Desenvolvimento cognitivo psicológica
Por: fernandalimapsi • 28/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.583 Palavras (7 Páginas) • 841 Visualizações
Desenvolvimento cognitivo – Piaget
Piaget iniciou com crianças quando trabalhou na escala Binet-simon.
Ele sugere que o pensamento de uma criança é diferente dos adultos, por isso, aboliu o a escala de inteligência.
Decidiu estudar epistologicamente a gênese do conhecimento, propondo sequencias universais de desenvolvimento cognitivo.
Ele considerava que desenvolvimento como adquirir uma nova visão de mundo para buscar equilíbrio para o que é pedido de uma pessoa na mesma idade.
Inteligência ( cognição) é a capacidade de adaptação psicológica ao meio cognitivo intencionalmente.
[pic 1]
A criança passa de um estágio para o outro devido a o esquema que ela usa
Esquemas: Padrão de pensamento e comportamento
O que garante a passagens é a qualidade do uso do esquema
Sensório motor (0 a 2 anos) - inteligência prática
Nesta fase é onde o bebê tem uma inteligência prática.
O estagio sensório motor foi subsidiado por subestádios.
[pic 2]
Imitação (12 a 18 meses): É uma maneira importante de aprender.
Imitação visível (12 a 18 meses): A criança imita aquilo que pode ver e reproduz de forma que esta vendo sua reprodução. Exemplo: A criança olha o pai mexendo os dedos; OLHA para os seus dedos e imita o pai.
Imitação Invisível (12 a 18 meses): A criança imita partes do corpo quais ela não pode ver. ( boca, língua).
Imitação diferida (por volta dos 18 meses): A criança consegue armazenar e reproduzir um comportamento observado após algum tempo. Ela evoca um símbolo armazenado e o reproduz.
Permanência do objeto: É o desenvolvimento do conhecimento sobre objeto e símbolos. A criança entende que o objeto tem sua própria existência, ou seja, ela compreende que as coisas do mundo não é dela, independem dela. Ela ordena a realidade física a partir do desenvolvimento da visão.
Compreensão de que um objeto ou pessoa continua existindo mesmo quando não se puder ver. Ela se desenvolve gradualmente durante o estágio sensório-motor.
Permanência do objeto | ||
Substádio | Idade média | Descrição |
3º Substádio | 4 a 8 meses | A criança procura um objeto, mas se não encontrar finge que ele não existe. |
4º Substádio | 8 a 12 meses | A criança procura um objeto no lugar onde ela viu e mesmo se esconder na frente dela, ela finge que não existe. |
5º Substádio | 12 a 18 meses | A criança procura um objeto no lugar onde viu pela ultima vez, mas não procurará em lugar onde não o viu escondido. |
6º Substádio | 18 a 24 meses | A permanência do objeto é plenamente estabelecida. A criança procura o objeto mesmo se não o ver sendo escondido. |
Pré-operatório (2 a 7 anos) –representação mental
Entendimento de objeto no espaço: Até os três anos não consegue compreender a relação entre figuras mapas (tempo espaço ). Após os 3 anos elas começam a usar mapas simples.
Transdução: Vincular 2 exemplos/eventos em relação casual ( a criança acha que o que aconteceu no meio foi por algo que ela fez).
Exemplo: Um mau pensamento me fez ficar doente
Indenidade e categorização: A criança consegue ordenar e prever o mundo depois que entende o que são identidades. Entender identidade é fundamental para o emergente do self.
A criança quando começa categorizar ela tem que começar a entender similaridades e diferenças.
Exemplo: Distinguir coisas vivas de inanimadas.
Entendimento de números
Entendimento de números | ||
Aos 3 anos (nomenclatura) | Aos 4 anos (Ordinalidade) | Aos 5 anos (cardinalidade) |
Conseguem recitar o nome dos números | Conhecem palavras para comparar quantidades | Começam a entender os 5 princípios da aritmética |
- | Maior que; menor que; mais que; menos que | Um para um; Ordem estável; irrelevância da ordem; Cardinalidade. |
Aspectos imaturos de pensamento pré-operatório
- Centração
- Egocentrismo
- Falta de conservação
Centração: Tendência em concentrar-se somente em uma única coisa e negligenciar outras. Incapacibilidade de descentrar ( a criança não consegue pensar em diversos aspectos ao mesmo tempo.
Egocentrismo: É a forma de centração – a criança centra-se de tal modo no seu ponto de vista que não consegue pensar no ponto de vista do outro.
- A criança acredita que o universo centraliza-se nela.
- Aquilo que ela pensa é real e tudo que ela pensa todo mundo sabe.
A partir desta visão egocêntrica a criança entra em um estado de confusão que resulta em um entendimento distorcido da realidade. ESSA VISÃO DISTORCIDA DA REALIDADE NÃO É COMPREENDIDA PELO ADULTO.
A criança é incapaz de pensar do ponto de vista do outro. Não consegue se colocar no lugar do outro.
Falta de conversação (manter): a criança não consegue conservar, ou seja, se o seu cachorro, até então, peludo, for podado, vai se tornar outro cachorro. A criança que conserva mantém, na memória,( tem representação mental, um padrão. Se ela não tem representação mental ela tem falta de conservação.
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