A SURDEZ NAS PERSPECTIVAS MÉDICA, EDUCACIONAL E CULTURAL
Por: marimnovello • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.607 Palavras (7 Páginas) • 312 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 1]
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Lingua Brasileira de Sinais
Nome: Alcileide de Oliveira Lima RA: 7703636938
Nome: Aucimara de Oliveira L. Silva RA: 7700634672
Nome: Cristiane Cardoso Barbosa RA: 7700617743
Nome: Leonilde de Jesus Cardoso RA: 7700617551
Nome: Mariana Martins Novello RA: 7930679151
Atividade Prática Supervisionada (ATPS)
entregue como requisito para conclusão
da disciplina “Lingua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-
tutor a distância Profa. Ma. Kate M. Oliveira Kumada
Campinas
2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................03
II.A SURDEZ NAS PERSPECTIVAS MÉDICA, EDUCACIONAL E
CULTURAL..........................................................................................................................04
III.ATIVIDADES PARA O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO..................................05
IV.MATERIAIS UTILIZADOS NA ATIVIDADE..........................................................06
V. PROCESSO DE INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES..........................................................................................................................07
VI.CONCLUSÃO................................................................................................................08
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................09
I. INTRODUÇÃO
A escola é um reflexo da sociedade, devido à pluralidade dos grupos sociais que nela se encontram. E ali é onde se encontra também a maior parte dos processos discriminatórios.
No caso do surdo, por não ter a oralidade, ele se encontra excluído do processo educativo. A escola deve estar preparada para o receber e a inclusão mostra a sociedade o direito dos surdos em exercer sua cidadania.
A LIBRA tem sua própria gramática e deve ser ensinada da mesma forma que as outras, a diferença é o meio de comunicação que será a visão ao invés da audição.
Aqui apresentaremos a realidade dos fatos e buscaremos soluções referentes a educação e qualidade de ensino para surdos. Buscando uma escola mais preparada para a Inclusão.
II. . A SURDEZ NAS PERSPECTIVAS MÉDICA, EDUCACIONAL E CULTURAL.
Surdez é a privação parcial ou total do sentido de ouvir. Como a audição é um dos principais canais de informação do homem, deve-se contemplá-la como fator de grande importância para a qualidade de vida da população. Na infância, afeta o desenvolvimento intelectual da criança, por estar relacionada à função da memória, fala pensamento e raciocínio. No adulto, leva ao isolamento e a vulnerabilidade a eventos externos.
Classifica-se a surdez em duas categorias: surdez patológica, que é adquirida em idade adulta e a surdez como traço fisiológico. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), há mais de 120 milhões de pessoas no mundo com perda auditiva, sendo que 8,7 milhões têm idade variando de 0 a 19 anos, mostrando que crianças nascem surdas ou têm perda auditiva quando muito jovens. Os fatores genéticos são considerados a causa de 60% da surdez congênita.
O surdo é bilíngue bicultural, pois convive diariamente com duas línguas e culturas: língua materna de sinais (cultura surda), e língua oral (cultura ouvinte). A chave para a boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, sendo, pois, rude desviar o olhar ou interromper o contato visual.
Dentro do contexto cultural do surdo, é garantido por lei o ensino de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) em paralelo ao português escrito, de acordo com a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dessa forma pretende-se não afastar o surdo do convívio com as demais pessoas ouvintes, como acontecia mais frequentemente ao longo da história.
III. ATIVIDADES DIRECIONADAS PARA O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO.
- Exposição de imagens de um determinado tema
- Desenho
- Pintura
- Colagem de figuras
- Imitação de gestos
Desenvolveremos essas atividades com a faixa etária de cinco á seis anos, vamos trabalhar a classificação dos animais domésticos como: cachorro e gato e selvagens como: leão e touro. A aula terá a duração de tempo aproximado de 50 minutos.
Iremos fazer a exposição de imagens de animais selvagens e domésticos para que os alunos reconheçam cada animal em sua classificação. Os alunos deverão fazer esse reconhecimento através de desenhos, pintura, colagem de figuras dos animais e a imitação do gesto do animal escolhido.
A avaliação deverá ser efetuada em todos os momentos da aula levando a criança a identificar sua função diante das atividades, como também o nível de entendimento e a realização dos movimentos.
Com estas atividades os alunos aprenderão a imitar e classificar cada animal como domésticos ou selvagem.
A inclusão dos alunos deficientes auditivos na sala de aula requer total empenho do professor, seja ele surdo ou não, pois a sociedade necessita de propostas que facilitem a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e ouvintes.
IV. MATERIAIS UTILIZADOS NA ATIVIDADE.
Recursos das atividades planejadas
- Recortes de revistas e jornais
- Cola e tesoura
- Tinta guache e pincel
- Folhas de papel Sulfite
- Folhas de cartolina
- Pranchas (com o tema animais)
A comunicação alternativa é muito importante, pois é um processo que necessita da participação do aluno, da escola, dos pais e dos professores. Todos podem ser parceiros para a comunicação. Dessa forma, os recursos a serem utilizados necessitam da cooperação de todos envolvidos nesse processo.
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