A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO
Por: lpcarneiro • 15/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.295 Palavras (10 Páginas) • 268 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
PEGAGOGIA
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ANDREIA RODRIGUES DE JESUS – 366571 – andreia_roro@hotmail.com
EVELI JORGE CARNEIRO – 369382 - evelifarias@hotmail.com
KELI DA ROSA MACIEL – 370696 – kr.maciel@hotmail.com
ROSINÉIA DOS SANTOS PROCOPIO –366568- rosineia_santos@hotmail.com
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO
Prof.ª MARIA CLOTILDE PIRES BASTOS
TELÊMACO BORBA, 24 DE ABRIL DE 2014
ENSINO FUNDAMENTAL
A ampliação do ensino fundamental para nove anos tem por objetivo assegurar a criança por mais tempo na escola para que possa ter mais oportunidades de aprendizagem, e que possam ter uma aprendizagem mais significativa e prazerosa, e para a legitimidade e afetividade dessa política educacional, são necessárias ações formativas da opinião publica condições pedagógicas, administrativas, financeiras, matérias e de recursos humanos, bem como acompanhamento em todos os níveis da gestão educacional. Essa ampliação traz também as necessidades de recursos humanos, uma política de formação continuada em serviço o direito ao tempo para planejamento da pratica pedagógica, assim como melhorias em suas carreiras. Além disso, todo o espaço escolar e o ambiente em sala de aula devem ser repensados para atender as crianças com essa nova faixa etária.
Nesses momentos de mudanças, terão oportunidades de rever curriculares, conteúdos, praticam pedagógicas, não somente para o primeiro ano, mas para todo ensino fundamental, a criança de seis anos que passa fazer parte desse nível de ensino não deve ser vista como um sujeito que lhe falta conteúdo da educação infantil, ou que esta preparada para esse primeiro ano ou os anos seguintes do ensino fundamental, o MEC reafirma que as crianças que esta no ensino obrigatório, precisa ser atendida em todos os objetivos legais e pedagógicos estabelecidos para essa etapa de ensino.
É necessário que ainda haja, de forma criteriosa, com base em estudos, debates e entendimentos, a reorganização das propostas pedagógicas das secretarias de educação e dos projetos pedagógicos das escolas, de modo que assegurem o pleno desenvolvimento das crianças em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo, tendo em vista alcançar os objetivos do ensino fundamental, sem restringir a aprendizagem das crianças de seis anos de idade à exclusividade da alfabetização no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos, mas sim ampliando as possibilidades de aprendizagem. A ampliação do ensino fundamental para nove anos tem também como objetivo a qualificação na alfabetização e letramento, pois a criança terá mais tempo para apropriar esses conteúdos e a ampliação da duração do ensino obrigatório também questiona a alfabetização nos anos/séries iniciais, por isso procuramos incentivar um debate sobre letramento e alfabetização: pensando a prática pedagógica. Assim, optamos por abordar alguns aspectos que devem ser objeto de estudo dos professores: a importância da relação das crianças com o mundo da escrita; a incoerência pedagógica da exclusividade da alfabetização nesse primeiro ano/série do ensino fundamental vemos a importância do investimento na formação de leitores, na criação de bibliotecas e salas de leitura; e a relevância do papel do professor como mediador de leitura. Este é um momento adequado, também, para revermos nossas concepções e práticas de alfabetização. É garantir que os estudantes tenham direito de aprender a ler e a escrever de maneira contextualizada, assim como é essencial buscar assegurar a formação de estudantes que lêem, escrevem, interpretam, compreendem e fazem uso social desses saberes e, por isso, têm maiores condições de atuar como cidadãos nos tempos e espaços além da escola, não podemos esquecer-nos da importância do ato de brincar no ensino fundamental das series iniciais, o brincar faz parte da criança, como uma expressão legítima e única da infância; o lúdico como um dos princípios para a prática pedagógica; a brincadeira nos tempos e espaços da escola e das salas de aula; a brincadeira como possibilidade para conhecer mais as crianças e as infâncias que constituem os anos/séries iniciais do ensino fundamental de nove anos.
Não podemos deixar de lado a bagagem cultural que cada criança possui, termos cuidado para não frustrar os educando, pois elas por um longo tempo frequentaram esse ambiente escolar, pois cada uma delas traz uma cultura diferente.
Vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de Nove Anos
A proposta do Ministério da Educação (MEC) é assegurar que todas as crianças passem mais tempo no ambiente escolar e proporcionar uma educação de qualidade. A partir dos 06 anos a criança começa então no 1º ano, e, ao término do 9º ano o aluno estará com 14 anos. Uma das ideias dessa proposta é diminuir os índices de evasão escolar e repetência.
A nomenclatura indicada pelo CNE para o Ensino Fundamental de nove anos - anos iniciais - 6 a 10 anos de idade com duração de 5 anos e dos anos finais - 11 a 14 anos de idade, duração 4 anos, somando total 9 anos. A partir do ano de 2010, Municípios e pais que não matricular criança com 6 anos no Ensino Fundamental, e descumprirem a legislação podem responder por crime de responsabilidade, pois é um direito constitucional, que deve assegurar o ingresso mais cedo no sistema de ensino. Sendo assim, as crianças tenham um tempo mais longo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento. O Ensino Fundamental de nove anos, definidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/ LDB 9.394/96 de 20 de dezembro, toda criança nos primeiros anos de ensino tem direito ao conhecimento de todas as áreas do conhecimento e não somente da escrita, portanto a proposta não é o aumento dos conteúdos, mas a qualificação da aprendizagem estabelecida na base nacional comum.
A ampliação do período da escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da criança de seis anos de idade ao ensino fundamental, além de viabilizar um tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar suas oportunidades de aprendizagem. Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada. .
Podemos considerar uma desvantagem se compararmos que o Ensino Fundamental é metodológico, a obediência e o silencio são meios considerados fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, e a disposição das carteiras, em que a criança, senta atrás da outra. O ritmo é bem diferente de Educação Infantil. A questão é que simplesmente arriscar em colocar uma criança de seis anos no Ensino Fundamental, nessas condições é expô-la, ainda mais cedo ao fracasso escolar.
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