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O Direito Tributário

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.649 Palavras (7 Páginas)  •  218 Visualizações

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CRÉDITO TRIBUTÁRIO (Arts. 139 e seguintes do CTN)

Hipótese de Incidência – Fato Gerador (Cria a obrigação tributária) – Lançamento (constitutivo – constitui o crédito tributário ou declaratório – declarar a existência da relação tributária Art. 142 – CTN - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.) – Crédito Tributário

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 142, CTN

Lançamento:

A) Declara a existência da obrigação tributária

B) Constitui o crédito tributário

C) Determina a matéria tributável

D) Calcula o montante devido

E) Identifica o sujeito passivo

F) Propõe a aplicação de penalidade

O lançamento é privativo da administração pública, com previsão em lei.

A OAB apesar de ser um ente “sui generis” terá na cobrança todo o benefício da fazenda pública.

O lançamento pode ser direito (de ofício); por declaração; por homologação; arbitramento.

O lançamento direto independe de qualquer ação do contribuinte, a fazenda vai operar o lançamento sem a ajuda do contribuinte.

O lançamento por declaração há uma parceria contribuinte/fazenda. O contribuinte fornece os dados e a fazenda irá realizar o lançamento informando o quanto será pago e como será pago.

Lançamento por Homologação o contribuinte faz o pagamento e fica esperando. O lançamento por homologação pode ser tácita ou explícita.

O lançamento por arbitramento, é um tipo de lançamento direto que ocorre quando o contribuinte não faz a declaração correta.

Art. 145, CTN - O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

I - impugnação do sujeito passivo;

II - recurso de ofício;

III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Recebido o crédito tributário cabe impugnação do contribuinte, comprovando os requisitos, o crédito pode ser modificado.

O recurso de ofício é quando a autoridade remete para segunda instância. Ocorre em regra geral quando a fazenda é vencida. Ocorre quando houver mudança da interpretação jurídica na corte administrativa, mas este tipo de demanda só é realizada em alguns Estados que preveem em sua Constituição essa possibilidade.

A iniciativa de ofício da autoridade administrativa está prevista no Art. 149 – CTN,

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

HIPÓTESES DE SUSPENSÃO, EXCLUSÃO E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Suspensão do Crédito Tributário (Art. 151 a 155-A, CTN) – quando por exemplo o contribuinte apresenta defesa, suspende o crédito ou ainda quando ocorre uma ação judicial com antecipação de tutela através de liminar. Gera o efeito de uma não constituição definitiva do crédito e enquanto existir a suspensão o contribuinte estará regular junto à fazenda pública.

A – MORATÓRIA: O Art. 151, prevê a primeira hipótese de suspensão que é a moratória, ou seja, uma possibilidade de prorrogação, postergação do vencimento. Não existe uma moratória que não esteja prevista em lei, podendo a moratória ser geral ou individual. Geral abrange todas as pessoas de um determinado grupo. Individual ou específica, o contribuinte precisa procurar a fazenda pública para comprovar requisitos previstos na respectiva lei. Esta prorrogação tem que haver previsão do período, ou seja, com prazo determinado.

B – DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL: É um tipo de suspensão que consiste em depósito do valor integral do crédito para discutir o crédito e mantê-lo suspenso. Este depósito não pode ser realizado extrajudicial, portanto, teria que acionar judicialmente com pedido de depósito em conta judicial.

C – RECLAMAÇÕES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS COM EFEITO SUSPENSIVO: No âmbito da Receita Federal a impugnação de um crédito tributário tem efeito suspensivo até o seu julgamento. Regra geral, todos os recursos administrativos, tem efeito suspensivo. O recurso administrativo do tipo voluntário

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