A CONDUTA E NEXO DE CAUSALIDADE PARA FILÓSOFOS
Por: Bárbara Gomes • 12/5/2020 • Trabalho acadêmico • 266 Palavras (2 Páginas) • 184 Visualizações
CONDUTA PARA ARISTÓTELES
Virtude é uma medida justa entre dois extremos, definida pela razão quando ao agir o homem pratica uma conduta refletida, ou seja, age refletidamente. O agir justo ou injusto é sempre caracterizado pela voluntariedade, que é a prática que depende do agente e é consciente, onde o agente não ignora a pessoa afetada, o objeto utilizado, e para qual fim.
NEXO DE CAUSALIDADE PARA DAVID HUME
Segundo Hume, o princípio da causalidade se constitui em razão de afirmarmos mais do que vemos, ou seja, ultrapassamos o vivido no imediato, tiramos do objeto (de um fato) uma conclusão que o ultrapassa. O mencionado princípio simplesmente define que do presente se conclui o futuro. A causalidade é arrastada pelo peso do costume, é ceder a uma tendência criada pelo hábito.
NEXO DE CAUSALIDADE PARA IMMANUEL KANT
Enquanto para Hume a causalidade é um hábito, para Kant a causalidade não está ligada a natureza. A causa e efeito só pode ser pensada porque a causalidade está no sujeito, e não no costume mundano. Se existe uma causa que gera determinado efeito sobre um evento, o sujeito desse evento só ligará um fato a outro por possuir a categoria de causalidade que o permite conhecer.
NEXO DE CAUSALIDADE PARA HANS KELSEN
Para Kelsen, a ciência normativa é regida pelo princípio da imputação (dever ser), ou seja, a consequência de determinados atos está prevista em Lei, não sendo um efeito instantâneo e natural. A imputação é produzida por um ato de vontade (do legislador), e não por fenômenos naturais como prevê o princípio da causalidade. Se certa conduta acontece, haverá norma prevendo sanção.
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