Teoria Psicanalitica Estudo Dirigido Teoria Psicanalítica
Por: Nathalia Marques • 18/9/2018 • Resenha • 981 Palavras (4 Páginas) • 325 Visualizações
Estudo Dirigido Teoria Psicanalítica
- Como era o método catártico e quais as mudanças propostas por Freud?
O método catártico partia da dedução de que o paciente era hipnotizável e se baseava na ampliação da consciência que ocorre a partir a hipnose. Almejava sanar os sintomas patológicos e chegava a isso levando o paciente a retroceder ao estado psíquico em que o sintoma surgira pela primeira vez. Logo após, emergiam no paciente hipnotizado lembranças, pensamentos e impulsos até então excluídos de sua consciência; e em meio a intensas expressões afetivas o sintoma era superado e impedia seu retorno.
As alterações que Freud introduziu no método catártico, foram a principio, mudanças da técnica, como o abandono da hipnose. E a pratica de uma técnica mais branda e de uma alguma forma mais confortável para o paciente.
- Qual a função do sintoma?
O sintoma toma o lugar de processos psíquicos suprimidos que não chegam à consciência, ou seja, que ele representa uma transformação de tais processos.
- Como Freud pratica a técnica psicanalítica?
Sem exercer nenhum outro tipo de influência, convida seus pacientes a se deitarem de costas num sofá, comodamente, enquanto ele próprio senta-se numa cadeira por trás deles, fora de seu campo visual. Não exige que fechem os olhos e evita qualquer contato visual. Da se prosseguimento a seção na forma de uma conversa entre duas pessoas igualmente despertas, uma das quais é poupada de qualquer esforço muscular e de qualquer impressão sensorial passível de distraí-la e de perturbar lhe a concentração da atenção em sua própria atividade anímica.
- Qual a relação das amnésias com o recalcamento e a resistência?
Quando Freud está empenhado em compilar todo o material que era resultado das suas primeiras experiências com a psicanalise. Ele faz observações de suma importância para sua teoria. Em relatos clínicos antigos, nota-se sempre lacunas na memoria dos pacientes, esquecem-se de acontecimentos reais e confundem se em relações de tempo, o que resulta em efeitos incompreensíveis. Em todo relato clínico de neurose há algum tipo de amnésia presente. Quando o paciente é instigado a preencher essas lacunas de sua memória, nota-se que ele repele, afasta veemente todas as lembranças que lhe ocorrem, e quando a lembrança vem de fato à tona, ele sente um grande mal estar. A partir disso Freud conclui que as amnésias são o resultado de um processo ao qual ele chama de recalcamento e sua motivação é identificada no sentido de desprazer. As forças psíquicas que deram origem a esse recalcamento estariam na resistência que se opõe a restauração das lembranças.
- É possível ter acesso ao ICS?
O inconsciente torna-se acessível à consciência através da superação das resistências.
- Por que Freud desistiu da hipnose e da sugestão?
Por maior que fosse a habilidade do médico, a hipnose dependia da própria vontade do paciente, e com isso um grande número de pessoas neuróticas não poderiam ser colocadas em estado de hipnose. Também foi descartada por ocultar a resistência, e com isso impedir o médico de ter conhecimento sobre o poder psíquico. Ela faz um desvio na resistência e com isso acaba por fornecer dados incompletos e resultados passageiros.
- Quais os propósitos do método psicanalítico?
O método psicanalítico se empenha em investigar as mais variadas origens da doença e eliminar suas manifestações. Através da eliminação das amnésias, preenchendo as lacunas da memória, e também desfazendo os recalcamentos.
- Quais são os casos mais favoráveis à psicanalise?
Os casos mais favoráveis para a psicanalise são os casos crônicos de psiconeurose com poucos sintomas violentos ou perigosos, todas as espécies de neurose obsessiva, pensamentos e ações obsessivas, e os casos de histerias em que as fobias e abulias sejam o principal sintoma. Não se deve recorrer a psicanalise quando se trata de eliminar com rapidez fenômenos perigosos, como por exemplo, em casos de anorexia nervosa.
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