TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROCESSOS INTERATIVOS

Por:   •  6/11/2020  •  Seminário  •  2.322 Palavras (10 Páginas)  •  120 Visualizações

Página 1 de 10

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA-FAM[pic 1][pic 2]

CREDENCIADA MEC-PORTARIA Nº 297, D.O.U. 01/04/2014

         

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROCESSOS INTERATIVOS: Distúrbios da Linguagem Oral e Escrita

Carga Horária: 30 h

Docente: Raiane Ribeiro Cardoso

Apresentação

Este diálogo nos propicia discutir a educação especial assegurada na Lei nº 9.394 – Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), e seus efeitos para a educação contemporânea é essencial.  

A “Declaração de Salamanca”, em sua essência, é um marco no que tange à qualidade da educação especial. Este documento é um manual de instrução para a estruturação e o desenvolvimento em todos os aspectos na área de educação especial.

A lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 possui um trecho dedicado a educação especial, neste trecho são ressaltadas algumas diretrizes referentes à aplicação desta lei em relação à educação especial, educação esta que engloba toda uma temática de envolvimento, dedicação, profissionalização, ética, e qualidade de ensino. Após ler a Declaração de Salamanca e conhecendo a qualidade de ensino que é proposta, e lendo o LDB 9.394, constata-se que há uma conexão entre elas, porém a abrangência e plenitude da primeira não é encontrada no mesmo parâmetro na segunda.

Na LDB 9.394/96 não constam aspectos importantes que a Declaração de Salamanca propõe como: A participação dos pais no processo de ensino-aprendizagem; Parceria entre as áreas de saúde, assistência social e escola; Recrutamento de professores especializados em educação especial; Responsabilidade da direção da escola tendo o diretor como protagonista; Formação dos professores em escolas de educação especial. Um exercício focado nas experiências dos alunos; outros aspectos;

Para melhor compreender a aplicação da LDB, seu alcance e suas carências, e o grau de satisfação de sua clientela, é dado ser feito uma visita à escola pública. A visita passou pela sala de aula, com aluno portador de necessidades especiais (paralisia cerebral). Este aluno tinha uma professora dedicada com formação em educação especial, nota-se o desenvolvimento deste aluno e seus colegas nos aspectos de convivência das diferenças e nos aspectos da aprendizagem que acontece entre eles. Este aluno não possui um monitor, ele faz acompanhamento na sala de recursos com uma professora especializada. Na sala de recursos é feito um trabalho baseado nas habilidades como leitura, interpretação, significação, estimulação. Participa ainda do grupo de dança.
Através da professora da sala de recursos é feita uma parceria entre a escola, os pais, e a professora da sala de aula, em depoimento ela conta que a escola faz o que pode para a inclusão acontecer. Em relação à família a especialista relata que faz orientações para a aprendizagem e até educativas, pois os pais, em muitos casos não sabem como lidar com as mudanças (ex.: adolescência, com temperamento e a deficiência) . Também acontecem encontros da profª da sala de aula, a família e a especialista.

Em relato, a especialista diz que é muito precário o que é oferecido para este aluno pois falta acompanhamento com fonoaudiólogo , fisioterapeuta, psicólogo, visto que é via SUS, feito em posto médico, e demora mais de 6 meses.
A especialista desabafa dizendo que há muitas dificuldades no desenvolvimento de um trabalho de qualidade, pois as políticas públicas não atendem a criança especial, o indivíduo.

Através do conhecimento da Declaração de Salamanca, que trata na íntegra sobre educação especial, e da LDB 9.394/96 que lega apenas três artigos para essa educação, mais a visitação a uma escola pública com inclusão, chega-se às seguintes conclusões:


I - que ela (inclusão) não acontece plenamente, tanto os pais percebem isso como profissionais de educação;


II - que as políticas de educação não dão a devida atenção, enfoque, estruturação num contexto tão grande que envolve um aluno especial;


III – que não há grande envolvimento da sociedade em relação a acompanhamento e cobrança dos órgãos públicos responsáveis por esta educação.

Para quem conhece estes documentos, e precisa atura na presente realidade, é triste constatar como nosso país trata aqueles que possuem alguma diferença.
Há que se envidar esforços de toda uma nação para dar atenção especial, para um tema especial, das necessidades especial, visto que em geral todos nós, em diferentes graus, temos nossas deficiências.

CONHEÇA A EQUIPE

  • Professor(a) responsável pela disciplina

Olá pessoal, sou a professora Raiane Ribeiro Cardoso.

Graduada em Ciências Naturais UFPA. Especialista no Ensino da Biologia. Especialista em Extensão, Inovação Socioambiental e Desenvolvimento de Sistemas Agroalimentares NUMA/UFPA. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Cidades Territórios e Identidades (UFPA).

 Professora colaboradora da Educação Superior da FAMMA e da FAM. Membro do grupo de pesquisas em Desenvolvimento Rural e Inovação Sociotécnica - DRIS Descrição: GRUPO QUE DISCUTE INOVAÇÕES SOCIOTECNICAS E CIENCIAS AMBIENTAIS; Estudos da Biodiversidade e Sustentabilidade na Amazônia Tocantina Descrição: Pelos princípios da modernização, a utilização e a preservação dos recursos naturais que devem acontecer em equilíbrio para que se possa garantir os princípios da sustentabilidade no meio rural e a viabilidade das gerações futuras.

 A repercussão na Amazônia Tocantina sobre a etnobiodiversidade e sociobiodiversidade merecem atenção das principais instituições de pesquisa do Norte do Brasil, e faz com que a avaliação dos impactos ambientais provocados por atividades econômicas, inerentes a expansão da ação humana na terra, imponha a necessidade de monitoramento contínuo e extremamente dinâmico. As atividades deste Grupo de Pesquisa concentram-se nos estudos etnopedológicos; etnobotânicos e etnozoológicos.

 Assim, as informações geradas permitirão o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para o plantio e manejo de reursos naturais, gerando renda as comunidades rurais do Baixo Tocantins. Grupo de Estudos Diversidade Socioagroambiental na Amazônia - GEDAF Descrição: O GEDAF desenvolve ações de pesquisa-formação em estreita ligação com os processos locais de desenvolvimento numa perspectiva interdisciplinar. Tem como região privilegiada de trabalho o Baixo Tocantins, estado do Pará. Contribui na formulação e implementação de iniciativas para o fortalecimento da produção familiar camponesa, considerando sua diversidade e a complexidade das relações homem-natureza e Estado-sociedade-território como processos que permitem refletir e agir sobre o desenvolvimento local. O grupo privilegia a prática da intervenção socioambiental em suas atividades de pesquisa, extensão e formação, apoiando-se no paradigma do desenvolvimento socioagroambiental.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.8 Kb)   pdf (209.6 Kb)   docx (529.4 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com