RESENHA CRÍTICA DOCUMENTÁRIO: A LEI DA ÁGUA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS – CCEA

CAMPUS VII – GOVERNADOR ANTÔNIO MARIZ

DISCIPLINA: RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

PROFESSOR (A): EUNICE FERREIRA CARVALHO

RESENHA CRÍTICA
DOCUMENTÁRIO: A LEI DA ÁGUA

JANAYNA DE ASSIS ANTUNES

PATOS – PB

2018

RESENHA CRÍTICA

DOCUMENTÁRIO: A LEI DA ÁGUA

DIREÇÃO: ANDRÉ D’ELIA

Janayna de Assis Antunes, graduanda no oitavo período do curso de bacharelado em administração na Universidade Estadual da Paraíba. UEPB
([e-mail])

        No documentário “A lei da água”, dirigido por André D’Elia, foram entrevistados cerca de 37 ambientalistas e outros conhecedores do tema como Raul Silva Telles do Valle, advogado e ambientalista do Instituto Socioambiental; Antônio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); Blairo Maggi, senador e empresário; Ivan Valente, deputado; Mário Mantovani, diretor de mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica; Omar Bitar, geólogo; José Sarney Filho, advogado e político; Alceo Magnanini, engenheiro agrônomo e consultor ambiental.

        Este documentário brasileiro mostra através destas entrevistas e de forma bem didática a relação entre o Código Florestal, aprovado pelo Congresso em 2012, e a crise hídrica brasileira, problematizando o impacto que ocorreu e como isso reflete de forma na preservação dos recursos hídricos das florestas brasileiras. É possível identificar na fala dos entrevistados que o nível da qualidade, não só da água, mas também do solo, é danificado pela intervenção desse código. A colaboração de cientistas e parlamentares só demonstra o compromisso com a sociedade brasileira mostrando como esta lei ambiental afeta vida de cada um.

        É explicado no documentário como a legislação ambiental e a qualidade e quantidade de água disponibilizada para consumo está diretamente relacionada, através de um conjunto de normas que definem o que deve ou pode ser explorado ou não. Com a junção das opiniões dos diversos entrevistados, é possível observar que o tema central do documentário é reforçado, e a ideia de um equilíbrio entre preservação do meio ambiente, produção de alimentos e saúde dos recursos hídricos; pode ser identificada como uma relação altamente delicada.

        No meio do agronegócio atual pode-se afirmar que a preservação das florestas, água e solo são de extrema importância para a continuidade na produção de alimentos, vários agricultores e especialistas apresentam diversas formas bem sucedidas que poderiam ser utilizadas em casos degradação ambiental, relatando que a utilização de forma exacerbada desta prática, sem controle do espaço e do reflorestamento, impede a continuidade de cultivo e criação de animais naquele ambiente, desmatando cada vez mais nossas florestas e limitando os nossos recursos que poderiam ser autossustentáveis.