O PROGRAMA BOLSA FAMILIA E A PRATICA ASSISTENCIALISTA DO ESTADO
Por: SOLISVALDO • 24/9/2015 • Dissertação • 375 Palavras (2 Páginas) • 226 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
2015
ALUNO (A): Solisvaldo Vieira da Silva
TURMA: B
TUTOR (A): Evandro Diego Alves Pinheiro
DISCIPLINA: O Estado e os Problemas Contemporâneos
O Programa Bolsa Família e a Prática Assistencialista do Estado
A crítica à ação governamental alicerça-se no fato do programa tratar-se de uma ajuda pontual e focalizada, incapaz de transformar a realidade social das camadas mais pobres uma vez que, atende apenas às necessidades individuais. Os críticos asseveram que, por ser uma política de governo e não de Estado, pode ser cancelada a qualquer momento, desde que não seja mais visto como prioridade governamental e, de modo contundente, asseguram que a prática estatal conserva a situação de carência das camadas oprimidas por finalidade político-econômica visto que, o “beneficiamento” é um ótimo meio de construção de uma falsa imagem positiva do gestor público com vistas a amealhar votos, principalmente junto aos mais desinformados, perpetuando-se no poder e reforçando o caráter assistencialista do programa.
Em que pesem as críticas, devemos analisar o seguinte: os dados estatísticos demonstram o sucesso gerado pela execução do programa, convalidado pela saída de um quantitativo expressivo de indivíduos da indigência. A comunicabilidade que o mesmo estabelece por meio de suas condicionantes – ainda que precárias – com outras áreas sociais como a saúde e a educação, representam um conjunto de evidências robustas do êxito da ação concretizados, por exemplo, pelo decréscimo na taxa de mortalidade infantil e pela elevação do desempenho escolar dos alunos, os quais possibilitaram a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros.
Claro que o programa traz em si a tônica político-assistencialista própria do Estado Herdado. Óbvio também que o Bolsa Família por si só está longe de assegurar o status de cidadania aos seus nacionais; o país ainda necessita de mudanças estruturais significativas no eixo social, mas nada disso retira a magnitude e o brilhantismo de um programa que ventilou esperança àquela parcela da população até então desprovida do aparato do Estado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SANTOS, Maria Paula Gomes dos. O Estado e os problemas contemporâneos. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.
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