Diagnostico clinico e laboratorial
Por: Leticia Nunes • 28/11/2016 • Seminário • 2.242 Palavras (9 Páginas) • 411 Visualizações
Cultura de urina: não houve desenvolvimento bacteriano
Esse exame é usado para diagnosticar uma infecção urinária.
Parcial de urina: De acordo
Anticorpo IgG anti celulas parietais: 1,6 (inferior a 10U/mL)
diagnóstico de anemia perniciosa. Um teste positivo para anticorpos anti-células parietais na presença de anemia megaloblástica faz o provável diagnóstico de anemia perniciosa (93%). Estes anticorpos são encontrados em: diabetes mellitus, doença de Hashimoto, síndrome de Sjögren, anemia ferropriva, doença de Addison, miastenia gravis, e artrite reumatóide. Na população normal, os pacientes positivos variam de 2% (menos de 20 anos de idade) até 16% (maiores de 60 anos)
TRAb – anticorpo anti receptor do TSH: 1,09 (positivo superior a 1,75UI/l)
O TRAB é um anticorpo anti-receptor de TSH e a sua presença em
concentrações significativas no soro indica doença autoimune em atividade (doença de
Graves). É útil no diagnóstico de hipertireoidismo e na avaliação de recidiva da doença de Graves, uma vez que seus níveis diminuem com o uso de drogas antitireoidianas. Assim, ausência de TRAB após tratamento para hipertireoidismo, diminui a tendência de recidiva da doença. Estes anticorpos podem estar presentes também, em alguns casos de tireoidite de Hashimoto, tireoidite subaguda, tireoidite silenciosa, e
em récem-nascidos de mães portadoras de doenças de Graves, devido a
transferência feto-placentária destes anticorpos.
Paratormonio – molécula intacta: 40,9 (12,0 a 65,0 pg/ml)
Habitualmente, a avaliação do PTH é feita em conjunto com a dosagem de cálcio sérico (diagnóstico de hiperparatireoidismo primário), com paratormônio (PTH) elevado e cálcio sérico discretamente elevado. Porém, outras causas de hipercalcemias podem exibir PTH em níveis baixos.
Antígeno carhidratado 15-3: 14,1 (até 38,6U/ml)
Níveis de Antígeno Carbohidrato 15-3 (CA 15-3) elevados podem ser achados em mulheres que têm câncer de mama como também em pacientes que têm outros tipos de câncer ou doença benigna de mama ou fígado. Porque o CA 15-3 raramente está elevado em mulheres no início do câncer de mama, ele tem pouco uso como ferramenta de busca ou diagnóstico. Esse marcador pode ajudar os médicos a determinar a extensão da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Estradiol: 18,9 (pós menopausa- até 32,2pg/ml)
Os níveis de estradiol se alteram durante o ciclo menstrual da mulher. Começa a aumentar no meio da fase folicular (quando ocorre estímulo a alguns folículos ovarianos), atinge o pico no meio do ciclo, a partir do ponto em que começa a cair, atingindo um segundo pico na fase luteínica (fase em que o corpo lúteo, estrutura que fica no ovário após a liberação do óvulo, produz progesterona). Os níveis de estradiol na pós-menopausa oscilam entre 10 e 20 pg/ml, na maioria das mulheres este hipoestrogenismo dá origem a fogachos, secura vaginal e alterações psíquicas, de intensidade variável, os baixos níveis de estrogênio e progesterona também modificam a distribuição de gordura corporal, favorecendo maior deposição no abdômen.
Progesterona: 0,21 (menopausa até 0,60 ng/ml)
Os sítios específicos de síntese de progesterona incluem a córtex adrenal, o corpo lúteo, os testículos e a placenta. A produção adrenal e testicular é quase que imediatamente mudada para outras vias esteroidogênicas e uma pequena quantidade é liberada no sangue. A progesterona produzida pelo corpo lúteo e, durante a gravidez, pela placenta, atua em várias funções fisiológicas independentes relacionadas a sua capacidade em converter o endométrio uterino embebido em estrógeno a um endométrio secretório. A progesterona possui muitas outras ações na fisiologia reprodutiva feminina, incluindo a participação na regulação de retroalimentação das gonadotropinas pituitárias e estrógenos ovarianos, estimulação da maturação das glândulas mamárias durante lactação, manutenção do epitélio vaginal, relaxamento do músculo liso uterino durante embriogênese e estimulação da temperatura corporal basal.
Sulfato de dehidroepiandrosterona: interior a 15,0 ( 35 a 430 mcg/dl)
A deidroepiandrosterona (DHEA), por sua vez, representa o principal precursor dos androgênios A e T tendo sua produção nos ovários (20%), adrenal (50%) e derivada do sulfato de dehidroepiandrosterona (S-DHEA) sanguíneo (30%). No estágio da pós-menopausa, a DHEA, principal fonte dos androgênios, exibe queda de 60%, propiciando quadro de hipoandrogenismo, que pode redundar em comprometimento dos ossos, músculos, cérebro, glândula mamária, vagina, e do metabolismo dos lipídios, insulina e glicose. (FONSECA, 2010)
Vitamina B12: 440 (214 a 914 pg/ml)
A vitamina B12 é lipossolúvel e ajuda a manter o metabolismo do sistema nervoso e as células vermelhas do sangue saudáveis. Ela também reduz o risco de danos no DNA e previne pode ser boa para os músculos. Este nutriente ainda previne a anemia perniciosa, também conhecida como anemia megaloblástica. A vitamina B12 pode ser especialmente benéfica para idosos, pois estudos apontam que ela previne o encolhimento do cérebro.
(http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17735-vitamina-b12-e-essencial-para-formacao-das-hemacias-e-do-sistema-nervoso-central)
Ac. Anti tireoglobulina: negativo
A tireoglobulina é uma substância precursora dos hormônios da tireoide, que costuma ficar estocada dentro do tecido tireoidiano.
Os anticorpos anti-tireoglobulina podem desaparecer após anos de tratamento do hipotireoidismo.
Glicose: 89 (101 a 125 mg/dl)
O teste para medir a quantidade de glicose no sangue é rápido e o preferido dos médicos para diagnosticar tanto o diabetes do tipo 1 quanto a do tipo 2. O ideal é realizar o teste logo pela manhã para que o resultado seja mais confiável. Ainda assim, o diagnóstico desta doença pode ser feito através de um destes três testes, com a confirmação positiva em um segundo teste feito em outro dia.
(http://www.minhavida.com.br/saude/materias/1535-diagnostico-do-diabetes)
Ureia: 29 (19 a 49 mg/dl) e Creatinina: 0,85 (0,50 a 1,10 mg/dl)
Um parâmetro útil e simples na diferenciação de IRA renal de IRA pré-renal é a relação uréia/creatinina. Na IRA pré-renal ocorre aumento na reabsorção proximal de uréia, o que gera uma desproporção entre a elevação de uréia e creatinina no plasma (a relação uréia/creatinina normal de aproximadamente 20 pode atingir um valor acima de 40). No entanto, pode haver muitos interferentes nessa relação, pois a relação uréia/creatinina pode se elevar também em estados hipercatabólicos, como em infecções, após cirurgias, em pacientes em uso de corticóide (principalmente se em dose elevada) ou em sangramentos de trato digestivo.
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