A Base Nacional Comum Curricular

Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2017), documento norteador dos saberes a serem contemplados nas práticas pedagógicas efetivadas no contexto da Educação Básica. No entanto, ressalta-se que neste contexto serão tecidas reflexões sobre a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil, tendo em vista oportunizar-lhes um olhar mais ampliado para ações que favoreçam a articulação dos conhecimentos advindos da convivência extraescolar com aqueles sistematizados na escola, nomeados por científicos. Para isso, faz-se necessário planejar atividades que oportunizem o desenvolvimento dos saberes e conhecimentos propostos nos campos de experiência, conforme apresentados na BNCC (1. O eu, o outro e o nós; 2. Corpo, gestos e movimentos; 3. Traços, sons, cores e formas; 4. Escuta, fala, pensamento e imaginação). (BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.)

Ao embasar as práticas docentes nos campos de experiência é possível proporcionar às crianças o desenvolvimento da fala, necessária para a construção da linguagem que se reflete em pensamento e imaginação, condições necessárias para a formação do sujeito crítico e reflexivo. Além deste aspecto, é importante também desencadear o aprimoramento do saber ouvir, porque essa ação faz parte do desenvolvimento da capacidade do respeito ao outro e, portanto, está intrínseca à formação de valores que sustentam as escolhas no âmbito da ética e da moral. Ao concretizar a ação docente voltada para tais questões, tem-se no dia a dia da sala de aula os pressupostos filosóficos e sociológicos, essenciais no processo de ensinar e de aprender.

Em uma crítica mais minuciosa a BNCC pode de certa forma ser uma das soluções mais difíceis de serem executadas, mesmo por que inserção de um currículo único não resolve a situação educacional do pais, há muitas outras questões a serem colocadas em pauta como formação de professores e infraestrutura.

Sua fundamentação teórico está em fragmentos da Constituição federal e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação serviram inicialmente para estruturar o discurso formal da BNCC. Em sua proposta traça mentas diretas para o ensino e suas áreas de competências como linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza e também uma língua estrangeira obrigatoriamente.

Para a compreensão de sua proposta é preciso antes de tudo destacar seu descompromisso com a formulação de um currículo fixo, para melhor a compreender é preciso a enxergar como uma ferramenta orientadora da elaboração de uma currículo especifico de acordo com a especificidade de cada unidade de ensino.

Nessa abordagem o documento norteia e assegura a preservação da especificidade das unidades de ensino indo defronte ao pensamento de respeito as diferenças, quando dentro da proposta de ensino considera as características regionais, sociais, culturais e valorização do cotidiano como elemento primordial para formação do cidadão.

A escola dentro da BNCC aparece como elemento que produz marcar no aluno, por isso em sua proposta de ensino deve propor resolução de problemas cotidianos em uma educação comum formal, capaz de instigar a formação de cidadão capazes de agirem diretamente na construção de sua própria cidadania.

Nesse pensamento a