A VIRGEM DAS ROCHAS E A CEIA EM EMAÚS - O LINEAR E O PICTÓRICO
Por: isa.caleffi • 13/9/2018 • Resenha • 576 Palavras (3 Páginas) • 200 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
ISADORA CALEFFI LIMA
“A VIRGEM DAS ROCHAS” E “A CEIA EM EMAÚS” - O LINEAR E O PICTÓRICO
LONDRINA
2018
Isadora Caleffi Lima
A VIRGEM DAS ROCHAS E A CEIA EM EMAÚS - O LINEAR E O PICTÓRICO
Trabalho apresentado ao curso de Informática, do Instituto Federal do Paraná campus Londrina, como requisito parcial de avaliação do 3° e 4° bimestre de 2018.
Orientador: Prof. Guilherme Silveira
LONDRINA
2018
“A VIRGEM DAS ROCHAS”:
“A virgem das rochas” é um composto de duas pinturas que foram produzidas por Leonardo da Vinci em 1486 e 1508. Ambas possuem a mesma retratação na qual Virgem Maria, Jesus, João Batista e Uriel (anjo da alegria e do arrependimento) permanecem sobre um local (o episódio que é retratado na obra ainda possui muitas ramificações de “possíveis” retratações).
A segunda “versão” da pintura possui elementos mais fixadores, como as cores mais vibrantes, os adornos divinos (asas e auréolas), porém, a obra como um todo é quase igual a anterior.
Essa obra de Leonardo é considerada uma pintura de estilo linear, ou seja, a sua representação é dada por linhas, contornos e limites e a caracterização dos objetos é feita de forma idêntica ao do objeto real. Essa definição se aplica à obra principalmente por conta presença delimitada de luz e sombras, o que define fundo e centro da obra, a iluminação como um todo para podermos identificar a cena principal da obra, e cada detalhe e objeto foi pensado e posto milimetricamente para que a obra atingisse certo significado. Até mesmo o formato da obra, um arco, não deixa que os olhos saiam dos limites que pintor quer que sejam observados, o formato triangular (Maria no centro), e a planificação também ajuda na fluidez do quadro.
Leonardo pintava as imagens como elas realmente são, ele foi um dos pioneiros no mundo da anatomia/arte, justamente para que ele pudesse representar cada detalhe em seu respectivo lugar, porém, alguns elementos são postos em ordens desproporcionais para que a obra possua um equilíbrio, os “movimentos” das personagens, como por exemplo, é visto como algo “falso” (que não aconteceria no cotidiano), mas o motivo de Leonardo tê-los feito dessa forma foi por conta do significado bíblico e sagrado que a imagem possui.
“A CEIA EM EMAÚS”:
Michelangelo Merisi, ou Caravaggio, foi um pintor italiano do período
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