ATPS de pedagogia
Por: utusas • 10/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.489 Palavras (14 Páginas) • 211 Visualizações
Universidade Anhanguera-Uniderp [pic 1]
FACNET-Taguatinga
ATPS – Projeto Multidisciplinar 3
Curso: Pedagogia
Disciplina: Projeto Multidisciplinar 3
Turma: 4ª série E 13
Alunos:
Ana Eliza Ribeiro do Nascimento –6375229334
Dayana Lima de Santana; R.A.: 7930682499
Eugênio Oliveira do Nascimento; R.A.: 7189539226
Lidiane do Nascimento; R.A.: 6579296634
Luciana Barto Reis Lira; R.A.: 936330360
Paulo Sérgio de Menezes – 6785390588
Sandrinne Ferreira Dias; R.A.: 7365543095
Anhanguera de Taguatinga - DF
Data de Entrega: 25 de Maio de 2015
Pedagogia
Projeto Multidisciplinar 3
ATPS – Projeto e sua importância para a pedagogia.
Tutora: Noemi Oliveira
Anhanguera de Taguatinga - DF
Data de Entrega: 25 de Maio de 2015
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………........4
1. Infância, direito de toda Criança……............................................................................8
2. Projeto multidisciplinar sobre Meio ambiente............................……............……9
3. A Estrutura Organizacional de uma Escola…………….....………………...............8
5 CONCLUSÃO ………………………………………………………………………....….17
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ………………………………………………….18
Introdução:
Surgindo timidamente como uma proposta para a pedagogia, os projetos surgiram para o profissional ainda no início do século XX, primeiramente, com Dewey que buscavam dinamizar um pouco mais a pedagogia. Mais tarde, incorporado de forma definitiva, os projetos passaram a fazer parte essencial da profissão e do profissional.
Com o intuito de incentivar a criatividade e o senso crítico dos estudantes, a instituição dos projetos ganhou força no Brasil após os anos 1990 e é bastante utilizado desde então.
O trabalho a seguir fará um pequeno resgate histórico da implementação da pedagogia até o início de sua utilização na pedagogia brasileira e, além de abordar a infância e a educação, trazendo também a questão do meio ambiente e, por fim, será proposto um projeto que leve os alunos a trabalharem a questão da preservação do meio ambiente.
Os projetos podem ser considerados como uma prática educativa que teve reconhecimento em diferentes períodos do século XX. O termo “projeto” surgiu pela primeira vez na literatura educacional em 1904 num artigo do educador C. Richards que orientava futuros professores de trabalhos manuais e considerava útil que eles desenvolvessem projetos suscitados, por problemas e tarefas práticas. No entanto, foi através do pensamento de Jhon Dewey (1859-1952) e outros representantes da chamada “Pedagogia Ativa”, que surgiram as primeiras referências ao trabalho com projetos como meio pedagógico.
A escola nova destaca o princípio da aprendizagem por descobertas e estabelece que atitude de aprendizagem parte do interesse dos alunos, que por sua vez, aprendem fundamentalmente pela experiência, pelo que descobrem por si mesmas. O professor é visto, então como facilitador no processo de busca no conhecimento que deve partir do aluno. Cabe a ele organizar e coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos para desenvolver suas capacidades e habilidades.
Willian H. Kilpatrick (1871-1965), professor de Educação da Universidade de Columbia em Nova Iorque, foi o iniciado da reflexão sobre o trabalho de projeto enquanto método educativo e levou, em 1919, para a sala de aula, algumas concepções de Dewey. Este método de ensino tinha como objetivo trabalhar com os alunos as possibilidades de desenvolver o espírito de pesquisa, envolvendo a utilização de várias disciplinas ao mesmo tempo. Trata-se de um método ativo, que permitiria a contextualização e a significação do mesmo.
Para Jean Piaget (1969), psicólogo francês, a Escola Ativa tinha o mérito de envolver, no processo de ensino aprendizagem, o interesse do aluno, sua ação e reflexão, sem excluir o esforço do mesmo. Os projetos aparecem então como designação de um conceito que procura unificar vários aspectos importantes relativos ao processo de aprendizagem: a ação, e de preferência a ação realizada com empenho pessoal, a intencionalidade desta ação, isto é, a existência de um objetivo, e sua inserção num contexto social.
Kilpatrick (1919) afirma que sua proposta de que os projetos ocupam um lugar central nas práticas escolares, tem a ver com a perspectiva de que basear a educação em projetos e identificara educação coma própria vida.
Muito embora esse método não tenha sido abarcado na sua totalidade, por uma série de motivos sociais, políticos e culturais, seus princípios de autonomia, pesquisa, ação e reflexão foram desenvolvidos na ação pedagógica, numa tentativa de resgatar o interesse do aprendiz e de melhorar sua vinculação afetiva com as situações de aprendizagem.
No Brasil, o “Método de Projetos” tornou-se conhecido a partir da divulgação da “Escola Nova”, que, se colocava contra os princípios e métodos da escola tradicional. As ideias de educadores como Kilpatrick, Decroly, Freinet, entre outros foram disseminadas no Brasil por Anísio Teixeira e Lourenço Filho. Atualmente reinterpretado, esse movimento tem fornecido subsídios para uma pedagogia dinâmica, centrada na criatividade e na atividade discente, numa perspectiva de construção do conhecimento pelos alunos, mais do que na transmissão de conhecimento pelo professor.
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