Projeto de Combate à Violência Escolarr

 “EDUCAR PARA A CONVIVÊNCIA,

PREVENIR A VIOLÊNCIA”

APRESENTAÇÃO

        Diante do crescente índice de ocorrências disciplinares e violência verificado em nossas escolas nos últimos anos, a 12ª Coordenadoria Regional de Educação decidiu ampliar suas ações de combate e prevenção à agressividade que vem se instalando com propriedade em todos os elementos das relações escolares: alunos, professores, funcionários e pais.

        Para isto, propõe ações imediatas de aprimoramento e extensão da atuação das CIPAVES – Comissões Internas de Prevenção à Violência Escolar, bem como a capacitação de multiplicadores – no mínimo três (3) por escola e a ampla divulgação de materiais de apoio para serem utilizados pelos participantes do projeto.

1 JUSTIFICATIVA

        A escola é mais do que um local de ensino formal: é um espaço de convivência e formação cidadã, onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres. Nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, em especial, fase de preparação para a vida adulta, o estudante amadurece sua capacidade de reflexão crítica para diversas decisões da vida, indispensável para a tomada de decisões que a sociedade, futuramente, vai exigir.

Nesse contexto, o alto índice de violência no país é tema que atinge a todos e pede

providências urgentes. A escolha pela vida e pela paz social é uma dessas decisões importantes, pois impacta diretamente o ambiente do estudante: a sala de aula, a sua família e a comunidade. O respeito à vida humana é uma atitude essencial para o convívio em sociedade.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Amenizar manifestações de violência no contexto escolar por meio do resgate de valores e da construção da cultura de paz.

2.2 Objetivos específicos

- Para a equipe gestora: diagnosticar os focos e as causas de violência, criar espaços para discussão e reflexão sobre o tema e garantir que a instituição seja um local onde todos desejam estar.

- Para os professores: implementar estratégias pedagógicas para o trabalho com valores e a resolução de conflitos por meio do diálogo.

- Para os alunos: participar ativamente de momentos reflexivos e atividades que envolvem o resgate de valores e exercitar a tolerância, a solidariedade e a cooperação.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 Etapa I – Capacitação de Multiplicadores

        A 12ª Coordenadoria Regional de Educação promoverá um encontro de capacitação com presença obrigatória para diretores, coordenadores pedagógicos um por escola) e orientadores educacionais (um por escola).   Esses participantes receberão certificação de multiplicadores e estarão aptos a coordenar o projeto na escola.

3.2 Etapa II – Diagnóstico Escolar

        Os multiplicadores coordenarão o processo de diagnóstico em suas escolas, procurando realizar um mapeamento dos casos de indisciplina e violência. O levantamento deve levar em consideração a frequência e o tipo de situação, como agressões físicas ou verbais, ameaças, bullying, discriminações de todos os tipos e depredações. O resultado desse trabalho servirá para refletir sobre as estratégias a serem adotadas no projeto. Nesse momento deverão ser capacitados os mediadores locais (professores, funcionários e representantes de alunos e pais), que atuarão como peças-chave na terceira etapa do projeto.

3.3 Etapa III – Prática

        Os mediadores darão sequência às atividades do projeto:

3.3.1 Implantação e/ou fortalecimento da CIPAVE;

3.3.2 Criação coletiva de regras de convivência;

3.3.3 Aulas e encontros temáticos abordando temas como respeito, solidariedade, diversidade, inclusão, cooperação, diálogo, unidade, etc.;

3.3.4 Monitoramento dos casos de indisciplina;

3.3.5 Palestras e/ou seminários com especialistas no tema: direitos e deveres da criança e do adolescente, bullying e cyberbullying, violência moral;