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A Atitude do educador de infância e a participação da criança como referencias de qualidade em educação

Por:   •  17/5/2018  •  Resenha  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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A atitude do educador de infância e a participação da criança como referencias de qualidade em educação

Neste artigo iremos conciliar os textos “A atitude do educador de infância e a participação da criança como referenciais de qualidade em educação” e “Perspectiva pedagógica da Associação Criança: Pedagogia-em-Participação”. Onde o primeiro tem como objetivos avaliar a qualidade dos contextos educativos e a mediação do educador de infância; analisar as interações dos educadores e das crianças no ambiente educativo; e compreender em que medida as atividades proporcionadas pelos educadores eram encorajadoras para a participação da criança. E o segundo texto nos apresenta as pedagogias transmissivas e participativas.

A “pedagogia transmissiva” é um modo do professor apenas transmitir o que sabe e a criança aqui é vista como uma “tábua rasa”, onde sua atividade é exclusivamente a de memorizar os conteúdos e reproduzi-los, sem estímulos exteriores. Entretanto, na “pedagogia participativa” o aluno é visto como um ser competente, onde a participação do aluno é fundamental. O papel do professor nessa concepção é a de organizar o ambiente e observar a criança.

A qualidade educativa precisa ser compreendida e para isso temos que observar a imagem do profissional de educação e dos seus modos de ação educativa. Para promover a qualidade educativa em ambientes de infância, tem que ser pensado em uma intervenção educativa inclusiva, que garanta a participação de cada criança no contexto educativo.

Um modo do educador se transformar aos poucos é ser sensível às necessidades da profissão, desejar, aceitar e incluir a participação da criança no contexto educativo em que ela está inserida, promovendo assim, a autonomia da criança.

Uma atitude experiencial exige do educador disponibilidade interna; onde ele tem que estar atento às experiências internas da criança, assim como, as necessidades, interesses e o nível de desenvolvimento da mesma. Podemos dividir a atitude experiencial em três dimensões: a sensibilidade (como o educador se posiciona as necessidades emocionais das crianças); a autonomia (como o educador respeita as ideias das crianças e como ele dá liberdade de escolha); e a estimulação (como o educador encoraja a criança). Uma atitude experiencial que tem essas três dimensões como base, é um princípio-chave para avaliar a participação da criança.

Existem as “ferramentas da profissão” que dão suporte a atitude experiencial, auxiliando o educador de infância no conhecimento da identidade coletiva, identidade individual e identidades socioculturais; auxiliam também nas decisões e definições de escolhas pedagógicas do educador de infância, e encorajam-no a traçar caminhos próximos dos valores democráticos e dos princípios da participação coletiva.

Podemos ver algumas dessas ferramentas da profissão:

• Observar, escutar, compreender.

Observar a criança e o grupo é um modo de conhecer suas necessidades, interesses e dificuldades. O ato de observar não envolve apenas o olhar, envolve também a escuta, através da escuta podem-se compreender os significados que a criança atribui ao mundo e interpretar o processo de construção de conhecimento que ela

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