As Principais diferenças entre a linguagem e a escrita
Por: mabelu • 15/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 835 Palavras (4 Páginas) • 234 Visualizações
As principais diferenças entre a linguagem e a escrita
Linguagem | Escrita |
Linguagem: a linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré-estabelecido que nos permitam a realização da comunicação | Escrita: É tudo aquilo que se escreve. Caligrafia. |
Palavra sonora | Palavra gráfica |
Requer a presença dos interlocutores | É mais objetiva. |
Riqueza de recursos rítmicos e melódicos (o que inclui linguagens não-verbais, como a corporal).
| A escrita mantém um contato indireto entre escritor e leitor. Mais objetiva, necessita de grande atenção e obediência às normas gramaticais, assim caracteriza-se por frases completas, bem elaboradas e revisadas, explícitas, vocabulário distinto e variado, clareza no diálogo e uso de sinônimos. Devido a estes traços esta é uma linguagem conservadora aos padrões estabelecidos pelas regras gramaticais |
Frases curtas. | Informações |
Frases inacabadas. | Frases cumpridas |
Uso freqüente da omissão de palavras e de formas contraídas. | O contexto extralingüístico tem menos influência |
Possibilidade de adequar o discurso de acordo com as relações dos ouvintes. | Ausência de cacoetes lingüísticos e vulgarismos |
Afastamento das regras gramaticais. | Evita a improvisação |
A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do interlocutor. | Comunicação unilateral |
Palavras cuja fonética é alterada no momento da fala exemplos
Palavra na ESCRITA | Palavra na FALA |
Ouro | Oro |
Passear | Passiar |
Calda | Cauda |
Tomate | Tomati |
Leite | Leiti |
Madeira | Madera |
Teatro | Tiatro |
Sorvete | Sorveti |
Pneu | Pineu |
Quer | Qué |
Alface | Alfaci |
Caixa | Caxa |
Almoço | Almoçu |
Óleo | Oliu |
Queijo | Quejo |
Pedreiro | Pedrero |
Variação Linguística
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IBPEX, 2011. - PLT 493, traz a ideia da linguagem humana e sua variação linguística.
O autor nos mostra como a língua e a fala estão interligados e que isso se resulta na linguagem.
As variedades linguísticas no Brasil existem e que por muitas vezes é visto com preconceito, pois foi introduzido em nossa cultura de que formas cultas são as corretas, no entanto, isso é insensato pois a linguagem foi feita para se comunicar e assim fazem pessoas de todos os cantos do nosso país, que tem uma enorme variação linguística. Há também a variação fonética que pode-se observar em diferentes regiões do país, como exemplo o som do “s” da linguagem dos cariocas. A palavra coração que em alguns lugares a vogal “o” tem som aberto ou fechado.
A faixa etária, a classe social e sexo também determinam diferenças na linguagem. Um adolescente (o uso de gírias da época) , uma pessoa de classe social baixa (onde blusa é brusa) e uma mulher (pesquisas apontam fragilidade na linguagem).
O papel da escola é o de ensinar a forma padrão aos alunos, pois é de direito, entretanto esses ensinamentos devem ser com reflexões que os levem ao aprendizado. O educando tem o direito de se apropriar da leitura e a escrita para que se socialize e compreenda um todo.
Letramento e alfabetização: as muitas facetas
Em meados de 1980 que se dá simultaneamente a invenção do letramento no brasil, já nos países da Europa e da américa do norte, eles aderiram a forma básica da escrita. Muitos jovens pelo brasil graduados, não possuem o domínio da escrita e da leitura. Anteriormente o aluno fazia avaliações internas nas escolas, mas hoje existe avaliações externas, como SARESP, SIMAVE,SAEB, ENEM e o PISA.
A alfabetização no Brasil vem sendo desenvolvida no centro de alfabetização, leitura e escrita – CEALE, e na faculdade de educação da UFMG. Pesquisas e estudos foram divulgadas pela obra e formação atrativa de Emilia Ferreiro.
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