Resenha “Interculturalidad, Estado y Sociedad”
Por: camileboldo • 30/8/2019 • Resenha • 353 Palavras (2 Páginas) • 302 Visualizações
Universidade Federal da Grande Dourados
Faculdade de Direito e Relações Internacionais – FADIR
Disciplina: Introdução ao Estudo da Antropologia
Professora: Liana Amin Lima da Silva
Acadêmica: Camile Boldo
Dourados, 12 de junho de 2019.
Resenha “Interculturalidad, Estado y Sociedad”
- Catherine E. Walsh -
Em meados da década de 90, surgia um foco sobre a diversidade étnica cultural na América Latina para enfrentar todos os tipos de discriminação, exclusão e racismo disseminando uma consciência de cidadã. Multiculturalismo se refere a esse desenvolvimento entre a troca de culturas como um progresso à igualdade rompendo com a história hegemônica de uma cultura dominante.
Este projeto busca a reconstrução de sociedades, para reparar e restaurar sistemas educacionais, sociais, políticos e sistemas de direitos no campo legal com o objetivo de ativar os valores e a prática do respeito e da igualdade, em reconhecimento às diversidades culturais latentes e à convivência social. "A interculturalidade deve ser pensada menos como um substantivo e mais como um verbo de ação" afirma Catherine Walsh.
A interculturalidade não pode ser reduzida a uma simples combinação de características ou práticas culturais, mas sim processos dinâmicos e de dupla ou múltipla direção, cheios de criação e tensão e sempre em construção, sem perder a identidade cultural de cada assunto processando a relação diferenças entre iguais.
Nesse sentido, estabelece-se que a interculturalidade deve ser pensada como um projeto de vida e de sociedades voltadas para uma transformação diferente. Nos países como Equador e Bolívia, surge a necessidade de uma atenção diferente a partir da plurinacionalidade e interculturalidade, repensando os movimentos sociais e políticos. Nesse contexto, a plurinacionalidade surge como uma reivindicação e reconhecimento das nacionalidades indígenas que antecedem o Estado.
Em suma, o multiculturalismo procura uma maneira de interagir, sem perder a identidade cultural dos sujeitos, por isso, dentro do contexto de Catherine Walsh, é "entendido como uma política, social, epistêmica e projeto ético que visa a transformação estrutural e sociohistórico.
Por finalizar, a palavra “comunicar” vem do latim "colocar em comum", pois a comunicação facilita que as organizações existam e que sejam projetadas para outras organizações e para a população em geral. Portanto, é necessário otimizar essa dinâmica, desenvolvendo ações relevantes para obter os resultados desejados.
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