GESTAO ESCOLAR

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NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA – OFERTA ESPECIAL

GESTÃO ESCOLAR E CURRÍCULO 

CERRO AZUL

2012

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA – OFERTA ESPECIAL

POLO – CERRO AZUL

TURMA - TARDE

GESTÃO ESCOLAR E CURRÍCULO 

CERRO AZUL

2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

GESTÃO ESCOLAR E CURRÍCULO...............................................................5

CONCLUSÃO....................................................................................................8

REFERÊNCIAS ................................................................................................9

ANEXOS............................................................................................................10

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa foi realizada com um Professor da rede estadual de ensino, ele atua no ensino fundamental II, tem formação superior e é pós-graduado, a entrevista foi realizada na própria escola ele estava em hora atividade e se mostrou muito interessado ao tema currículo.

A pesquisa é sobre currículo e quer saber qual o conhecimento do professor pelo assunto em questão, currículo.

GESTÃO ESCOLAR E CURRÍCULO

“ Uma coisa é por idéias arranjadas; outra é lidar com um país de gente, de carne e sangue, de mil e tantas misérias. De sorte que carece se escolher.”

Guimarães Rosa

Apartir dessa frase, podemos dizer que as pessoas dependem de sorte, pois estão desacreditadas do mundo, por isso que o currículo tem importância na educação, porque é apartir dele que se pode mudar e organizar melhor as maneiras de ensino aprendizagem e despertar nos alunos a vontade de ser alguém capaz de lutar por seus sonhos e ideais.

O  que significa currículo?

Para muitos professores esse é um termo confuso e impreciso. Alguns o relacionam aos programas escolares ou planos de ensino ( o que será trabalhado, o conteúdo a ser trabalhado em determinada série ou ano), outros associam a grade curricular ( números de aulas).

Segundo Veiga (2002):

“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7)

A organização do currículo e planejamento, deve procurar envolver as disciplinas e promover  uma maior interdisciplinaridade.

Com base no roteiro da entrevista com o professor, podemos perceber que o currículo já está pronto na escola, o que o professor faz é executa-lo de sua maneira, o currículo escolar está pré determinado, os projetos a serem planejados no ano letivo, os objetivos a serem alcançados, a parte que cabe ao professor, direção e equipe pedagógica é encontrar a melhor maneira de trabalhar esses planejamentos impostos.

O bairro que a escola está instalada sofre com vandalismo, e a escola faz o possível realizando trabalhos para melhorar a convivência da escola com a comunidade, esses problemas não estão previstos no currículo a escola é que faz um trabalho a parte, planejando, organizando e propondo aos professores sua colaboração para a melhoria da educação nesse bairro, tão desmotivado e sem perspectivas na área da educação.

A escola tem por maior objetivo a educação desses alunos para criar cidadãos críticos e preparados para um mundo, onde ter um diploma pode contar pontos, para que eles tenham sonhos de chegar a faculdade e sair de um mundinho que levantam as cinco da manhã para trabalhar em Curitiba e chegam às nove da noite, porque até hoje tem sido assim com seus pais e parentes, mas porque não tiveram a chance de estudar e eles tem, por isso a escola tem por maior objetivo, mostrar a esses alunos e comunidade a importância de estudar para ter um futuro melhor, porque não adianta esperar nos governantes do município que só pensam em arrecadar dinheiro pra si e a educação e o município em si esta em ultimo plano.

Essa abordagem surge de uma crítica direcionada especialmente à sociologia do currículo. Na Inglaterra, STENHOUSE(1991) foi um dos primeiros teóricos a defenderem um  modelo alternativo para entender o mudar da prática da educação. Currículo, afirmava, é o que determina o que se passa em aula entre professores e alunos, ele é consequentemente, instrumento potente para transformação do ensino na medida que é um guia fechado para o professor.

No entanto, para que o currículo seja instrumento transformador da ação e possa efetivamente influenciar a prática docente é preciso que se mude o processo de sua elaboração e implantação.

Para STENHOUSE, mudança de prática, desenvolvimento do currículo e aperfeiçoamento do professor são três aspectos inseparáveis. Esses aspectos estão na base da teoria do currículo proposta por ele, isto é, uma teoria concebida como uma analise da prática, como um instrumento de ajuda para os professores e profissionais da educação descobrirem o que ocorre na prática do currículo.

A política curricular permeia também na prática curricular pedagógica. As prescrições, as orientações legais e administrativas não apenas determinam os conhecimentos legítimos em detrimento de outros, como estabelecem orientações didáticos que servem efetivamente de orientadores dos professores no desenvolvimento do currículo. Dessa forma, a política curricular é responsável pela aplicação de recursos e investimentos a medida que incrementa a produção de materiais de orientação curricular(Propostas curriculares, folhetos, jornais etc.), conduz à formação continuada de professores e determina mecanismos de controle e avaliação. Por isso, é imprescindível para os professores conhecerem e compreenderem o processo de concretização curricular para terem uma visão clara dos condicionantes curriculares e a margem de autonomia e criatividade que possam exercer sobre o currículo.