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DIREITOS HUMANOS: A MULHER E O FEMINISMO

Por:   •  31/5/2018  •  Seminário  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  424 Visualizações

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Primeiramente, gostaríamos de começar fazendo uma pequena definição entre feminismo e femismo.

O feminismo nada mais é que um movimento político que busca a igualdade de gênero e a garantia dos mesmos direitos entre os homens e as mulheres. É garantir que a mulher tenha sua participação na sociedade da mesma forma que os homens, ter o mesmo direito de ir e vi, casar e divorciar, votar, trabalhar em qualquer função sem discriminação, funções essas que no passado só eram atribuídas aos homens.

Mas como qualquer grupo ou causa social, vai existir extremos, e os extremos do feminismo é o femismo, e a misandria. O feminismo basicamente é o movimento que coloca o sexo feminino como superior ao masculino, e a misandria que é o ódio pelo sexo masculino, muitas vezes, caracterizado por agressões contra homens.

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Antiguidade – Na antiguidade Platão dizia que os homens que foram injustos e covardes durante a vida, seriam transformados em mulher quando reencarnassem. Já Aristóteles afirmava que a fêmea, é fêmea em virtude de certas falhas de qualidade.

Idade Média – Na idade média, as mulheres eram classificadas em três maneiras, sendo elas, prostitutas, bruxas ou santas. As prostitutas eram aquelas que usavam seu corpo para saciar os desejos e para ganhos, as mulheres bruxas eram aquelas que iam contra os dogmas da igreja, ou as que tinham acesso a ciência, arte e literatura, já as santas tinham que seguir os moldes da Virgem Maria, sendo dóceis, puras e devotas aos seus maridos. Nessa época, o religioso São Tomás de Aquino dizia “que ela era um ser acidental e falho e que seu destino é de viver sob tutela de um homem, por natureza é inferior, em força é dignidade”

Idade Moderna – Na idade moderna não foi muito diferente, renomados pensadores tiveram sua parcela de contribuição nas justificativas do sexo frágil. Ruço no século 18 disse que a mulher é um ser destinado ao casamento e a maternidade. Napoleão afirmava que “ a mulher é nossa propriedade e nós não somos propriedade dela.” Kant considerava a mulher pouco dotada intelectualmente, caprichosa, indiscreta e moralmente fraca. Entre outros pensadores com concepções machistas e preconceituosos, incentivando toda a sociedade.

Exemplos não faltam na história de preconceitos contra o gênero feminino.

Tantos preconceitos, proibições e violência contra a mulher, possibilitaram nelas uma sede por justiça e igualdade, originando os movimentos de lutas feministas.

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Agora vamos apresentar algumas das principais conquistas das mulheres brasileiras ao longo do tempo, mulheres estas, que lutavam e lutam por seus direitos civis e igualdade perante os homens.

1827-Essa lei permitia que freqüentassem as escolas elementares, antes dessa lei as mulheres eram proibidas de freqüentar as instituições escolares.

1917 - Liderado pela professora Deolinda Daltro fundadora do Partido Republicano Feminino. As mulheres foram as ruas a pedido deste direito.

1932- Promulgado por Getúlio Vargas, a garantia finalmente de voto as mulheres brasileiras.

1980 - Para a recomendação de criação de centros de auto defesa, para cobrir a violência domestica contra a mulher, e neste mesmo ano as feministas embarcam na luta contra a violência.

1985- Com intuito de  prever crimes contra a mulher, surge delegacia em grandes parte dos estados brasileiros. E o CNDM (Conselho Nacional dos Direitos da Mulher) surge com o objetivo de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e sociais.

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