganismos, plantas e animais. Entretanto, as modernas técnicas da biologia molecular (em particular a engenharia genética) têm apresentado novas possibilidades, principalmente a nível industrial.
- História da Engenharia Genética
Os pesquisadores norte-americanos George W. Beadle e Edward L. Tatum, na década de 1930, demonstraram a regulação pelos genes da produção de proteínas e enzimas e a consequente intervenção nas reações dos organismos dos animais. A partir destas pesquisas, teve início o progresso de descoberta da estrutura genética humana.
Oswald T. Avery em 1944, pesquisando a cadeia molecular do ácido desoxirribonucléico (ADN),ou (DNA), descobriu que este é o componente cromossômico que transmite informações genéticas.
Em 1953 os ingleses Francis H. C. Crick, Maurice Wilkins e o norte-americano James D. Watson conseguiram mapear boa parte da estrutura da molécula do DNA.
Em 1961 os franceses François Jacob e Jacques Monod pesquisaram o processo de síntese de proteínas nas células bacterianas. Descobriram que o principal responsável pela síntese é o DNA, que passou então a ser o elemento central das pesquisas de engenharia genética.
Em 1972, na Universidade de Stanford, na Califórnia, o norte-americano Paul Berg ligou duas cadeias de DNA. Uma era de origem animal, a outra bacteriana. Esta foi à primeira experiência bem sucedida onde foram ligadas duas cadeias genéticas diferentes, e que é considerada por muitos autores o início da criação sintética de produtos de engenharia genética.
Em 1978, o suíço Werner Arber e os norte-americanos Daniel Nathans e Hamilton Smith foram laureados com o Prêmio Nobel de medicina ou fisiologia por terem isolado as enzimas de restrição, que são substâncias capazes de cindir o DNA controladamente em pontos precisos. Juntamente com a Ligase, que consegue unir fragmentos de ADN, enzimas de restrição formaram a base inicial da tecnologia do ADN recombinante.[pic 2]
- Era da manipulação genética
Iniciaram-se então a era da manipulação de mensagens genéticas expressas em fragmentos de seqüências que compõem o código hereditário, os nucleotídeos.
A partir deste momento a engenharia genética passou a cortar ou modificar as moléculas de DNA, utilizando enzimas específicas. As ligases, enzimas que agem para unir a cadeia fragmentada começaram a ser descobertas e sintetizadas para manipulação genética
[pic 3]
- A introdução do DNA nas células
A introdução de fragmentos de DNA contendo genes de interesse numa célula, só culminará na reprodução da mensagem genética de tal gene, se este estiver contido num vetor de clonagem apropriado. Tais vetores contêm sequências de regulação importantes para que a maquinaria celular possa "ler" e "ler corretamente" a informação contida no gene. Os vetores que são responsáveis por este processo, podem ser plasmídios, vírus e outros, também manipulados geneticamente. Como os plasmídios são sequências circulares de DNA, que se reproduzem de forma autônoma e são elementos genéticos extracromossómicos, tornaram-se, portanto, ideais para a transmissão de informação genética.
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