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DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA CONTEMPORANEA

Por:   •  17/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  900 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH

Licenciatura em História - EAD

UNIRIO/CEDERJ

AD1 - PRIMEIRA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA- 2016.2

DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA CONTEMPORANEA

Coordenação: Pedro Spinola Pereira Caldas

Nome: Graciele Rodrigues Pereira

Matrícula: 15116090227

Polo: Resende

Prezado aluno,

A AD2 consistirá no fichamento do texto de Hans Ulrich Gumbrecht sobre a ideia de presença na historiografia. Deverá ser seguido o modelo de fichamento apresentado abaixo. O prazo limite para a entrega da atividade é 15 de outubro de 2016.

Abraços e bom estudo,

Equipe da disciplina

FORMATAÇÃO:

Times New Roman 12, espaço 1,5. 3 cm margens inferior e superior, esquerda e direita.

MODELO DE FICHAMENTO:

O fichamento deverá obrigatoriamente conter cada uma destas etapas. Abaixo, elas

estão indicadas e definidas. Cada uma delas valerá 2,0 pontos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DO TEXTO.

1. Tema Explicação: aqui o aluno deverá mencionar brevemente o assunto geral do texto.

2. Tese central Explicação: aqui você deve reproduzir a perspectiva do autor sobre o tema, sobre o assunto geral.

3. Lógica interna Explicação: aqui você deve mostrar qual o caminho argumentativo que o autor percorreu para comprovar a sua tese. É a estrutura do texto.

4. Interlocução Nesta parte você deverá indicar que outros autores são abordados no texto, e como o autor se posiciona perante eles: ele concorda, ele discorda, ele aponta suas influências etc.

5. Trechos de destaque Aqui você deverá indicar até 5 trechos que ilustrem o argumento do autor.

REFERÊNCIA:

GUMBRECHT, Hans Ulrich. A presença realizada na linguagem: com atenção especial para a presença do passado. In: História da Historiografia, Ouro Preto, n.3, 2009.

Tema:

Este fichamento visa expor o ponto de vista do professor Hans Ulrich Gumbrecht a respeito do conceito de presença e linguagem. Para tanto ele utilizará exemplos variados relacionando-as a vida humana, fazendo um estudo historiográfico sobre as sociedades no tempo. Desta forma o autor discorre sobre dois tipos de culturas: culturas de sentido e culturas de presença. Por fim, descreve seu conceito de linguagem como “a casa do Ser”, de Martin Heidegger que, se no primeiro momento, parece promissora, num segundo memento, Gumbrecht enxerga a “presença”, seguindo um caminho significativamente diferenciado daquele proposto por Heidegger.

Tema Central:

Ao afirmar que a ideia de presença pode significar somente a existência de algo fisicamente falando, sem que seja necessário buscar um significado “profundo” para a existência desse objeto, em espacial, Gumbrecht acaba por criticar a metafísica. Assim sendo, ele faz a distinção entre culturas de sentido e culturas de presença. No que se refere à primeira, o autor entende que a tendência observada, particularmente no Ocidente, deve-se delinear o sujeito e sua subjetividade no modo de observação e atribuição de sentidos às coisas do mundo, juntamente da motivação para mudar o futuro por meio da interpretação dos fatos do passado. No entanto, a cultura de presença, almeja integrar, para o ser humano, as dimensões física e espiritual da existência, considerando o ser humano como parte complementar do mundo dos objetos. Na concepção do autor, cultura de presença nos mostra dentro de uma estrutura estável, sem a necessidade de se buscar um futuro distante do passado, como ocorre nas culturas de presença, características da modernidade. De forma que para a historiografia, na cultura de presença, o passado evocado através da linguagem parecerá menos duvidoso e não um campo de indagações, como a historiografia moderna das culturas de sentido nos ensina.

Lógica Interna:

 O autor enfatiza sua análise através do exemplo da eucaristia, que teve seu significado reformulado, distanciando o passado do presente. Gumbrecht liga de sete maneiras diferentes, o intervalo entre linguagem e presença. Essas maneiras são: 1) A linguagem real e física, que poderá cumprir várias funções específicas. Para certas culturas de presença, a linguagem possui a capacidade de transformar coisas ausentes em presentes, como nos encantamentos medievais; 2) O desejo de presença através do trabalho filológico, através da quase “atuação” dos textos estudados; 3) Linguagem que é capaz de suscitar uma experiência estética, de acordo com Niklas Luhhmann; 4) Experiência mística e linguagem do misticismo. Estímulo de imaginações capazes de tornar palpáveis presenças transcendentais; 5) Linguagem que se abre para o mundo das coisas; 6) Literatura como lugar da epifania, onde a presença se faz na e pela linguagem; 7) Linguagem como capaz de tornar o passado tangivelmente presente, através de textos.

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