Atps de leitura e produção de textos
Por: Lina Pinheiro • 21/11/2015 • Trabalho acadêmico • 4.404 Palavras (18 Páginas) • 218 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Antonia Nagela O. Figueiredo– RA: 6949469961
Aumira Oliveira C. de Almeida – RA: 5312941892
Leidiane Soares Coelho- RA: 5322981083
Lina Maria de Sousa Pinheiro – RA: 5322985552
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Textos”,sob orientação do professor-tutor(a) Maria do Socorro da Silva de Jesus
VALPARAÍSO DE GOIÁS
2015
INTRODUÇÃO
Atualmente, a prática da leitura está se tornando cada vez mais rara entre os jovens, favorecendo uma grande dificuldade e um fraco desenvolvimento e desempenho na produção de textos. Infelizmente o que vemos é que na maioria das vezes na escola, a produção de textos está sendo feita mecanicamente, simplesmente para treinar a escrita. É claro que, as crianças e jovens precisam do comprometimento dos professores e do incentivo familiar para que percebam que a leitura é o alicerce da interação da palavra com o mundo; segundo as próprias palavras de Paulo Freire, quando nos lembra de que a leitura de mundo antecede a leitura da palavra, e que a leitura desta implica na continuidade da leitura daquele, isto é, da leitura de mundo.
Percebemos dessa forma, que, através da prática da leitura, o aluno torna-se capaz de conhecer novas palavras e aprender novas estruturas gramaticais, aperfeiçoando sua escrita. Objetivamos, portanto, neste trabalho, fazer uma reflexão teórica sobre a importância da leitura para a produção textual, enfatizando que o educador e o educando devem caminhar juntos, conscientizando-se que a prática da leitura favorecerá uma melhor produção da escrita. Concluímos, portanto, que é de grande importância cultivar o hábito da leitura.
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LEITURA, ESTRATÉGIAS E PRODUÇÃO DE SENTIDOS
Tratar de linguagem nunca foi uma tarefa fácil, pois pressupõe além dos aspectos lingüísticos, os aspectos cognitivos e sociais. São dimensões indissociáveis, e consideradas como base aos estudos lingüísticos. Travaglia (2002, p. 21-23) ressalta a existência de três possibilidades de concepções de linguagem, são elas: a) a linguagem como expressão do pensamento; b) a linguagem como instrumento de comunicação; c) a linguagem como processo de interação, através da qual ela exterioriza o pensamento e transmite informações, realiza ações, age e atua sobre o ouvinte/leitor, promovendo a interação comunicativa por meio da produção de sentidos entre os interlocutores em um contexto socio-histórico e ideológico.
Segundo o PLT (Ler e compreender – Os sentidos do texto), podemos ter uma concepção de leitura decorrente da concepção de sujeito, de língua e de sentido que se adota. Esperando do leitor que ele dê significado ao que lhe é proposto. Para tanto, construímos estratégias de leitura, à partir do autor, do título, do gênero textual, entre outros. Baseado na interação do leitor com o texto, produzimos sentido sobre aquilo que lemos, ou seja, através das relações com o outro, dos valores pré-estabelecidos, dos conhecimentos textuais e das vivências. Certo é que, à partir do que conhecemos, produzimos base para um bom entendimento da leitura; sendo que esse entendimento varia muito de pessoa para pessoa, pois cada um produz sentido baseado em seus conhecimentos e cada qual com sua concepção.
O professor como mediador e facilitador no processo ensino-aprendizagem deve promover algumas estratégias de leitura como por exemplo: ativar o conhecimento prévio do aluno; levá-lo a distinguir o essencial do que é pouco relevante; pode ainda instigá-lo a interagir com o texto, criando expectativas ou, ainda, fazendo previsões.Contudo, sabemos que uma boa leitura envolve muito mais do que respostas a determinadas perguntas. Ela exige uma consciência por parte do leitor, que leve em consideração também os aspectos históricos, sociais , culturais e ideológicos que fazem parte da linguagem do texto. Portanto, as estratégias de leitura podem ser aplicadas separadas ou simultaneamente em qualquer texto que se materializa em um dos gêneros textuais.
A leitura é uma atividade complexa que envolve o sujeito como um todo: seu cotidiano, seus interesses, suas intimidades, sua memória, e afeto. Este se relaciona não somente com os textos, mas com as diferentes materialidades que lhes servem de suporte: formas, texturas, cores, com as figuras que se engajam na produção dos impressos, como livros, revistas, e jornais. Portanto é relevante a importância deste acervo, rico de possibilidades, pode ser conhecido pela exploração direta, manual, corporal e visual, e ter suas diferentes possibilidades contrastadas, diferenciadas e compreendidas em suas características e particularidades e seus efeitos na produção dos sentidos.
A aula de Biblioteca de Classe, na qual a prioridade não é o desenvolvimento de competências , da fluência na leitura, do apuro da critica; antes, é um espaço/tempo curricular que admite a professor e alunos, diferentes caminhos pelos livros e pela leitura, potencializando a relação necessária do sujeito com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler. Ressaltamos, porém, que a leitura não é uma prática sempre igual para todos; embora seja ela reconhecida universalmente a ponto de a considerarmos um bem natural.
A leitura auxilia na aquisição de vocabulário, ampliação de estruturas frasais, e coloca o leitor frente a problemas ortográficos, semânticos e gramaticais. A Biblioteca Escolar deve oferecer momentos de encanto que seduzam crianças e adolescentes, levando-os à descoberta do prazer de ler; uma vez que, a força do hábito da leitura tornará nossos pequenos, críticos leitores, claro, com a mediação dos professores. Sabendo que a BC é um lugar que tem enorme potencial para superar a distância entre a biblioteca escolar e o ensino que se pratica no âmbito disciplinar e no espaço da aula.
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