Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Por: Carol Vassão • 30/11/2016 • Trabalho acadêmico • 857 Palavras (4 Páginas) • 355 Visualizações
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Avaliação História Contemporânea
CAROLINE VASSÃO DA VEIGA
Trabalho da disciplina História Contemporânea, como modelo de avaliação da Universidade Tuiuti do Paraná, na cidade de Curitiba, Paraná.
Tutor: Prof. Luíz Carlos Sereza
CURITIBA, PR
2016
- Como marco da queda do antigo regime substituindo o Estado absolutista por um novo, conhecido tal processo por Estado Liberal. O impotente controle das 13 colônias pelos ingleses envolvidos em guerras europeias, corroborou para o enfraquecimento do Pacto Colonial com a Coroa Inglesa. Juntamente com a Revolução Industrial e Revolução Francesa manifesta-se um mundo novo fragmentando o antigo regime.
A significância história atribuída ao documento da declaração dos representantes dos Estados Unidos da América reunidos em Congresso Geral, aponta por David Armitage como reinvindicação de soberania. Rompendo os laços de lealdade dos representantes das 13 colônias que até então mantinham com a Coroa Britânica. A Declaração de Independência, consagrada por seu estilo literário em Thomas Jefferson, une um ideário fascinante por um meio de escrita sucinto, sob o intuito de divulgar aos norte-americanos e ao mundo, redigindo este documento para o reconhecimento e a autonomia destes perante a Inglaterra. Refinando esta relação com a Metrópole resumidas em guerra. Contribuindo para o incentivo de movimentos de independência e na pauta dos direitos civis e humanos, retomada mais tarde por Abraham Lincoln contemplada nos Estados Unidos na luta das causas sociais.
A declaração redigida aprovada pelo Congresso Continental na Filadélfia em 4 de Julho de 1776, determinando as 13 colônias como estados livres e independentes, concretizando a separação definitiva a relação a Grã Bretanha.
Refletindo no mundo todo, Declaração de Independência dos Estados Unidos repercutiu na França, na Assembleia Constituinte que aprovaria a legislação abolindo o sistema feudal e a estruturação sensorial, originando a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão inspirada na Revolução Americana convergindo um novo prisma político social para a França defendendo o direito de todos, sintetizados nos ideais da Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, com a garantia de propriedade e igualdade jurídica.
Incorporado nas simbologias que se estruturaram durante o período da Revolução Francesa como citado por Paul Valery, ”Um pintor não deveria pintar o que vê mas o que será visto”, um momento de suma importância é representado dentro do classicismo, questionando outros estilos como o barroco e o rococó, era necessário um instrumento que fosse racional de acordo com a necessidade social. Para além do neoclássico uma das obras que repercutirão como símbolo desse momentos histórico A Morte de Marat por Jacques-Louis David, em um contexto pontual após o assassinato de Marat, a representação tanto nas cores quanto nos elementos presentes na pintura vai direto ao enfoque, servindo as formas como ideal de racionalidade, contendo a pintura de um revolucionário (chefe político) transformado em mártir, do acontecimento emblemático da Revolução Francesa que caminhava por conflitos internos os quais amenizaram-se com a ascensão de Napoleão Bonaparte; evidenciando o caráter propagandistas nas obras posteriores de David.
David representava em A Morte de Marat um líder político da revolução impetuoso e que sofria de uma doença de pele ilustrado com a remota analogia a “Pietà” de Miguel Angelo, evidenciando-o com a imagem de Cristo, o homem do povo, que foi brutalmente assassinado enquanto “trabalhava para auxiliar o povo”. Buscando retratar com veemência toda a simbologia contida na obra que caminhava em conjunto com a população em um período de assimilação de novos hábitos e leis sob um prisma antigo do velho regime. - A massificação comportamental que se instala com o alvorecer da modernidade evidenciada por Dostoeski, Engles e no presente caso por Poe. Como citado por Paul Valery “O habitante dos grandes centros urbanos incorre novamente no estado de selvageria, isto é, de isolamento. A sensação de dependência em relação aos outros, outrora permanentemente estimulada pela necessidade embota-se pouco a pouco no curso sem atritos do mecanismo social” Poe em seu conto O Homem na Multidão acompanha o narrador que observa a massa de transeuntes que agora forma a nova sociedade das grandes cidades e estruturam-se no progresso capitalista, com a industrialização e com um grande contingente de pessoas que invadem as grandes metrópoles.
O narrados pode classifica-los em grupos (um novo fenômeno da modernidade) por entre fidalgos, jogadores, militares. Contudo a formação dessa multidão é tomada pelo nivelamento da impessoalidade, retratada no velho flâuner que transita pela multidão de semblantes que anulam uns aos outros como Heidegger caracteriza de medianidade. A manipulação dos ditames da sociedade de contingentes transitórios e seu comportamento social, é mostrado por Poe em uma leitura de uma multidão metropolitana que tem algo de bárbaro e desperta fascínio.
A nova formação da impessoalidade que anula um indivíduo na grande massa de transeuntes, reverbera na realidade das grandes cidades que convivem entre o selvageníssimo e a disciplina. Enquanto o velho flâuner pitoresco é seguido pelo narrador do conto, vivemos no momento a ilustração destas metrópoles, as quais emaranhadas pelo caos da modernidade são ainda assim extremamente organizadas e inauguram a mais contemporânea das nossas realidades, a solidão que envolve o homem mesmo quando rodeado por uma multidão, O Homem na Multidão se sente só a importância do outro é reduzida a uma pedra a qual se deve desviar, uma concepção que causa fascínio e horror.
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