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A GARANTIA DO DIREITO A EDUCAÇÃO E A INCLUSÃO DA PESSOA COM TDAH

Por:   •  11/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.725 Palavras (15 Páginas)  •  156 Visualizações

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A GARANTIA DO DIREITO A EDUCAÇÃO E A INCLUSÃO DA PESSOA COM TDAH

RESUMO

Este artigo teve como objetivo saber identificar os alunos portadores do TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, pois a hiperatividade está presente em grande número na população infanto-juvenil em fase escolar. Propõe ao educador uma reflexão sobre a garantia do direito a educação e a inclusão da pessoa com TDAH, tratando da origem, conceitos dos processos educacionais. A educação em plena era digital vem enfrentando muitos desafios acerca desse trabalho. Sob a influência de um regime notoriamente autoritário, a educação nacional viveu, também, o seu tempo de exclusões, mas hoje estamos na década vinte um. A abordagem foi qualitativa através de um estudos específicos. Foi embasado nos autores, Barbosa (2003), Topczwski, (1999), Schwartzman, (2001) e Trivinos(1987) e foi utilizado adicionalmente como fundamentação teórica, bibliografia pertinente ao assunto que contemplou as necessidades de pesquisa.

Palavras Chave: Educação, déficit de atenção, Hiperatividade, autismo.

ABSTRACT:

This article had as objective to know how to identify students with ADHD - Attention Deficit Hyperactivity Disorder, because the hyperactivity is present in large numbers in the infant and juvenile population in schoolchildren. The educator proposes a reflection on the guarantee of the right to education and the inclusion of people with ADHD, dealing with the origin, concepts of educational processes. Education in full digital era has been facing many challenges about this work. Under the influence of a notoriously authoritarian regime, the national education lived, also, your time of exclusions, but today we are in the decade twenty one. The approach was qualitative through a specific studies. It was based on the authors, Barbosa (2003), Topczwski, (1999), Schwartzman (2001) and Trivinos(1987) and was also used as a theoretical foundation, bibliography pertinent to the subject that contemplated the needs of research.

Key words: Education, attention deficit, hyperactivity, autism.

INTRODUÇÃO

Falar em diversidade é não esquecer que se vive num mundo diverso e que ninguém é igual a ninguém, portanto é relevante questionar como vem sendo tratado as “diferenças” no interior das escolas. A educação escolar tem um papel importante na formação do indivíduo para viver em uma sociedade diversa. Está estruturada para acolher o diferente? Aquele que apresenta dificuldades comportamentais, emocionais e cognitivas? Tem-se uma estrutura escolar preparada para tal nível de atendimento? O TDAH é caracterizado pela dificuldade em manter a atenção, inquietação acentuada e impulsividade.

O educador deve criar formas de lidar com essa realidade em sala de aula, possibilitando aos educandos oportunidades para demonstrar suas capacidades, pois a Criança Hiperativa é afetiva e possui muitas possibilidades a serem desenvolvidas. A entrada de um aluno que se diferencia quanto aos seus comportamentos, estruturais, emocionais e cognitivos ou algo novo do esperado, poderá propiciar um desequilíbrio neste sistema e consequentemente, nos sujeitos que viabilizam a aprendizagem.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Este transtorno é chamado, às vezes, de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

Este transtorno tem trazido muita ansiedade para educadores, em todos os níveis de ensino, sendo que alguns até já se desestruturaram por não conseguirem manter um equilíbrio disciplinar em sala. Mediante as dificuldades do professor em lidar com alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, iniciou-se uma pesquisa, sobre este tema. O problema tem trazido obstáculos, tanto para o professor, quanto para o alunado em geral. Um terço das crianças com TDAH apresentam problemas de comportamento desde o primeiro ano de vida. Elas choram mais frequentemente e por mais tempo, experimentam dificuldades em alimentar-se, são mais ativas e dormem menos (CHORA 2010).

DEFINIÇÃO DE TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)

O TDAH é um problema de saúde mental que tem três características básicas: a desatenção, a agitação ou hiperatividade e a impulsividade. Este transtorno tem um grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com quais ela convive, ou seja, amigos, pais e professores.

Rohdel e Benczik afirmam que “Pode levar as dificuldades emocionais do relacionamento familiar e social bem como um baixo desempenho escolar. Muitas vezes é acompanhado de outros problemas de saúde mental” (1999, p.37).

Geralmente os bebês hiperativos, quando se mexe muito durante o sono, são estabanados quando começam a andar, podem apresentar um retardo na fala e trocam as letras por um tempo maior que normal, porém apenas esses sintomas não são suficientes para definição do quadro da hiperatividade. É na escola que a criança hiperativa vai demonstrar as características que definem a doença, como dificuldade de concentrar-se, não conseguindo ficar envolvida com uma coisa apenas, movimenta-se e conversa constantemente. Outro sintoma é a impulsividade, comportamento que se caracteriza por não pensar antes de agir podendo provocar situações perigosas, como atravessar a rua antes de olhar para os lados.

As dificuldades na escola não surgem só pela falta de atenção, mas também por distúrbios viso perceptivo. Nessa síndrome a criança apresenta dificuldades em discriminar à direita ou esquerda, em orientar-se no espaço, em fazer discriminação auditiva e em elaborar sínteses auditivas. “Apresenta alterações em características importantes e a má estruturação do esquema corporal” (GOLFETO, 1993, p.12).

A difícil aprendizagem na escola agrava a hiperatividade, se a criança não prospera em seus afazeres, fica desmotivada, e com a sua autoestima abalada, sente frustração, ocasionado intensas excitação e raiva, até mesmo maiores que as das crianças comuns. Esses distúrbios são de origem genética e, segundo Bastos, Thompson e Martinez (2002), é causado pela pouca produção de Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que é uma classe de neurotransmissores, responsáveis pelo controle de diversos sistemas neurais do cérebro, incluindo aqueles que acomodam

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