ATPS de Educação Especial
Por: BFaquim • 12/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.628 Palavras (11 Páginas) • 317 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
6º SEMESTRE
NOME: BRUNA FAQUIM DE CARVALHO RA: 5567147851
NOME: FRANCINE CARLA F. E. DE FATIMA RA: 1299199731
NOME: ROSANGELA P. DA SILVA AGUILAR RA: 5567140755
ATPS - EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFESSOR EAD: PROFª. MA. CLEUDIMARA SANCHES SARTORI SILVA
TUTORA A DISTÂNCIA: PROFª. MARIA CLAUDIA TIVERON LEME DA COSTA
SERTÃOZINHO-SP
2015
INTRODUÇÃO
No objetivo de compreender melhor a Educação Especial e para atingirmos este objetivo procuramos aprender o envolvimento das teorias educacionais discutidas em sala de aula, com o propósito de refletir acerca desta temática. Por isso buscamos abordagens sobre a função do pedagogo em outros ambientes que não são comumente encontrados e procuramos conceituar o que essa educação difere e com o propósito de compreender e fazer reflexões sobre a formação do pedagogo, na Educação Especial e quais são os melhores meios para a inclusão.
O papel do professor torna-se imprescindível a fim de estabelecer seus objetivos, realizar intervenções, fazer com que os alunos construam relações e certificando-se que o mesmo é um processo pessoal pelo qual cada pessoa tem sua maneira de raciocinar e tirar conclusões, fazendo com que o aluno desenvolva seu lado crítico.
‘’Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo, ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.’’
[BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995 (col. Primeiros Passos), p. 7-8]
ETAPA 1: CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
O estabelecimento de padrões é o combustível da exclusão social. Os que não têm as características físicas ou abstratas exigidas pelos padrões são excluídos informal e formalmente na sociedade. Por trás de cada promulgação de padrão está o interesse de uma indústria que objetiva vender os produtos capazes de fazer os excluídos de tal padrão incluir-se nele. O padrão nórdico de beleza força a aquisição de produtos que transformam cabelos crespos em cabelos lisos, lentes oculares que substituem os olhos escuros pelo azul ou o verde e em casos extremos, quem sabe uma despigmentação da pele.
A mídia patrocinada pelos interesses da indústria da perfeição corporal idolatra o corpo perfeito, e o corpo perfeito é o corpo desprovido de gordura e repleto de músculos. Na busca desenfreada pela elevação da massa muscular os fabricantes de suplemento ganham muito dinheiro.
Citei alguns exemplos de padrões produtores de exclusão social que exclui informalmente. Porque informalmente? Porque não há uma proibição ou restrição para um obeso que queira freqüentar uma academia e nem para adquirir produtos que prometem incluí-lo no padrão do corpo perfeito. Mas no fundo, o obeso sabe que está excluído do padrão e que os mais próximos do padrão ou os considerados inclusos no padrão o enxergam com diferença.
No campo pedagógico enxergo uma exclusão formal. Porque formal? Porque a educação é um direito de todos e obrigação do Estado, e o mesmo deixa inúmeras falhas no dever de fornecer um tratamento igualitário para todos no ambiente escolar, daí nasce a formalização da exclusão escolar. Por causa dos padrões, enxerga-se como anormal o que apenas é diferente, e não trabalham na construção de um ambiente onde prevaleça uma sociedade escolar diferentemente igual.
No meu ponto de vista, inclusão é a abolição de padrões, não enxergar o diferente como anormal e construir uma sociedade escolar diferentemente igual. É óbvio que existem casos específicos que exigem soluções específicas, onde alguns necessitam de ambientes adaptados ás suas condições limitadas, mas não se pode generalizar e incluir todos os considerados diferentes nos casos específicos.
Em síntese, a escola inclusiva é aquela que concede oportunidades iguais ao coletivo diferente.
- O que é inclusão?
Inclusão tem sido um tema cada vez mais atual e ouvido, porém muitas vezes ainda definido de maneira totalmente clara, pois busca a participação e acolhimento efetivo de pessoas com necessidades especiais, junto a seus familiares, contemplando os direitos e lugar na sociedade. A palavra “inclusão” busca a qualidade para todas as pessoas, seja elas com os sem necessidades especiais, garantindo a cada um o seu espaço.
- Características de uma escola inclusiva
É necessário se pensar em qual é o papel da escola e do professor diante dessa situação, mas também saber diferenciar os termos “integração” e “inclusão”, pois no primeiro momento depende do aluno, ele deve ser aquele que se adapta ao ambiente e às condições, buscando por conta alternativas para isso, ao contrário da inclusão, em que o ao redor deve se modificar e estar preparado para receber esse aluno.
Essa vem sendo uma luta ao longo dos anos, pois garantir o acesso e a permanência dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, para alguns municípios não tem sido tarefa fácil, pois nem todos oferecem a estrutura e o apoio necessário, pois ainda falta um prepara para os profissionais que recebem tais alunos nas escolas.
ETAPA 2: REFLEXÃO SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS.
Ao analisarmos a charge pudemos perceber que, mesmo sendo usada a expressão “seleção justa”, não é isso que fica evidenciado. A pessoa que propõe o exame não leva em consideração a diversidade dos animais ali presentes, e coloca como prova que todos devam subir na árvore para conseguir alcançar o objetivo, que no caso, seria passar no teste. Nessa situação, o único que conseguiria seria o macaco, pois apresenta as habilidades necessárias para a tarefa.
Agora o elefante, com todo o seu peso, o peixe, que desenvolve suas habilidades embaixo d’água, o animal que se rasteja, o pingüim, etc., ficariam excluídos da tarefa, não porque não são capazes, mas porque não apresentam condições para desenvolver o objetivo proposto. Para uma verdadeira e efetiva “seleção justa”, devem ser consideradas as condições de cada animal, para que cada teste seja feito de maneira a contemplar a diversidade.
No curta “as cores das flores”, observamos o direito incondicional à educação, onde toda criança, independentemente se possui necessidades especiais ou não. Toda criança deve ser respeitada, pelo seu jeito, suas limitações, suas habilidades, bagagem emocional e conhecimento prévio, visando sempre o jeito de ensinar e o tempo único de aprendizado, que acontece na diversidade de cada um. Devemos enxergar a educação inclusiva como única saída para a efetiva participação das crianças com deficiência, garantindo que a Constituição de fato valha a todos, sem exceção (não só no aspecto educacional, mas também no aspecto social).
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