Educação como Pratica de Liberdade
Por: Caroline Santana • 5/6/2016 • Artigo • 1.038 Palavras (5 Páginas) • 364 Visualizações
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA
Caroline Santana do Carmo
Camila Gabriel Salvador
Gislaine Chaves Lima
Isabella de Andrade Oliveira
Larissa Silva Capua
Educação como Prática da Liberdade
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Maio de 2016
SUMÁRIO
Introdução.......................................................................................................................1
A transição e a criação da identidade social...................................................2
- A inexperiência democrática
Considerações finais.........................................................................................5
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo de estudo compreender historicamente e sociologicamente os dois primeiros capítulos do livro Educação como Pratica da Liberdade de Paulo Freire, editora: Paz e Terra, edição: 27ª, ano: 2003; iremos apresentar a compreensão do grupo de acordo com os temas abordados em sala de aula.
Paulo Regis Neves Freire, nascido no ano de 1921 em Recife, formou-se em direito, porém não seguiu profissão, ingressando-se assim no magistério. Ao longo desse período Paulo Freire estudou os alunos e suas culturas, formando ao longo do tempo suas ideias pedagógicas e criando o método de alfabetização. É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros, devido a sua grande participação na educação.
Neste livro, podemos dialogar os capítulos estudados com a história e a sociologia, pois há uma relação entre o tempo histórico com a grande mudança sociológica, isso nos faz entender não só o passado, mas os problemas do presente, possibilitando assim uma mudança gradativa. Contudo os capítulos fazem uma apresentação da sociedade brasileira que esta em constante mudança, ou seja, uma sociedade em aberto, sem saber a certo para onde ir.
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A TRANSIÇÃO E A CRIAÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL
É importante ressaltar que a história e sociologia são fundamentais para o campo da pedagogia, pois, é necessário compreender o passado para entender o presente, isso faz com que criemos uma ideia critica e reflexiva sob a sociedade. Possibilitando também novos olhares de diferentes perspectivas.
Com o capitulo Transição da Sociedade Brasileira, refletimos sobre uma sociedade fechada que se transforma ao longo do tempo de acordo com o contexto histórico, criando assim, uma alienação e uma submissão de poder, em contra partida há aqueles que vão contra o sistema capazes de criar uma interação que requer uma adaptação, fazendo com que não haja apenas a existência do ser humano, mas também a experiência.
Existir ultrapassa viver porque é mais do que estar no mundo. É estar nele e com ele. (Freire, 2003, p. 40)
Já no capitulo Sociedade Fechada e Inexperiência democrática, podemos ver nitidamente a ausência da criação do comportamento participante. O Brasil cresceu sem experiência, foi fortemente marcado pela exploração econômica do trabalho escravo, causando assim, uma transição direta entre a sociedade indígena, porque não havia intenção alguma de ajuda à sociedade já existente no território.
A transição social desta época se deu pela falta de dialogo entre a população indígena e portuguesa, fazendo com que causasse uma grande dependência dos índios nos colonizadores, porque demonstravam poder sobre a sociedade.
A nossa colonização foi, sobretudo, uma empreitada comercial. Os nossos colonizadores não tiveram – e dificilmente poderiam ter tido – intenção de criar, na terra descoberta, uma civilização. Interessava-lhes a exploração comercial da terra. (Freire, 2003, p. 67)
Para Paulo Freire, consciência colonizada significa a alienação da população, sendo imobilizada por uma voz ativa no poder, onde os nobres mandam e o povo fica submisso, tendo que fazer do silencio uma rotina. Na maioria das vezes a culpa não é apenas de quem esta no poder, mas também da
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população por não se impor diante de cada acontecimento, com isso o desenvolvimento social acaba ficando ilimitado aos padrões impostos pela sociedade.
Uma consciência colonizada tem por características alienação, exploração, falta de liberdade expressão e de livre iniciativa, impedimento popular, nobreza como o centro do poder, desigualdade social, invasão cultural alienante e violenta e uma sociedade fechada, como por exemplo, os momentos históricos do Brasil enquanto colônia, onde tinha como base uma mentalidade feudal, e um regime monárquico. Podemos citar também o Golpe de 1964 que tem grande relação com a transição de sociedade Brasileira, onde a população era oprimida e forçada a se encaixar em padrões impostos pela sociedade burguesa ou poderiam sofrer diversas torturas por não terem se submetido ao governo e suas leis e regras.
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