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A IMPOETÂNCIA DA LUDICIDADE

Por:   •  26/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.052 Palavras (17 Páginas)  •  110 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE  

NA EDUCAÇÃO INFANTIL  

  

 

                                                Jaqueline Fernandes        

Professor Orientador - Ana Jandira Nascimento Gonçalves

 Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI  

Pedagogia (PED1557) – Seminário Interdisciplinar IV  

11/10/17  

  

  

  

RESUMO  

  

Vê-se a Educação Infantil como um espaço de aprendizagem que visa e busca por meios educacionais favorecer o desenvolvimento das habilidades da criança. Sejam elas, psicomotoras, intelectuais, sociais ou afetivas. Realiza-se muitos estudos acerca da infância, e destes estudos surgem novos conceitos em relação às fases de desenvolvimento da criança e, de modo primordial, à forma como este conhecimento vem sendo construído. É aí que a ludicidade é inserida com o objetivo de promover, de forma espontânea, atividades de caráter didático-pedagógico levando a criança ao desenvolvimento amplos e pleno. O presente artigo tem como objetivo estudar de forma mais específica a importância do papel da ludicidade na Educação Infantil, afim de obter o desenvolvimento das habilidades da criança. A pesquisa está embasada em artigos científicos, livros e bases de dados publicadas. Estudos mostram de uma forma positiva a ludicidade como ferramenta importante no estímulo do desenvolvimento da criança em todas as suas capacidades, e se usada de forma correta, no auxílio do desenvolvimento das habilidades motoras infantis. Isso só comprova o fato da importância da ludicidade na Educação Infantil.  

  

  

Palavras-chave: Educação infantil. Ludicidade. Aprendizagem.  

  

  

  

1 INTRODUÇÃO

    

Nos dias atuais o professor precisa refletir e rever a sua prática, isso por que está cada vez mais difícil prender a atenção do aluno, pois o mundo fora da sala de aula está repleto de atrativos e o aluno vive cercado pelas tecnologias e diferentes tipos de mídias. A tarefa do professor nunca foi fácil e compreende uma complexidade sem tamanho, pois além de trabalhar os saberes propriamente ditos ele tem que conviver e conciliar com a tecnologia.

 

Aquele contexto onde o aluno está inserido numa sala de aula convencional apenas como ouvinte caiu por terra. É necessário reinventar-se, atrair a atenção do aluno, sair da zona de conforto em prol do aprendizado e desenvolvimento do aluno.  

  

Estas dificuldades são ainda maiores quando se fala em séries iniciais, por isso os educadores têm procurado formas de aprimorar suas práticas pedagógicas por meio de metodologias diferenciadas que levem os alunos ao despertar o gosto pelas aulas, e o lúdico é uma delas.  

 

Diante disto cria-se a necessidade de uma educação que vise não somente o aprender por aprender, aquele decorado, mas uma educação que valorize as múltiplas inteligências, as diferenças entre os discentes e o respeito ao processo de aprendizagem.  

 

A realidade ou meio em que a criança está inserida, o expõe de forma tal que seus recursos interiores são incapazes de se sobressair. Vivemos num mundo que parece confuso para ela, e mesmo assim é preciso que ela tenha a possibilidade de se encontrar e aprender a lidar com as situações que ela se depara no cotidiano como aprender a lidar com seus sentimentos, a aliviar a dor de seu interior, para reis significar suas experiências, para sentir amparo ou conforto.  

  

Almeida (1995, p.41) ressalta que a “educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento”. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a integração social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.  

 

Reconhecer a diversidade cultural que o lúdico oferece, favorece a criação de um ambiente propicio à educação. Tendo como características a espontaneidade, descontração e liberdade, possibilitando momentos de realização, aprendizagem e desenvolvimento.  

 

O caráter de integração e interação contidas nas atividades lúdicas permite a integração do conhecimento com ações práticas, pois, a motivação é um dos fatores principais para o sucesso da aprendizagem, Os jogos e brincadeiras são excelentes oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico é eminentemente cultural. Por meio da ótica do psicólogo suíço Jean Piaget pode-se notar que a concepção dos jogos não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das pessoas, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.  

Os jogos são excelentes ferramentas de ensino e aprendizagem, pois despertam a curiosidade e as crianças se sentem entusiasmadas e motivadas, os ajuda a se expressar, e é uma ferramenta de interação. Através dos jogos e brincadeiras a criança constrói sua personalidade, além de auxiliar no seu desenvolvimento pleno.  

  

Todas essas atividades despertam a imaginação, a criatividade e a alegria e contribuem para a construção do processo ensino aprendizagem do aluno.  

 

A intenção do presente trabalho é identificar os pontos positivos da ludicidade e atestar  

a sua significância na aprendizagem e desenvolvimento da criança e de certa forma contribuir com a boa qualidade de ensino, a quem interessar possa.  

 

Os objetivos que permeiam este estudo são a análise dos efeitos positivos da ludicidade, usando uma abordagem adequada para cada fase de desenvolvimento da criança, bem como o refinamento das habilidades motoras através desta prática.  

  

  

  1. O QUE É O LÚDICO? E ONDE SURGIU?  

O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário. (...) As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico- neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. (...) As atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e mental que mobiliza as funções e operações, a ludicidade aciona as esferas motora e cognitiva, e à medida que gera envolvimento emocional, apela para a esfera afetiva. Assim sendo, vê-se que a atividade lúdica se assemelha à atividade artística, como um elemento integrador dos vários aspectos da personalidade. O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. (Teixeira, 1995, p. 23).  

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