Estudo Dirigido – Teorias da Imagem
Por: matheuscassano • 16/8/2018 • Exam • 1.225 Palavras (5 Páginas) • 313 Visualizações
Estudo Dirigido – Teorias da Imagem | |
Professora: Cláudia Siqueira Caetano | Revisão para prova final |
- Em “O que é arte, Jorge coli nos diz que a palavra arte traz consigo um conceito de difícil definição. Baseado em quais argumentos o autor faz essa afirmativa?
- A arte se diferencia por ser subjetiva. Um objeto não pode ser considerado mais artístico que o outro.
- O autor nos dá um exemplo ao fazer a associação entre um carpinteiro e um artista. O carpinteiro pode apreciar ou até mesmo criticar a qualidade de um móvel, tendo como embasamento seus conhecimentos. O mesmo não ocorre com um crítico de arte. A arte é muito mais complexa, ela não é objetiva.
- É necessário ter conhecimento sobre o estilo do autor para se ter noção do que ele pretendeu com determinada obra.
- Apesar de um autor ter seu determinado estilo, com o passar do tempo ele pode sofrer mudanças.
- É preciso ter cautela ao falar de estilos. Tudo que se delimita cria rótulos. Há um valor excessivo a esta palavra que tem por objetivo confortar os admiradores de arte.
- Dada a complexidade artística ela não é suficiente. Tudo que é rotulado é limitado, se restringe, ou seja, se tratando de arte isso pode reduzir a uma definição formal e lógica e não necessariamente explicita todo o seu conteúdo.
- Acima de qualquer explicação, conceito, exemplos e comparações a maior comunicação do objeto artístico se faz através da emoção, do espanto, da intuição, das associações, evocações e seduções.
- As explicações, estilos e conceitos não se aproximam do objeto artístico a ponto de esgotá-lo.
- No final de sua obra, Coli discute o processo de democratização da arte. Fale sobre esse processo.
O autor fala que infelizmente o acesso a arte é restrito. Não são todos que tem acesso a esses materiais principalmente em um país subdesenvolvido como o nosso. As grandes manifestações artísticas são em geral muito caras e localizadas em capitais.
Algumas emissoras de Tv, rádio até tentam reproduzir manifestações artísticas, mas isso não é o suficiente. Uma reprodução corta o impacto entre a pessoa e a obra de arte. Ela jamais conseguirá transmitir aquilo que seria pessoalmente. O que ele fala de democratização é que a arte precisa ser de acesso a todos mas uma minoria consegue ter acesso a ela que parece tão distante e cara.
- Explique a frase: “a modernidade aponta para o surgimento da racionalidade instrumental como a moldura intelectual por meio da qual o mundo é percebido e construído”.
A racionalidade instrumental nada mais é que a racionalização da mão de obra. O capitalismo faz com que cada sujeito faça uma etapa do processo de produção.
Em um curto espaço de tempo é preciso fazer o maior número de peças. É nessa época também que surge a mais valia, excedente da mão de obra do trabalhador que não será passado a eles.
É uso da razão para quem tem mais ganhar mais e quem tem menos ganhar menos.
- Disserte sobre a concepção neurológica da modernidade relacionando tal concepção com o conceito de “hiperestímulo” de Michael Davis.
Houve uma mudança da subjetividade do sujeito com a modernidade. O mundo passa a ser caótico. Essa parte da modernidade é percebida como um bombardeio de estímulos. A cidade grande cria um grande choque com rotinas tumultuadas. As pessoas estavam acostumadas com a vida no campo e de repente se deparam com um outro tipo de rotina.
O ambiente urbano era marcadamente mais rápido, caótico, movimentado e desorientador. Ele era marcado pelo intenso tráfego das grandes cidades, barulho, sinais de trânsito, violência e isso estimulava o bombardeio de estímulos = intensificação da estimulação nervosa.
- Segundo Singer, a modernidade é marcada pelo sensacionalismo. Como Kracauer e Benjamin perceberam e analisaram esse fenômeno?
- Na modernidade as imagens no jornalismo representavam um tom de exagero que fixava o sensacionalismo. As imagens mostravam o teor caótico e a confusão da vida urbana.
- Jornais sensacionalistas gostavam de imagens que demonstravam mortes de pedestres. A ideia era ressaltar o perigo com cenas que chocassem.
- O sensacionalismo grotesco vendia os jornais.
- Quatro temas estampavam as capas de jornais na modernidade: Mortes por tráfego, morte de trabalhadores em máquinas, mortes relacionadas ao risco de moradias populares e quedas de grandes alturas.
- As imagens da imprensa eram uma mistura de crítica social com sensacionalismo comercializado.
Como Albert e Whetten definem a identidade corporativa?
A identidade corporativa é a essência da organização. É o que define as empresas e as diferenciam umas das outras.
É uma questão de autorreflexão. Quem somos enquanto organização?
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