AtPS pedagogia
Por: Kellynha Lopes • 4/6/2016 • Trabalho acadêmico • 961 Palavras (4 Páginas) • 360 Visualizações
PLT Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
Resumo do Capitulo 3
No primeiro momento, a autora conta suas experiências com as habilidades da língua. Fala um pouco da escola, da faculdade, e do intercambio que fez para os Estados Unidos. E com o aprendizado do inglês, descobre que não sabia muito bem o português, e que, ao preparar suas aulas de inglês, aprendeu o português.
Cita a metodologia de Bagno ‘’ é preciso saber gramatica para falar e escrever bem’’? e da proposta do autor de inversão do mito para ‘’ é preciso saber falar, ler e escrever bem para estudar gramatica’’? E a partir dessa mitologia, ela conseguiu aprimorar suas habilidades, tanto no inglês, quanto no português. Surge então, o desejo de ensinar o português, com a mesma metodologia que ensinava a língua inglesa. Sem deixar de ensinar gramatica, mas sendo de forma mais contextualizada, significativa e reflexiva.
Com essa ideia em mente, vai buscar informações no PCN ( Parâmetro Curricular Nacional) para a língua portuguesa e vê que todos esses questões estavam lá. O PCN da língua portuguesa, fala sobre as quatro habilidades que é ouvir e falar, ler e escrever. E a autora descreve a teoria delas para compreendemos o processo de cada uma. Por isso, conta um pouco da experiência da criança com a língua que no primeiro momento é feito pela audição seguida da fala, que se inicia aos seis meses com a pronuncia das primeiras silabas. E desse momento em diante, a criança vai se desenvolvendo e aumentando seu vocabulário, até chegar a escola. Onde se depara com a língua padrão em forma oral e escrita.
A autora descreve um pouco do sistema auditivo e todo o percurso que as ondas sonoras faz até ser convertida em atividade neural. Todo esse processo é feito sem percebermos, e vai além da parte mecânica, acontece que, ouvir também envolve outros aspectos, como a formação da nossa personalidade, emoções, forma de se relacionar e se comunicar. Ouvir é uma ação mecânica, mas escutar vai além. Para escutar precisamos estar atentos ao que estamos ouvindo, escutar é uma ação afetiva, cultural e emocional da audição, que nos ajuda a aprender. Mas para isso não podemos nos distrair; precisamos aprendera escutar sem deixar que os ruídos do ambiente atrapalhem na nossa aprendizagem.
Em seguida a autora descreve as teorias da fala, sobre seu processo e a sua importância. Quando vamos falar, primeiro buscamos as palavras adequadas de acordo com as regras; depois, selecionamos a regra fonológica certa para pronunciar o que desejamos. Todas essas informações estão armazenadas em nosso cérebro, em uma parte que arquivamos o que aprendemos sobre a língua ou as línguas que falamos, segundo os psicolinguistas. Ela cita também, um modelo formulado por Levelt(1998, p.9) e mostra a forma que ele é apresentado. Resumindo, os teóricos afirmam que podemos aprender a escutar e aprender a falar corretamente; se aprendermos a controlar o ritmo, velocidade e entonação vocal. E por consequência também ler e escrever melhor.
A linguagem escrita foi criada pelo homem. E como sabemos, nem todos os homens consegue dominar essa habilidade; por falta da escolarização formal que deparamos após alguns anos do nascimento. A habilidade de ler e escrever não é aprendida de forma natural igual a de ouvir e falar, para ler e escrever existe metas a serem seguidas. Que são ineridas nas nossas vidas conforme as experiências que vamos ganhando durante os anos que passamos na escola.
Para realizarmos a leitura, passamos os olhos no que esta escrito, e vamos decodificando a cada palavra por meio de uma varredura. Com o tempo, e conforme nossa experiência vai aumentando, vamos armazenando palavras no cérebro, e a nossa leitura fica ainda mais precisa. Pesquisas explicam como acontece a decodificação da língua escrita; e a autora nos apresenta três modelos básicos de como esse processo acontece.
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