Atps de leitura e produção de texto
Por: analiviakadya • 22/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.186 Palavras (5 Páginas) • 345 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS.
Ana Claudia Alves do Nascimento-3823682160
Celene de Castro Machado-3808607884
Claudinéia Alves do Nascimento-3823690538
Licleide Araujo Soares da Silva-3814664791
Mauricélia Cavalcante Silva-4311797133
Tatiane da Silva Pereira-4300070058
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Texto”, sob orientação do professor-tutor a distância Camila de Melo Andriotti.
Taguatinga
2012
Leitura e os sentidos do texto
Para que haja bons leitores é necessário que se conheça um pouco sobre a sua leitura e a forma como a encontramos nos textos. Como devem e podem ser escritos e quais as surpresas que a nova ortografia brasileira com sua mais recente forma nos traz.
Em sua concepção, a leitura pode ser entendida como processo de decifração da escrita, bem como também pode ser o processo de decifração que explora a cognição ou ainda pode ser vista com o processo de interpretação. Ler é interpretar com os próprios olhos a partir de uma perspectiva e da experiência pessoal.
Exercitamos a leitura a todo o momento, quando estamos assistindo à uma novela ou à um jornal, vendo um filme, com revista em quadrinhos em uma exposição de arte, ou simplesmente observando o mundo a nossa volta. E cada um encontra uma melhor forma de assimilar as informações que estão sendo transmitidas. Para isso é necessário que o leitor processe, critique, avalie a importância do que lê.
A busca pela inserção no mundo se faz a partir da confrontação de diferentes horizontes de significados. Interpretar um texto implica em reconhecer a intenção do autor, evidenciando a força do enunciado através dos recursos gráficos.
Como usuários de uma língua somos conhecedores e usuários de gênero textuais. Gêneros são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. São socialmente reconhecidos, pois se mantém sempre muito parecidos, com características comuns. Refere-se às diferentes formas de expressões textuais. Ou seja, são textos de qualquer natureza literárias ou não literários. São exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, bulas, cartas, e-mail, contos, novelas, contratos.
Podemos citar como exemplo o gênero textual ou discursivo presente na revista ISTO É. No título “Ganhe até 2000 pontos múltiplos.” O gênero Propaganda e a característica: marketing; no Título “voegol.com.br”o gênero: Site e a característica: Oferta; Título “Lombo recheado com Damascos”, o gênero: Receita e a Característica: Informativo; Título “Classificação e Jogos” Gênero: Futebol, Característica: Entretenimento; Título “ ‘Os Vingadores’ supera ‘Battleship’ nas bilheterias nos EUA”, Gênero: Filme, Característica: Entretenimento.
Essas características peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão textuais. Mas o que significa coesão e quais são os seus mecanismos?
Coesão significa ligada, é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interligados. De um fazer referencia ao outro. Do sentido de um depender da relação com o outro. E temos os seguintes Mecanismos: Repetição (é um dos principais elementos de coesão do texto jornalístico fatual que, por sua natureza, deve dispensar a releitura por parte do receptor. A repetição pode ser considerada a mais explicita ferramenta de coesão), elipse ( é a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto da matéria) substituição ( é o mecanismo pelo qual se usa uma palavra no lugar de outra palavra).
Temos ainda os tipos textuais que nos dão base para conhecer que tipo de historia iremos ouvir e como escrever de maneira correta aquilo que queremos contar. Comecemos com o Narrativo: narrar e contar um fato ou episódio; todo discurso em que algo é contado, possui os seguintes elementos:
Com Quem? = As pessoas envolvidas no episódio. São identificadas pelos substantivos próprios.
Onde? = lugar onde as ações foram realizadas, chamado espaço, que são representados pelos advérbios de lugar.
Quando? = É o tempo em que ocorrem as ações. São representados pelos advérbios de tempo.
Como? = O tempo é quem indica “como” o fato narrado aconteceu, por isso passa por uma introdução, desenvolvimento e conclusão.
Descritivo: descrever e caracterizar alguma coisa, alguém ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres de sua espécie. Os tipos verbais mais comuns são os verbos de ligação, pois esse tipo de verbo liga as características representadas pelos adjetivos aos seres caracterizados, representados pelos substantivos.
Dissertação: dissertar é refletir. Debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor; e isso só acontece quanto tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem argumentadas (argumentar = convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação. Na dissertação, as idéias devem ser colocadas de maneira clara e coerente e organizadas de maneira lógica.
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