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Políticas Públicas/Novo Ensino Médio

Por:   •  7/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

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Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

Aluno: Paulo Cesar Martins Ourives

RA: ed0151815142ap

Disciplina: Políticas Públicas

Polo Apucarana - UAB

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Edição do dia 25/09/2017

25/09/2017 14h28 - Atualizado em 25/09/2017 14h40

Já em 2018 Ensino médio terá mudanças implementadas

Em setembro do ano passado, governo lançou a proposta de um novo ensino médio, com mudanças que provocaram polêmica.

Letícia de OliveiraBrasília, DF

Políticas Públicas pretendem transformar o ensino médio.

Uma das políticas se refera ao Ensino Médio inovador, que tem por objetivo incentivar as redes estaduais de ensino e diversificar os currículos escolares.

A meta é ter carga horária de, no mínimo, mil horas, em até cinco anos. O novo Ensino Médio prevê um currículo comum para todo o país, equivalente a 60% do curso. O restante será escolhido pelo aluno, de acordo com a carreira que quiser seguir e com as opções que a escola oferecer. 

Segundo a MP o aluno poderá escolher entre as disciplinas onde quer concentrar os seus estudos ou realizar cursos técnicos. Todavia, este direito de escolha só poderá ser concretizado se todas as escolas públicas oferecerem todas as opções de áreas do conhecimento o que demandará mais salas de aulas, mais materiais, mais profissionais. Mas, antes da aprovação desta reforma o governo aprova a PEC (Projeto de Emenda Constitucional 55/241) que congela os gastos do governo federal por vinte anos afetando inclusive a educação e saúde.

Dessa forma, aumentar a carga horária do ensino médio e oferecer diversas áreas do conhecimento para os alunos com o orçamento da educação congelado por vinte anos é bem provável que nem todas as escolas irão ofertar todas as áreas de conhecimento, assim não haverá essa educação mais democrática que o governo está prometendo.

Outro ponto preocupante é que ele permite o início da privatização da educação pública, já que parte do ensino poderá ser realizado pelas instituições privadas de ensino a distância.

Percebe-se então que, face à recente reforma do Ensino Médio brasileiro, o que deverá ocorrer é o aprofundamento das desigualdades sociais e educacionais já existentes no País, prejudicando ainda mais o jovem de menor nível socioeconômico, baixo desempenho acadêmico, pouco capital cultural, com defasagem idade série e/ou ainda aquele que precisa trabalhar ou tem a perspectiva de ingressar no mercado antes de finalizar a Educação Básica.

Porém, a proposta de uma opção de ensino profissionalizante que pode ser escolhida pelo aluno para cursar é um avanço, já que possibilita que o estudante saia do segundo grau com boas oportunidades de trabalho e uma formação específica de qualidade. Segundo a medida provisória, as áreas de concentração que poderão ser escolhidas pelos alunos, além das disciplinas básicas, são linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

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