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ATPS - Educação Especial

Por:   •  3/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  296 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

FACULDADE MARIA APARECIDA RANCONI FAZZERI

PEDAGOGIA – EDUCAÇÃO ESPECIAL

 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS DESAFIOS

Alunos

RA

BÁRBARA DE SOUZA RIBEIRO

372361

MARCELA CRISTINE ALMEIDA CORNETTI

372630

MARIA CECÍLIA ROMANELLI DE CARVALHO

372635

MARILSA DA COSTA DINIZ

372647

ROSICLEIDE SILVA MARQUES DE OLIVEIRA

372714

TUTORA: PROFA. MA. CLEUDIMARA SANCHES SARTORI SILVA

ROSEIRA

2015


INTRODUÇÃO

Este trabalho vem mostrar as possibilidades da inclusão do portador de necessidades especiais nas classes regulares. Atualmente o quadro encontrado na sociedade é o de diversas instituições de ensino que não aderiram ou ainda não reconhecem a real possibilidade de inclusão nas mesmas.

Por isso ainda encontramos diversas escolas que não estão preparadas para esse sistema inclusivo e nem possuem projetos pedagógicos para a sua concretização. Porém para Werneck apud Casimiro (2007) a principal barreira encontrada é a baixa auto-estima do professor que considera a inclusão muito grande para ele.

Este tema já vem sendo discutido em seus aspectos legais desde a Constituição da Republica de 1988 e em diversos outros documentos, tais como a LDB 9394/96. Sendo assim o profissional da área da educação tem como função ajudar a extirpar este sistema excludente que priva tantos alunos e demais participantes da comunidade escolar a conviverem com a diversidade e adquirir nova consciência de cidadania.

Essa inclusão possibilita a descoberta de um novo mundo a todos os presentes no grupo; promove a autonomia e a construção de valores comuns; aprimora a personalidade das pessoas; privilegia o desenvolvimento cognitivo. Daí a relevância em proporcionar aos professores meios para uma reflexão sobre o seu papel como educador e a grandeza de sua prática pedagógica.

Essa é uma mudança de paradigma e é o que deve acontecer fazer com que todos os alunos da escola regular recebam o portador de necessidades especiais e convivam com eles assim como convivem com os demais educandos e reconheçam que só tem a aprender com eles.

Como afirma Mantoan (2003), as tarefas fundamentais para tal mudança são: recriar o modelo educativo já existente, tendo o ensino para todos; reorganização pedagógica das escolas, todos sendo cooperativos, criativos e solidários, porque são essas as habilidades mínimas para exercer-se a cidadania, (...) a valorização do professor, com estímulos para trabalhar com toda a turma de alunos, como verdadeiramente mediador do processo de aprendizagem, sem exclusão e sem exceções.

O que é inclusão?

A deficiência é uma realidade que caminha junto da humanidade, dependendo do conceito que cada um possui a esse respeito, essa será a maneira como a trataremos. Portanto tendo a visão exata do que se trata haverá assim um posicionamento adequado.

“A concepção de deficiência como uma variação do normal da espécie humana foi uma criação discursiva do século XVIII, e desde então ser diferente é experimentar um corpo fora da norma. O corpo com deficiência somente se delineia quando contrastado com uma representação de o que seria um corpo sem deficiência. Ao contrário do que se imagina, não há como descrever um corpo com deficiência como anormal. A anormalidade é um julgamento estético e, portanto, um valor moral sobre os estilos de vida. Há quem considere que um corpo cego é algo trágico, mas há também quem considere que essa é uma entre várias possibilidades para a existência humana.” (Diniz, 2007, p. 8)

Parafraseando Diniz esse conceito do que é deficiência varia do posicionamento que o individuo tem ou a formação recebida na sociedade em que convive. Esta mudança na maneira de se referir a deficiência passou a não ser apenas um conceito, mas a denunciar um posicionamento social que oprime a pessoa deficiente. Sendo assim a solução para amenizar as dificuldades dos portadores de necessidades especiais não está somente na melhoria dos recursos médicos, mas na sociedade que segrega, no modelo social existente que não permite a total acessibilidade nos meios de transportes, prédios e demais necessidades que possam vir a ser supridas.

Inclusão é o ato ou efeito de incluir; o ato de incluir pessoas portadoras de necessidades especiais na plena participação de todo o processo educacional, laboral, de lazer, etc., bem como atividades comunitárias e domesticas.

Atualmente há duas palavras que divergem, integração e inclusão e por isso são termos que confundem a muitos, talvez por terem significados parecidos, ou até mesmo por até a pouco tempo a prática da integração é a que acontecia (e ainda acontece) em várias instituições. Porém essas palavras expressam diferentes situações de inserção.

A integração tanto pode definir os alunos que estão fazendo parte de alguma sala regular como também podem se referir os grupos de alunos presentes em salas especiais ou até mesmo em instituições especializadas. No conceito de integração admitem-se somente os alunos que tem condições de “acompanhar” o ritmo de aprendizagem dos demais alunos da classe.

Mantoan (2003, p. 23) define integração como sendo: “o especial na educação, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular (...)”. Na visão da integração a escola não mudará, pois será apenas uma inserção parcial, quem muda são os alunos que tem de se adaptar as condições oferecidas pela mesma, o que torna essa medida excludente.

Quais as principais características de uma escola inclusiva?

“Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e assim podemos ter o privilégio de conviver com pessoas que se diferenciam de nós. Inclusão é estar e interagir com os outros”. (Mantoan, apud Cavalcante, 2005)

São estas as lições que uma escola inclusiva pode favorecer um modelo educacional que exerce importante papel na sociedade quanto ao processo inclusivo, pois os que dele participam passam a ser pessoas que valorizam mais a pessoa do outro, que aprende a conviver com a diversidade e acaba por auxiliar na autonomia dos inclusos neste processo. Com a inclusão todos irão encontrar um espaço genuinamente democrático, onde todos partilham o conhecimento e a experiência com o diferente.

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